quinta-feira, 25 de abril de 2024

crianças do projeto



uma desconhecida 

e uma conhecida 

plantinhas do jardim Donícia.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

querida | as the best of de Bruna

 



por mais estranho que às vezes o conteúdo de algumas letras pareçam na individualidade, elas são uma partinha, no conjunto dos hinários, de uma cerimonia. uns eu amo, outros mal posso esperar o início do próximo. 

mas, ouvir esses cantos, que são rezas, rezar com com o coração essência, e mantendo a firmeza no rezo e no significado enquanto os seus sentidos estão alterados e você por si só, facilmente desceria no poço sem fundo de suas proprias dores e ficaria lá se contorcendo, é o que há, como exercício. especialmente pra quem sofre com dores como a minha, intoxicantes e paralizantes na vida real.

todo processo É de firmar no rezo e num canto 'divino' para elevar, e conduzir a força para a cura, uma melhor vibração, naquele conjunto de vozes, em corrente.

mas e quando você não entende nada? quando você é estrangeiro na sonoridade?

aí vale outro texto.




pro dia que eu resolver passar a limpo =)


_______


tem um primeiro querido, o primeiro que levei como boa lembrança, tanto como musiquinha, quanto momento significativo de cerimônia.

vou ver se eu acho.





domingo, 21 de abril de 2024

la la la



atravessada 

devagar

iludindo minhas dores

cuidando da fia

em looping 


como você faz pra se desvencilhar de pensamentos invasivos fixações invenções e energia escoando pelo ralo?

difícil né, por isso que estou aqui, derrapando

mas tô me distraindo com hinários no melhor estilo lavagem, pra não pensar

mas é pouco comparado ao tanto que já me disprendi posso me sentir orgulhosa

na escola foi bom. adiantei muita coisa, e ri também, professores em ócio são bem bons em falar merda

corri os assuntos deles na paralela, enquando adiantava algumas coisinhas de material 

ampliei, agucei minhas percepções pro que me interessava também, aquelas curiosidades de cunho intimo, as quais me apeguei pra me distrair, e que não reprimo porque o impulso e o interesse são genuínos, e, guardadinhos, não fazem mal pra ninguém, estou em..., aquela palavra que n u n c a usei, .. em perscruta.


acho que vai rolar um médico ainda hoje.

estou temerosa de deixar Cibe ir pra escola amanhã, mas nao sei.

sigo...

com as mãos no ouvido e gritando la la la


contaminação

 

um estranho

um sonho estranho com esse estranho, uma história inteira 

estranho voltando a ser estranho

agora não existe mais

eu sou  estranha

num sonho de outro

colaborando pro futuro do mundo

bemm estranho

sábado, 20 de abril de 2024

Cibe 39º



minha barriga ta revirada como mar agitado com ondas

quanto mais esse mar cresce, mais eu me sinto mal 

até que eu nao aguento mais e vomito a agua, mas só agua. 

esse mar abaixa, e aí  fica uma lagoa.

prof. pra você!

 .. mas agora não posso ver tá, mas fico feliz com o presente.

isso, ou mil variações da mesma frase, para tantos micro, mini,  e desenhos aleatórios que a gente recebe todo tempo. 

é um pouco lindo.. e a parte que não é, é isso mesmo.. não conseguir dar atenção.



sem referente, 2024.

você que inventou a tristeza, ora tenha a fineza de desinventar



 e é certo. amanhã será outro dia..

já é.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

diálogos impossíveis | os Problemas da comunicação

os numerinhos me acompanham aqui

sobem, descem

todo dia passeando

costurando textos

por tempos somem 

poucas vezes explodem

sempre querendo se fazer sentidos, querem porque querem o avesso, a frente ou o verso dos meus textos

querem ter importância, ou querem ter a força e a presença de quem eles representam

não tem

eles não tem

eu não aceito

e não reconheço 

e também sou péssima em matemática 

e qualquer coisa que envolva números

eles me inibem

expõem uma fragilidade 

um fraco

um trauma 

eles frente a frente comigo são a minha ignorância exposta 

e sem falar que realmente 

posso não entender

posso não resolver esse problema 

ou vou errar de cara, no básico, e seguir errado até o fim dessa conta

a empatia pra se aproximar, é baixar a sofisticação das armas, eu não tenho nada

seja igual 

com seu coração 






quinta-feira, 18 de abril de 2024

esse molho hoje.. | e tudo bem



não vai curar minha garganta, um dia em casa

mas não vai piorar, minha lógica

resolver questões pelo centro, passear de ônibus, pensar, escrever bobeirinhas, rir das minhas bobeirinhas, rir de você, meu idiota convicto preferido

pensar bobagens

ver se eu ainda lembro como toca musiquinhas no violão, com a garganta ferrada..

saber que estarei na escola amanhã e depois, e o quanto isso desestabiliza a semana, e desgasta também a Cibe

e rir mais um pouco né, do que não tem concerto, porque não tá quebrado

tá tudo bem como é, 🤷🏽

mas violão tá bem não gente... , 

bons tempos que já foram em que meus quase, eram ascendentes, esse quase aí tá descendo ladeira viu, mesmo assim, essa é uma das que eu mais adoro tentar cantar





poquinde começo



poquinde fim

sentimentos, um pouco mais conflitantes

 

ontem de manhã saindo de casa cedão .. abro a porta dou de cara com um cena apavonte.

simplesmente eram dois caramujos africanos trepando bemm na frente da varanda, que tal. 

se fosse um, eu já ia ficar desesperada, pelo horror de ter que chegar perto pra pegar, jogar láaa naquela lugar lá, enfim.

mas dois, acasalando ainda, na maior, na frente da minha casa, quaase sete da matina? francamente, não tava precisando.

e eu meio atrasada e horrorizada, de cara com a ironia... alguém deve tá a rindo disso com certeza.

e ao mesmo tempo pensando na completa crueldade de ter que matar ali os naturais amantes, ou, amantes naturais, ou seres trepantes, enfim, que bossssta.

aí..

como pessoa madura que sou..

tanto eu não podia deixar, quanto não podia sofrer tudo que eu precisava, em termos de tempo, toodo o processo atéee despachá-los naquele lugar lá

então olhei pro lado e vi um pode de creme de amendoim vazio, botei em cima deles, arrastei até a parede, morrendo de nojo do barulho e sentir eles ali.. 

aí pra eles não saírem botei um vasinho de planta em cima. e lá ficaram..., e hoje passei por eles, .. e assim ficarão, atéee eu ter coragem de enfrentar isso de novo.

agora me diz. Diz! se tiver coragem...

pensa.

eu aprisionei um casaal.

isso não parece maldito?

acaso não acabei de me converter na bruxa amarga, cruel e solteirona dos melhores contos infantis dos caramujos africanos?

ficô chato pra mim isso viu.





sentimentos conflitantes | andar de ônibus | torcendo pra calopsita


 

2 hinários | a Casa de rezo | uma voz só não faz coro

 



eu andei na Casa Santa

trouxe muitas coisas boas

tudo vive neste mundo

parece uma coisa à toa...



aí a outra também sempre me toca muito.. 

tava buscando uma versão que gostasse

ela meche dentro, sempre  derramo muita gratidão ao corpo de rezo nesse canto..


ela meche fora..

tão me chamando, tô com saudade..






meu único pouremn..


não quero dar conselho a ninguém, de mim pra geral, palpite? ahh eu quero que todo mundo se lasque do jeito que quiser. mas com amor. e se quiser que me convide pra algum rezo, vou estar com, prometo.



quarta-feira, 17 de abril de 2024

câ | um auto MR? pfff eu me presto

 ma


_________


é só o que eu quero agora, 

apesar de minha mente ficar passando afazeres..

eu quero dormirrrrrrrrrrrr, tô acabada, arrasada, rouca, estar rouca mesmo é pra acabar comigo.

eu tô cansada..

e esses meus textos são um saco, pode parar de clicar, volte a ser frio e invisível, eu nao ligo, nunca liguei

apesar de ser divertido me sentir... auto-manipulada talvez? 

menos sozinha é que nunca

ou então em relação com alguma inteligencia articial com rebatimentos aleatórios e de sucesso curioso? aí acredito mais até.

será que você tem pena de mim? me erra ein.., deusa que me proteja desse olhar

pode ter o olhar de fome, esse já tô acostumada desde criança, e já sei filtrar, vindo de ti ia ser engraçado, ia me esquentar..

você tem alguma culpinha ou senso de responsabilidade egóico? me erra ein.. vô te dá o endereço do Germano.

que maaais

tô cansada, esgotada, e não posso dormir sem tomar banho, algo que faria tranquilamente, porque já estou dormindo na verdade, esse texto Já é sonho

e olha que sonho chato, até em sonho sou looser

affffe



17/04/24

terça-feira, 16 de abril de 2024

foi sem querer..



eu tentando fazer um suporte pra pintura, logo que acabou a greve.

eu queria que as crianças pudecem trançar, como fizeram com o suporte de papel cartão do ano passado..

mas a fibra é dificil de cortar, fica irregular, não é maleável suficiente pra eles, uma pena.

daria pra usar se eu fizer pra eles intervirem, mas aí a parada fica mais trash, embora não descarte num outro momento, vai saber.

aí acabei fazendo um leque sem querer.

bem mal feito, difícil o acabamento, irregular, e muito real sabe, ando adorando a expressão malacafenta, intranquila, meio desesperada, sem jeito, impaciente, raivosa até,  sincera.

e ficou lindo na verdade.., estava tão preocupada, que esqueci de achar lindo, só fui notar nessa foto.

amei.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

 


ãin..

doeu agora

cada nota da sinfonia

cada texto postado aqui

é um tom, um instrumento uma linha, um composto toante ou dissonante de uma mesma obra

quem compõe não refina muito, deixa tudo aí, largado meio no bruto

amadora é o que eu sou

nunca saí das claves e das três primeiras linhas do caderno de música


amadora é o que eu não sou

e detesto ficar ouvindo eu te amo de adultos, gente mais semnossa, não gosto de esvaziar essa palavra

e também não saio amando por aí, tudo e todos, amadores..


mas  tá, tô com sono..

é só porque vi um texto ali que doeu, doeeeeu ..

e  aí me dei conta de que todos na real dóem, difícilmente reler não é reviver, e que realmente meu caso não tem solução.. 🤷🏽


alma divina

 

sempre que ouvi, li né, na real o nome alma perdida  vinha um fundo de uma poesia

o nome é poético já sabemos, mas não é isso,  era algo do passado meio que conhecido 

quando eu fuçava nos cadernos de poesia da minha mãe, e eventualmente lia alguma coisa para ela, pequenininha que eu era, ela não gostava, dizia para deixar isso para lá que não tinha nada escrito ali que aproveitasse, que ela era adolescente, que já devia ter jogado esses cadernos fora

e apesar de não ter realmente muita conexão com aqueles textos eu fiquei com muitos deles na cabeça, engraçado né?

 alma perdida ressuscitou hoje uma poesia da Cecília Meireles. 

que coisa..

a cadência me vem, eu me lembro lendo. não posso dizer que gosto. gosto da do Navio. mas.. 

Cecília de novo, nas memórias incrustadas, ocupando espaço atoa aí, em algum lugar




Som

Alma divina,
Por onde me andas?
Noite sozinha,
lágrimas, tantas!

Que sopro imenso,
Alma divina,
Em esquecimento
Desmancha a vida!

Deixa-me ainda
Pensar que voltas,
Alma divina,
Coisa remota!

Tudo era tudo
Quando eras minhas
e eu era tua,
alma divina!

 

o povo É raso | adoro um careta | um viva de controvérsias

a amiga feminista que adora se enroscar num corpinho engomado de extrema direita

o caso de uma pessoa amiga que, reconstruindo sua vida após separação traumática reproduziu exatamente a mesma situação da qual sofreu, em versão um pouquinho piorada com um cara supostamente não disponível dentro das convenções aparentes

o comentário de um prof. de extrema esquerda de que o profissional mais competente e que resolveu determinados problemas de sua escola de forma exemplar em tempo e lisura é um bolsonarista convicto

o raso é o novo profundo. 

é sério, tá mais fácil se afogar na pocinha, de tão intrigante que está a nova onda de seres que transitam por aí hoje.


estou falando de mim? claro que acho que não né. improvável que por qualquer extravagância eu resolva sentir esse gostinho. normalmente eu preciso de mais. 

a não ser que esteja alterada nas percepções por alguma droguinha, aí já não digo.. mas a probabilidade é bemm baixa.

eu sou careta, num sentido retrô de careta mesmo, nas minhas escolhas. as exceções são as de quando me escolhem e me convencem, isso é uma delícia também. esse tipo de surpresa.

e sabe o que é tudo isso?


eu,  levando Cibe pro pai, meditando sobre a vida, com música aleatória se entremeando nos meus pensamentos.


não me entrego pros caretas . Lamparina 


domingo, 14 de abril de 2024

mini-videos | mini-Cibe | estranhamento de intimidade | outra vida | um limbo auto-infringido







de vez em quando faço encontrinhos assim.

e dou de cara com uma outra vida.

e vejo como algo tão íntimo e verdadeiro que até parece que realidade parelela, ou vida partida é o que eu vivo hoje.

é um relance e passa.

eu não estou bem. 

certamente rever esses videos nao ajuda. 

ainda mais quando estou buscando acertar coisas que deveria ter acertado nessa época aí.

rever emails antigos da nisso.


_____


outra coisa que eu não entendo muito..

mas também sempre que vejo não entra na minha cabeça é isso..



pra que isso pra que?

nada me oferece, e tanto me pede, aí eu te dou, você larga pelos cantos, rejeita, esquece por aí,.. depois vem pedir de novo, reinvindicar e demonstrar uma presença que não é, e te ofereço de novo algo meu, pra nada.... 

pra que pra que? acaso não seria meio infantil?

mas se já somos mais que adultos, ... seria o que,  doentio?

nosso tempo nem passou, e já foi sem ser.

devemos dormir com essa já, sabemos e temos que parar com a palhaçada sabia. eu tento mais que você. sou eu que expresso por dois, sou convidada a ver meus textos divididos em dois lados, coisa que aliás, parei de fazer ha tempos.

além de lidar com algo que é uma ferida de vida, a rejeição. não tem volta de algo assim, pensa. mas às vezes eu rezo, sabemos, pra limpeza dos dois corações, é um mínimo. 

eu sou uma pessoa compreensiva, mas... já sofro com imaterialidades demais, pra agregar outros castelos. 

o tempo com Danilo sim, esse foi bem de verdade, e passou deixando uma Bruna avariada que ninguém mais quer, nem eu quis por um bom tempo, até me dar uma arrumadinha. 

agora, hoje em dia me olho mais no espelho, apesar do peso, até penso com um pouco mais de realidade, no propósito me oferecer por aí, alma e corpo como já tenho escrito, pra um rolo que, não sei bem, mas me permita ser diferente, ou ascentar esse ser diferente que eu vi, tenho visto se constituir sabe.


__

deixei a vizinha crente levar Cibe na igreja. as amigas não querem se desgrudar e ela perguntou se podia, e eu deixei. estou aqui paralizada. e escrevendo merda, ouvindo a chuva, sentindo meu corpo em sobressalto, certo sono, não sei...

vamos ver como ela volta, foi pro cantinho das crianças da Bola de Neve. 

socorroS.







"não sei como tá batendo esse MR aí pra vocês, mas aqui tá impossível".. | foi mal aí astrologia

ouvi isso agora, dito assim com essa intimidade

MR..,  q u e palhaçadaaa

aaai aai, só isso mesmo

sabe o que que eu quero? que todas as pessoas, o MR, toda a comunicação interUmana vá pro infernooooo

uffa já me sinto bemm melhor


_____


até tenho preguiça desses mapas, mas com certeza se eu sou a pessoa que sou, com sol em gêmeos e ascendente em sagi, meu mercúrio além de ser em câncer, ou seja, afundado num rio, ele é retrógrado.

quer ver? fiquei até curiosa..

hummm, fui rever e nem é, é direto

afogado, mas direto

até perdi o rebolado pra reclamar, que sem graça


quem não tem história gosta de ouvir.. | mas se quer saber.. | plano B | 😑

 

e reposição de greve serve bastante pra isso, apesar de me desgastar.

eu conversei com pessoas, me interessei por suas curvas, e meu coração não adianta, uma ponta sempre se entristece pensando, não importa o que, eles vivem a vida e você não Bruna, sua idiota.

eu gosto de ouvir quando sinto que a pessoa precisa contar, ou quando tenho que dividir um tempo, mas falta o que fazer. nesse sentido achar assunto é fácil em muitos desses sábados.

passei bastante tempo afastada, tem pessoas entre novos e antigos que não cheguei ainda pra um paapo assim, tem os que de cara quero errar com força, e tem  aquele né Brasil.., já rindo, que não me dá muita condição, e, em não dando, estende meu interesse, o que não é ruim, .. favorece minha leitura particular. sobretudo me entretem nessa vida de prisão que eu levo, não entendo muito bem porque.

como se constrói um interesse? 

interesse se constrói?

qual a primeira chave.., tipo, eu olho para ele passando para lá e cá, e num leque grannde de possibilidades contemporâneas mmuitos são Não, e bem redondos e definitivos, ..  e pra ele, Sim do nada. interessante. vamos manter assim então. a fragilidade do que se insinua de longe é divertida, a realidade tenho com um pouco de preguiça, e medo também. 

esses questionamentos na verdade, não me interesso em saber as respostas precisas. 

embora a parte racional de como esses entrelaçamentos acontecem não me deixe muito. no mental estou atenta pros sentidos também, e pra deixá-los mais soltinhos, pra matar um outro tipo de fome, bem física, bem de carne, e agir, equilibrando os senões. 


mas é inervante, dá quase saudade do Germano e do Sr. Sem Nome. vai que eu precisasse ouvir algo deles, por serem psicólogos, ou por serem homens, ou por estarem em histórias felizes de amor, como sei que estão. 

ajudaria.. mas, to afim não. 

deixa rolar, vamos ver como me comporto. 





sábado, 13 de abril de 2024

dormir..


 no colo de nanã..





hoje na escola .. primeiro dia de reposição 

a prof de musica realizando a etapa local de um festival de canto que veio empurrado pela préfe, ligeiramente publicitário, mas que as famílias adoram.

e Cibe no veneno porque não podia cantar.

por fim cantou um pouquinho.. e eu fico muito feliz que tenha feito uma pontinha com Nanã viu

porque, caara, minha religião, por mais esquisito que isso ainda me soe, É cristã pelo sincretismo.  E como cada centro é autônomo, nesse meu é bem presente as entidades vistas nos santos. bom..., eu já estou acostumando a ter no coração o que é de luz nisso tudo. processos.. Daime até ajudou, pensando por esse lado.

mas tipo, assistindo a apresentação da manhã, sendo jurada de tarde na escola, sério, o repertório parecia um show de louvor, aquelas apresentações gospel de filme sabe. é interessante, lógico, se o viez é deixar a comunidade se expressar. 

e não é que eu não respeite a fé alheia, .. só que tem umas fé alheia que é tapada demais né, fundamentalista, .. e a implicação política está sendo cada vez mais indigesta de ver,

enfim..

fiquei ouvindo as crianças, ..  observando os pais, e pensando na cachola.., até aqui tudo bem, mas e se uma criança viesse então cantar um ponto de seu culto de sua religião de matriz africana especialmente, que salda seu Orixá, ou entidade de preferência. sei que bastante nos morros, mas não apareceu ali.

já pensou? o sino da igrejinha faz belém blem blenn, deu meia noite o galo jáa canmtou.... ??? 

delícia, e complicado.

mas no ensaio, ainda que só entre as crianças, Cibe conseguiu dar um oi diferente 

e eu amei

Saloba Nanã





outra pra domingo

acordar outra de graça

peito leve

não adianta, ser otária também é ficar sentindo energia que não é sua

mas eu vou

estou aprendendo cada vez mais a me resguardar

enquanto eu não aprendo fico me catando no fdpoço por mim e pelos outros, ninguém manda ser trouxa

acordar outra de graça

peito leve

achando novo o céu de sempre

rindo por nada

brincante com a filha

criativa com a casa

com as demandas caseiras da escola


e esse vento né?

leva meu animo vai, minhas tristezas, desânimos, porque não, leva tudo, ou deixa aqui

e me escolhe



não não, me poupe..

nada meu me interessa, nem dobras e expansão, ou apropriação de sentidos

faz um tempo que meus textos cumprem um propósito definido, de nascer de mim, para o grande nada exterior a mim, .. mais que isso é...

alguma excentricidade como essa, que me traz hoje pra comentar faceta, essa vírgula não resolvidada minha vida.

nem me admira.., negação em matemática, péssima português.., sobram sinais.

e eu já, ou nem nunca me apropriei bem de regras e/ou convenções para bastas, ou ajustes precisos e imediatos, vou vivendo em erro, tirando pouco nas provas, cheia de correções em vermelho.

só sei que meu texto é truncado, não corre fluido, em retrospectiva nem eu entendo,  a divisão é precária, a soma é difícil, simplesmente não sei administrar conjuntos, e os problemas são sempre instigantes no enunciado, mas sou incapaz de aplicar a regra certa. 

ou seja, estou cansada, e preciso de ajuda.

estava há uma semana pra mais, com tilt, em negação, fugindo, indigesta, frustrada, desanimada, e temerosa de encarar a verdade expressa, uma cronologia broxante de uma história de amor que não era amor era cilada como dizia a música. 

e isso é para uma advogada, algo que jamais eu pensei em confraternizar por este motivo, assim como no ano passado ainda podia dizer com algum ego idiota, que psiquiatra não era uma opção válida para mim.

eu estou cansada. 

quase cinco anos depois. 

eu sou m u i t o otária mesmo.

ontem, dentre outras emoções e percepções eu senti de novo, fazia um tempo já tinha sentido como um vislumbre, a força de Xangô, no centro. é muito poderoso.   

e é meu papi né, Oxum com Xangô bem lindos, reinando no meu Ory.

é dele que eu preciso,.. é dela que eu preciso. 

que bonito, Justiça e Amor.







sou piéessima atendente de loja






eu vi esse móvel se destruir  




simmmm a Casa e r a amarela, mas o mini-quarto era rosa, e isso tudo, .. sou eu foleando uma revista qualquer. não significa nada

sexta-feira, 12 de abril de 2024

gps - rotas - criatividade

a rota pro destino se reajusta o tempo todo

existe um inicio e um final.

acho que um tempo determinado também

não vale sair antes, 

nao pede pinico amador..

segue cos amô, ama junto, ama no meio, não ama, multi ama, não importa 

só fica ligado

tem um inicio, tempo, e um final, esse é o mínimo né guerrêro

aí o que você vai inventar no entremeios problema É Seu

ou as soluções, ou seu lá qual sistema intrincado de situações você vai se envolver pra precisar de apetrechos, atalhos,   correr mundo, a malha é livre

é isso




________


e tu passa o portal da vida só

e retorna só

e quem está em volta, porque é tão importante?

e porque uns são ao longo da vida, e outros não?

tem um ditado né, não lembro o que diz, mas o final é, aos outros as leis.. algo assim, lembra?

parente, amigo, parceiros tem uma qualidade. 

o resto é resto, sabe né, 

ui

tem gente que leva isso super a sério

eu não sei como eu sou. situações limite ainda não bateram na minha porta. 

nunca tive que levar uma pessoa só pra ilha deserta ou desviar o trem escolhendo destinos confortáveis e convenientes seletivos..

aliás, que bosssta, odeio isso até, só de lembrar

eu não tenho nada mais sobre isso não, só pensando,

o resto dos outros são os meus né?

aí a coisa simplesmente não tem fim.








quinta-feira, 11 de abril de 2024

compostura

tá perdida e não tô afim de achar

se eu tive, foi pela timidez

mas, ando bem nada haver viu

barraqueira, bem semnossa

não estou n e m  a í.


pessoas nem aí são aquelas que talvez reajam agressivamente pra gota que falta, sabe como, fazendo força pra que ela caia logo de uma vez e o caos se instaure pra acabar com a palhaçada, ou então, como é aquela palavra? ..precipitar, tudo de uma vez.

mas eu não chego nem aos pés das mães de crianças neuroatípicas. essas mesmo entenderiam e teriam muito mais categoria, eu engatinho, e sou  até meio sem causa perto delas.

eu tenho uma dor empática, compreensiva, um silêncio, olhar de respeito pra essa solidão e desespero de ser, e normalmente elas São sós, as mães, o pararaio de todas as desventuras das tentativas de socialização de seus filhos.

para levar a vida elas sao naturalmente forçadas a terceirizar a educação das crias, sabendo que por seus ataques e particularidades, talvez essas crianças sejam toleradas, não necessariamente gostadas, dependendo do nivel de crise que determinhados eventos desencadeiam.

é difícil você rever seu filho e ser instada a passar à limpo eventos de conflito, ter que consciliar, defender, repreender e/ou consolar, para além da preocupação medicamentosa, seletividade alimentar típica, enfim..

tenho contato, observo também na escola algumas mães assim. ..

e aí eu mencionei elas, cade a minha paz pra reclamar agora...

como eu sou trouxa, fico de cara, ..esquece vai..

o trabalho da terra | abraço o caos | o meme do deixa fluir | meu trabalho minha vida | novas 5 | Firmeza



 


Quando tu estiver doente
Que o Daime for tomar
 
Te lembra do ser divino
Que tu tomou para te curar

Te lembrando do ser divino
O universo estremeceu
A floresta se embalou
Porque tudo aqui é meu

Eu já te entreguei
Agora vou realizar
Se fizeres como eu te mando
Nunca hás de fracassar

Tu já viste o meu brilho
E já sabes quem eu sou
Agora eu te convido
Para ires aonde estou


quarta-feira, 10 de abril de 2024

amando ainda mais as musiquinhas com Luz..


 


o Silvio já vem com outra Luz, no grupo da Luz.

Luz Maria sementinha,  ainda não é declarada aos quatro ventos... e aí a gente meio que entra né, numa frequência outra assim.


aí ele ressuscitou uma música logo depois da minha, tão inconteste, imagética, e com uma voz .. que é uma rede pra deitar. delícia lembrar.

um lamento, mas uma saudação, uma versão aterrorizantemente mais poética que a original,  como quem não quer.. transforma tudo, assim como o amor.



o amor chamou,..  e fez-se Luz né?

nesses escritos enviesados, aquelas tramas que só troxa perde tempo em hipótese, e eu também acho que não tem explicação.


minha musiquinha de Luz de hoje estava em meio a várias outras, perdida, até que me brilhou a associação.  

a primeira que me veio dias atrás foi a do Sílvio adole, lembra.

então, em momentos de limpeza e concentração, nada como o rigor do daime, que não preciso nem estar lá pras suas musicas evocar.

eu fico muito feliz quando me lembro da força deles, que ficam em mantra de novo e de novo, limpando, conectadando, e o principal, prendendo meus sentidos, a mente também, só naquilo é bom e certo pra mim.


muitos são chatinhos.. e outros são de uma beleza tão grannde em sua singeleza noossa, me vi voltando, voltando pra lá, deu saudade daquela corrente.

hoje eu caí neles por causa de uma palavra..


hummm


Firmeza.

a palavra clássica né. 

e que serve pra tudo..

e aí é isso que eu estava buscando, rezando, pedindo, sem parar. e aí veio, não veio só ela..

veio o hinário junto. 

várias letrinhas com firmeza, quase certo que essa era de cerimônia de concentração quando a força explode... 

toooodas aquelas vozes maracas violão acordeon e tals... bradando, e seu corpo acordando e cantando junto, as mirações te abraçando, e a noite começando. 

pura força.



eu estou em limpeza, 

eu estou em firmeza, 

em estado de rezo, 


e bem.

até a próxima Luz.











segunda-feira, 8 de abril de 2024

tive uma eureka agora..

 


e tudo fica mais de boa sabe.. acomodado, até leve

idiota e convicto. idiota convicto!

abraçado na sua convicção, pra ele não, pra mim sim, idiota, 

pra ele sim, pra mim sim também, sou inocente, bobinha até

e você pra sempre.. i d i o t a, mas convicto. 

bravo, admiro, nem é ironia.

domingo, 7 de abril de 2024

teste | a iminência de um banho e a enrolagem sem fim


 é... tá difícil viu..





que graça que tem fazer foto de mulher pseudo-selvagem de 45 esse ano, .. não vi graça não, e você?

ahh é, não tem você. pfff saco. 🤷🏽..

parece bobo né, pra mim é traumático. como eu poderia me considerar interessante pra alguém assim como estou agora?

bom... vou fazer de conta que não me enxergo,  me fazer de mulher mais linda do mundo? pode ser, .. vai que me compram.

pensando..




-
mas vou dar uma estudada.. tem tempo ainda pra foto dos 45 né. 

me aguarde universo..




-

voltei só pra dizer que tô pior que o Cascão esse findi. tu não me pegava, sério Brasil.

e a quantidade de nó no meu cabelo? quando sair não vai sobrar metade. rindo..

mas um senso de responsa né. começar a semana cheróosa, limpinha, quiriiida, uma anja talvez, ou quem sabe, .. mais normal só.

fui.



--


fui quase... ainda pensando em corpo e banha... uma das coisas mais aterrorisantes da emagrecida doentia que eu dei fim de 19, é que meus peitos completamente desapareceram. fiquei chocada. 

nunca foram grandes mesmo sabe. mas gostava muito de como eram, e de repente, além do mamá, esse golpe de sumir.

voltei a ter peito! agora eu quero emagrecer sem perdê-los,... é muito bom receber visita no corpo, com algo que você goste para oferecer, ou se sentir mais tu. eu gostava dos peitos. 

omarada gosta de bunda mesmo..., e se é assim, acho que tudo certo, ela sempre teremos pelo visto, eu fui e voltei e ela não foi a lugar nenhum, rs.


pronto.
chega de boberáge.

banho pra acordar a Bruna da segunda um pouco antes, ressuscitar da uti do fds, 

e seguir..





eu gosto dos meus textos as vezes

fico auto orgulhosa das reflexões 

dos rebatimentos, associações, imagens que se formam

sei que nos últimos dias eu tô que tô

eu, o texto, e tibumm sabemos.. estou fugindo de algo real na imaterialidade das minhas caraminholas

estou criando e desfazendo as frustrações e dificuldades, remoendo

e compartilhando, em termos, minhas pérolas, algumas que até recusei muito tempo em trazer

quando eu desisti eu trouxe, e trarei sempre que sentir, tudo bem, é um exercício de soltar, é uma generosidade, talvez

às vezes eu releio um texto e fico bem louca

ou demoro reconhecer 

ou acessar o contexto 

ou faz mal reacessar a dor do motivo

ou me irrita profundamente os erros, que eu limpo, limpo, e sempre tem, que inervante

mas estão aí..

tudo perdido no tempo, uma constelação de impressões que me compõe, que me ajuda a, para além da forma, do idioma, .. a dificuldade que é isso que a gente tenta fazer desde que se alfabetiza, transpor a vida de dentro, pra comunicar de algum modo fora

engraçado

quando eu passo muito tempo dentro de casa, em conflito

minha casa material, casa corpo, casa dores, entre físicas e emocionais, quando sou obrigada a sair, seja por Cibe, ou trabalho, um que outro amigo, é um susto

noossa a vida tá la fora né

as pessoas diferentes no maior fervo, temperamentos,  gostos, visões, entre diferenças e similaridades, em interação

tem quem adore isso, fica feliz em consumir cultura, o lazer dos eventos, aglomerações

além de que tem quem considere saboroso, ou normal mesmo o serviço, as interações convencionais forçadas de trabalho

é só ir, seguir levando e vivendo, na medida, bancando e levando seus prazeres, e planos de vida

se as vezes tudo está difícil, aí é reclamar.., fazer escolhas do coletivo para melhorar, aliar sua mente e convicção entre os pares, com objetivo de trazer mais conforto e facilidade a sua vida e entorno, talvez, e reclamar, reclamar, porque claro, não funciona, e na real .. só piora

todos temos ideias, soluções, mesmo alguém pra culpar quando a questão é tornar o mundo melhor. além de olhar crítico, e alguma teoria pro que não funciona, pras dificuldades do mundo, violência, pobreza, desarmonia e conflito entre povos, dinheiro, terras, posse, acesso a tecnologia, conforto, e tals

esse melhorar, essa ideia de melhorar, por vezes, grande parte das vezes eu sinto, é equivocada.  sempre vai, novaix, .., é que o Seu melhorar não é o do outro, e se os aspectos não estão em balança, não vai funcionar

se a gente está apenas com esse foco no auto-centro, o que ameaça o próprio conforto, e o que sustenta e otimiza Esses próprios bens, e não está refletindo o entorno, o porque, o encadeamento histórico que dá o nosso hoje, o hoje alheio...

se não pensa na criação de necessidades, e crescimento dessa onda consumidora, o descontrole e o desequilíbrio em suprir desmedidamente essas vontades imediatistas, não tão necessárias assim...

será dificil ser justo. e a escassez toma parte ao seu entorno como consequência.., tudo fica tão perdido.  é muito real esse  hoje, .. é egoísta, desequilibrado, violento, predador, maquiado, e ilusório.

e eu não estudo sociedade nem política, deusa que me livre cagar regra ou tentar convencer alguém de alguma coisa. 

só sei que vejo um final ali na frente onde meu pensamento e forma de avaliar não influi, e eu não vou vestir bandeira nenhuma, e assumir uma convicção ou um time, ou mesmo entregar minha vida e energia a uma causa não. 

apesar de assumir certas posturas que permitem com que eu continue no mundo sim, com alguma integração a mais, administrando e cultivando um senso próprio do que certo, aliado a evidências, e pormenores de dores, que veja só, são bem diferentes das minhas. 

isso porque é muito pesado confrontar certos apegos irracionais e irrefletidos que colaboram para um o que, colapso mundial? eu  compreendendo, ainda que superficialmente algo disso, e seguir igual, cedendo, e afundando numa massa irrefletida, uma vala comum, é complicado, e da posição que eu estou nisso tudo, já pesa bem.

e a  vala, É comum, na massa caminhante eu sou levada ou pisoteada, a contra maré é muito fraca, isso é certo. mas sinto de fazer um mínimo sim, mas sabendo, não é nada.

eu sei que a gente é privilegiado em muito por ter nascido aqui, um território a mais ou a menos  pros lados, e seríamos nós em guerra, a mais baixa, perversa, assim como as do passado, igualzinho. 

sem falar nas nossas próprias, as cotidianas e típicas, as violencias urbanas de cunho economico, social,  político que estamos submetidos. e que por vezes é tão difícil de perceber o cerne do problema. 

eu não sou eu nessa ceara. não garanto referências, fico com essa impressão mesmo, de mesa de bar. e manifesto um pouco disso, por eu tenho dificuldade de viver, sair de casa sabe, pra qualquer coisa.  e minha dificuldade de viver não é social, é intima, emocional. um fruto indireto? pode ser, ou não também, mas é mais um ser inadequado. eu não tenho lugar.

mas sou professora né, de rede pública ainda, como profissão interajo e tenho responsabilidade social. defendo interesses, e justiça comum no corpo do meu trabalho. 

vejo faltas onde não deveria ter, percebo carências e desassistencias muito tristes. entro em contato com desestruturação familiar, tudo tão rasteiro e recorrente, .. e se eu reclamo o tempo todo do meu desvio de foco, caara, o que acontece pra fora, no nosso sistema coletivo, em nossa realidade tão próxima, é muito complicado de ver.

enfim..

vou levantar e tomar café.


eu que comecei dizendo que tem texto que gosto acho que esse aqui nem nunca mais releio. 

não é meu perfil falar dos outros e do que não depende de mim enquanto uma, indivídua.

a não ser assim então, uma percepção solta, perdida, proveniente da maaais absoluta falta de vontade de encarar essa própria vida aí mesmo.

.. que é difícil, complicada, mas que também entremeia eventos bons, encontros de dignos, aprendizados importantes.



paisagens diferentes também, .. de uma janela gradeada e uma gata fazendo pose a seu lado.


já Cibe... as sete acordou, as 7.30 Maria Clara chegou à porta, que já estava aberta,  por uma filha zanzante, enquanto eu ainda estava loonge de quererr levantar.., aí saíram, pegaram umas frutas da geladeira... 

e agora pouco recebi fotinho do pai da amiguinha, que mora na última casa, nos fundos, do pomar.. 






sábado, 6 de abril de 2024

bateria quer fonte

 


Saturno  é o sexto planeta mais distante do Sol

vi agora, e vi só porque é  a minha lua, e porque eu gosto de colocar culpa nela de todas as minhas desventuras e dificuldades de me relacionar no mundo.

Pai João disse para mim depois dos atendimentos, quando eu comentei com ele sobre o quanto que o sofrimento das pessoas também tocam a gente, e que me emocionou tê-lo acompanhado na noite,  em algum momento de sua fala pra mim ele disse  que a gente tem que se manter quente. ele me perguntou o que que acontece com o planeta que está mais distante do Sol fia? 

disse pra gente se esquentar no bem, no amor, na fonte.

então hoje eu toquei Vari pra encerrar minha noite. essa música sagrada, que me leva e me junta de verdade, na fonte da vida e da energia de viver. 

e aproveitei pra entregar minhas dores, e pra me abastecer consciêntemente, já que estou sempre descarregada.

e é isso.

agora FIM.



_________



a sua distância é o suficiente para você ser o que é sem mudar um milímetro

 e parece que está tudo certo em sua órbita, salvo uma que outra intercorrencia que te consome. mas aí é problema interno né, nada que altere o equilíbrio entre nós, corpos alinhados no céu

se nos afastamos ou aproximamos é aquele pouquinho, sei lá, com data de colisão ou aproximação significativa em bilhões de anos, sabe como.

eu diria que nosso equilíbrio é esse, nem mais nem menos.. e não, há, previsão de eclipse, um eclipse, já pensou, emoções.

no mais,..deixa o povo criar mitos, lendas sobre nós

deixa que eles percebam o quanto a gente é afim, viradinho um pro outro, trocando asteróides, refletindo algo...

quem sabe solucionem nossa vontade dizendo que caímos, desistimos do céu em algum planeta irmão, e que nos buscamos e nos amamos loucamento até fazer um novo povo inteiro

olha que bonito


cinco nunca mais

fui

não [sei] ser | processos

 



se eu pudesse desaparecer dessa terra e aparecer de novo, na mesma.

apagar minha existência, ser nova em fln, não conheço ninguém, uaaau.

nunca me pirei com praia, nem com nenhum evento cultural, detesto exposições e a social evolvida, curto baladas e sons que nunca tive amigos parças pra me acompanhar, ou mesmo não podia bancar..

fico fora do verde e quando volto levo um susto tãaao grande, que tudo pensa, agora ela entendeu, mas aí o tempo passa. não entendi nada não.

se eu pudesse desaparecer dessa terra e aparecer de novo ia ser tão mais legal, não ia me sentir num campo minado.

se vou ao centro.. meio mundo eu encontro, .. às vezes os bancos de mudaram de lugar e os bares de nome, mas parece que estão sempre lá, num mesmo lugar onírico, idílico, etílico. aí tem que cumprimentar, rir, conversar, contar ou ouvir algo... é difícil, haja paciência.

nas formações.. colegas profes. é difícil não ser o que vejo neles me sentir sempre aquém, uma farsante.

em casa, família.. fazer de conta que somos felizes e ficamos felizes em nos ver, que não temos cobranças e frustrações, decepções do que era e não foi, do que foi, mas poderia ter sido de outro geito, erros que nunca se tornaram desculpas, conversas intocadas. é difícil.

os lugares que eu quero ir, que eu tenho alguma vontade de interagir, ao mesmo tempo que quero, também tenho vontade de estar invisível.  só de pensar em encontrar os conhecidos perdidos do caminho a gastura é sem fim. 

além de que eu sou o que eu sou, e tem pessoas absolutamente não quero ver. então nao posso ir, e aí.. não quero travar nenhuma rede e conexão que facilite, porque eu sou eu ✌🏽.

auto sabotagem mode on, tudo bem, eu já sei disso. mas se eu pudesse desaparecer e aparecer de novo, ser esquecida e não lembrada. o que eu achava mais terrível de começar de novo em outra cidade parece bom hoje. mas onde eu iria, se fosse outro lugar?

onde eu iria que condensasse tudo o que eu gosto de não fazer e estar perto aqui mesmo o de estou? de não ser, ter, estar, mas em alcanse? de nao interagir, mas observar, ou saber onde tá?

esse sábado eu estou enxergando a poeira brilhante descer em tudo, tudo no ar e descendo de uma festa divina.

... estou apreendendo, mas, o que pode ser diferente, é, o que não é, entorna de novo vento!.. pra ter sempre esse movimento, esse passeio transitório sobreposto à paisagem e me distraindo com beleza a mais minha vida.

eu estou aqui sabe. porque se eu não estiver, estarei corrigindo trabalhos e nao quero, arrumando a casa e não quero, conversando com alguém que não quero, tentando desgrudar a Cibe da amiguinha do condomínio sem ter algo tão legal para propor em troca, estaria me frustrando com roupas que eu não entro, vendo merdas on line, ou o que eu não quero, ou não deveria querer, o que quero, mas tô longe de ter.

e esse espaço É meu.

e pra que serve, pra remoer coisas. processar.

eu sei o que as outras pessoas dizem e pensam.

e sei que quando merdas acontecem os outros dizem, mas porque você não fez isso ou aquilo,... porque você nao pediu, .... mas porque isso,... aquilo... e aquelas palavras vazias. ahh..

o único lugar que eu me sinto bem, porque sei que é onde eu devo estar então me dá conforto.. sabe onde é? na Escola. 

no trabalho eu sei que estou no Darma, e estou enfrentando meus demônios, expurgando minhas contradições, contrabalanceando amor e dor, frustrações e agreções.., por mais difícil que seja, plasmar e tornar ideias, as mais bobas factíveis, alí eu sou obrigada, então por mais menos que seja, ainda me faz, um certo bem.

não atoa, os próximos seis sábados, nem sempre sequenciados estarei por lá. 

tudo certo.

porque eu não estou bem agora e eu sei, daqui a pouco eu vou dar a volta. porque sou circular. mas sábado que vem estarei. cumprindo meu dever, reclamando aqui e ali, mas dentro de uma função fundamental da minha vida, com Cibe junto no trabalho, meu coração em paz, isso será vida. a minha de agora, não é.

mas é isso, por hora.













eu não gosto de poesia

 

Ismália


Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar...

Viu uma lua no céu,

Viu outra lua no mar.


No sonho em que se perdeu,

Banhou-se toda em luar...

Queria subir ao céu,

Queria descer ao mar...


E, no desvario seu,

Na torre pôs-se a cantar...

Estava perto do céu,

Estava longe do mar...


E como um anjo pendeu

As asas para voar...

Queria a lua do céu,

Queria a lua do mar...


As asas que Deus lhe deu

Ruflaram de par em par...

Sua alma subiu ao céu,

Seu corpo desceu ao mar...



o meu encontro com a Ismália na infância, nos livros de escola, no caderno de poesias da minha mãe, não é o mesmo que eu faço agora, a Bruna velha. 

hoje tenho outros olhos, e apesar do fastio com rimas e textos milimétricos, bonitos demais para mim...

acordei com ela, e, nem lembrava mais de que Ismália se tratava.., ela era um borro com nome, e chamado.

fiquei tão admirada, quanto escrever Bruna velha.

é meu fim dos tempos mesmo. mas estou rindo, então tá bom.


acordei pensando nela.. e de uma noite muito emblemática pra mim, estou mesmo, em transição.

fazer algo por saber que é certo, é o certo. mesmo quando você não sente. 

como construir novos interesses. saber que uma etapa venceu, procurar o caminho não trilhado, o que vem primeiro, o desafio, ou o deleite?

e o apego aos seus castelos poxa, eram gigantes, a área prontinha alí, cada hora se agregava algum aspecto de sonho, de agora vai, ..  toda uma fabulação.. que é preciso ter muita força pra se convencer, pra te dissuadir.

cada caso e coisa, pra seu caso e coisa né, mas.., é como admitir, ou ceder que precisa de ajuda psiquiátrica e psicológica por exemplo, experiência muito forte pra mim no ano passado, ouvir que precisa é uma coisa, ir de fato e se entregar pra algo que se tem dúvidas, que difícil.

algo de inadequação muito grande.

eu recebi Cibe nos braços pela primeira vez e eu fiz t u d o o que eu precisava fazer, mas eu não sentia, uma empatia profunda pelas dores e marcos dela. nem muita explosão de sentimentos.., maior amor da vida, imprinting, sei lá, o que o mulheril às vezes me entedia falando.

eu estava muito certa da escolha que fiz, e buscava ser boa naquilo, cautelosa, atenta, pisando devagar. 

foram cinco dias no hospital com Cibe se recuperando. primeiro, banho, primeira roupa, primeira visita, colo, babada, mijada, cagada, nem aí, .. estava fria. eu queria mais é saber do meu leite, entender como pegar, adaptar meus olhos pra uma criança que nasceu toda enrugada, gigante e magrinha, quando nada, nenhum exame indicou que ela pudesse estar em algum sofrimento. .. e aí toda a checagem que tinha que ser feita da glicose no pé, por exemplo, era um dever, não importava o que era dor pra Cibaby, ou sentimento de dor, ou receber dor sem nem entender o que é, ser vulnerável a mercê das mãos de outros eu estava atenta, mas fria, o dor dela pro que era dever não tinha espaço, eu não tinha capacidade de fazer essa cruza simultânea naquele momento.

a explosão de amor simbiótico veio depois, e quando veio, foi uma cachoeira de sentimentos.  eles já estavam ali, mas de repente me dei conta do quanto eu estava desconectada. estava preocupada demais, e imerça na mecânica, com o que eu deveria fazer, e não estava sentindo esse viver real.

não foi um erro, é o meu jeito, por isso eu me respeito e faço mesmo, quando eu sinto que tem que fazer, eu vou, eu e o meu gênio se cutucando,.. umas horas a gente se une, noutras as forças se anulam, e são sempre momentos, sei lá, emblemáticos.

ontem fui cambonar Pai João, entidade Preto Velho de um amigo querido, que me levou a esse centro até. 

a recomendação era prestar atenção no atendimento. a gente já esta atento para servir, trazer as velas, ervas, anotar, mas eu pelo menos ao ser atendida nunca gostei de outra pessoa colada, detestava na verdade. e na posição de ouvinte atenta, fiquei em contradição interna.., mas eu entendi o propósito. não gosto, mas entendo.

foram dois atendimentos longos. o primeiro foi difícil pra mim, o segundo já consegui mais. pedi internamente pra Pai João, pedi pra minha guia, a minha Vó, apaguei o contexto, tentei a essencia.

existe uma diferença muito grande entre dizer palavras, e interagir com elas em verdade, quando o que vem agregado ao verbo é alem,.. numa cósmica que se forma.

a fala  é sempre muito simples, e o que me ressaltou a princípio, foi a diferença entre ser atendido, e acompanhar um atendimento. 

ouvir as dores pungentes, perceber em detalhes a força de um benzimento, a limpeza, a força magnética desse envolvimento que acontece em dois planos. ..

eu já estive próxima de outros atendimentos. já cambonei outras entidades, mas dessa vez foi diferente por que eu senti a dor que veio. vi chegar a dor, o pedido, esse momento seminal em que você chega de um dia longo, trabalho, vida, acompanha tooodo um cerimonial para ser atendido, numa sexta feira ainda, é sempre assim.

aí é acolhido com palavras comuns, as mais simples, amor, perdão, resignação... que um lado meu, o pior, já diz.. ai que saaco, não preciso enganar que eu tenho isso, né. 

mas desde o meu primeiro atendimento com vó Sabina, há muitos anos atrás, derreteu, ela derreteu em palavras embebidas de muita vibração de amor. é lindo. e desde então sempre sinto em diferentes nuances, em cada entidade que conheço.

e eu que tenho o auto-foco nas minhas dores, e mesmo contribuindo no centro exatamente com esse propósito mesmo, de ajudar, estou preocupada. 

..em aprender, fazer direito, ser atendida porque não, quero me curar, atenta ao desenvolvimento, aprender a me conectar e conhecer meus guias, estreitar os laços, fortalecer esse caminho estelar,  .. oferecer meu corpo, anular meu ego, e entregar minha essência pra outra essência, enfim, me entrosar com os irmãos da casa, tentar Me s e n t i r da casa, isso também é um processo. ..

ontem foi diferente por essa conexão com o atendimento numa perspectiva diferente, observando a entidade interagindo com um desconhecido da assistência,  .. e sentindo, ..é muito mais do que a gente vê.


fazer algo por saber que é certo,  como cumprir tarefas, honrar valores e compromissos, verbalizar posicionamentos e colocá-los em prática, mesmo quando você se contraria, ou não sente. é um exercício.

fazer algo por sentir o caminho, abrir seus sentidos pra reciprocidade da vida,  se uma porta não abre, agradecer e louvar a possibilidade de explorar outras, voar como o vento em espaços outros, pessoas, corpos, histórias, é divino, é sábio. preciso ser mais assim. acréscimo de exercício.

deixar cair minha rigidez, ouvir mais com o meu coração, cruzar com a razão, ouvir e aprender com os Pretos Velhos seria bom.

sigo.













sexta-feira, 5 de abril de 2024

será que tem música com 18?... 19... | 🤷🏽 | olha que delícia isso..






i d i o t a

.




_________

sabe aquela música triste que te deixa feliz?
dá até uma euforia porque fez parte da sua história?
e você reconhece alguns marcos
e até sorrí de boba?

é essa. ..que tinha me lembrado em outras contas, que já está até ultrapassada aliás. rindo aqui. aaai ai, boberági.

resolvi reviver esse sonzinho agora, enquanto tô aqui,  pula comigo no 3, 2...


🧡


_____


giennnte.. e falando nisso..

quem precisa pagar psicólogo se pode ficar abraçadinha com Renato cantando Sóoooo por hoje..., poxa Legião....,quem diria que tu ia me fazer rir diferente hoje.


____

e Giz? Giz é foufa vai. 
a eu vou alternando feliz com triste, pensando no Renato, e no era ele era, foi, marcante no mínimo.

..

aaai ai, é verdade, ... eu sou um pouquinho infeliz, e tudo bem, / só por hoje.


vamos parar com essa coisa de Legião agora.., e são tanntas né. 

fui nesse desencadear... eu fico de cara. mas me faz rir também,.. fazer esses passeios livres na arquitipia contemporânea da minha vida, será que dá pra dizer assim? 

fui.
Renato volte a descansar.

06.04.24

encontros



fiquei tão assim com esse bicho e todas as maneiras que ela apareceu pra mim, mesmo sem ter aparecido..

ontem mo meio do agito de pinturinhas. na zona geral que sempre é por mais que se tente conter.., fiquei vendo esse aluninho pintando, repintando, bem quietinho, muuuito concentrado. ao final, foi um dos últimos que tirei o pincel. ele não queria parar..

aí por fim, perguntei pra ele se tinha feito um pássaro da imaginação, ou se ele tinha escolhido um daqueles que a gente tinha visto como referência ...

aí ele foi pro quadro e me apontou esse.

apaixonei, de novo.




antes disso, o penúltimo encontro... eu queria por que queria comprar aquele livrinho. aí fui na livros e livros da UFSC e encontrei, peguei o livro e juro.... a primeira página que abri. 

os pássaros são mensageiros.. na fala que as crianças receberam de presente ontem, e por isso não vou por aqui agora. é delas por primeiro.



mas e agora? sr. alma de gato, ... 

adoro gatos, desde sempre, e sou muito felina mesmo. 

mas se pensar em seus outros nomes.. alma de caboclo, lindo demais.... mas aí quando ví  alma perdida..., tocou.


será que já nos vimos? tenho uma impressão vaga de ter visto algo muito bonito assim no meio do verde uma vez...

mas pode ser impressão, ou estar auto-sugestionada.




quinta-feira, 4 de abril de 2024

diversão levada a sério | ela não sabe brincar, mas vai pro play de novo, vai que aprende algo

varrer, varrer, revarrer, varrer de novo, para sempre.

limpar, relimpar, limpar de novo, tornar a limpar o chão, a casa, a louça, e se, ou quando sujar, e isso é imprevisível e recorrente,.. limpar de novo.

catar objetos, recatar, ir ao lugar ou criar algum novo onde não tem, empilhar sambaquis, reencontrar maravilhas de aanos na arqueologia

tirar a roupa, entrar no banho, entrar, sair, secar, secar,  sair colocar a roupa infinitas vezes pra tras e infinitas pra frente em to o d o o sempre.

lavar roupa, pendurar pra secar, recolher, dobrar, guardar, usar, sujar, acumular, lavar, secar, estender, recolher, guardar essas e as outras, e tudo de novo, e sempre.

fazer a proposta, corrigir, pontuar, avaliar, registrar, somar e dividir, postar, de novo e de novo e pra sempre.

ligar o carro, desligar, ligar, deixar  morrer,  desligar, ligar. 

por gasolina, por de novo, e de novo, cuidar pra não faltar, pro carro não parar, de novo, e de novo.

esperar, filas, qualquer fila.

colocar água no filtro de barro, tornar a por,  de novo e de novo.

essa lista é sem fim de coisas absurdas que acabam comigo, com meu astral, e moral.

não sendo de hoje, parece que sou um tipo de pessoa que se tornou rejeito na linha de produção de humanos da vida entende, um tipo de refugo, tanto não funciona bem, quando problematiza, e se incomoda com um ciclo de rotina tão rasteira, que não vale o esforço.

se fosse antigamente poderiam dizer que é caso de pilha, hoje tentariam me recarregar, eu mesma tento, o tempo todo. umas bateria viciada como problema, ou o mais certo... só repõe só, não vale a pena, joga essa, tem muitas..

mas esses nadas que me estressam, cansam, paralizam. 

e essa é só uma sala de entrada. uma introdução, um primeiro aspecto de temas pesados com relação aos desafios de minha vida, que é tão nada, mas cheia de poréns.

como eu pensaria em alguém pra minha vida?

porque não é que minha vida está assim, e u s o u assim. o que não é nada, tão nada dentro do automatismo da vida para os outros, me dá um pouco de desespero sabe.

às vezes eu olho pros caras, e tenho pena. eu senti pena do Danilo, prestes a me envolver com ele. será que ele teria a força, ou estaria enxergando, avaliando bem sua iminência? 

ele saberia tratar comigo se nem eu sei. mas sempre enxerguei nele uma pessoa frágil. olha quem fala né. mas tipos diferentes de frágil, então. 

só que isso que eu lembrei, o que me balançou é que ele queria muito, teve uma vontade declarada, irrefletida talvez, essas paixões, .. muito novo também. sei que muitos não consideram esse aspecto.., aprendi a considerar, e especialmente levar em conta, avaliando o que posso ceder, na média com o aspecto de oferecer.

esse prof. aí tem olhos azuis, é mudo calado, pode ser que seja comprometido, ou mesmo bem desinteressado de seu entorno de profs.., não julgo.., sei que é pai, e que passou por alguns processos bem arquetipícos, que..

ou o quebraram no meio, e ele vai carregar reafirmar, e se enfiar no olho do líquidificador em um processo sem fim, de pessoa disforme, incapaz de reconhecer e se recuperar e se pedoar  de erros. ..

ou fizeram dele um pós-40 com tempero, capaz de auto-crítica, de rir e de se refazer na vida recuperando leveza enquanto exercita a atenção, para os, como chama, sinais de alerta úteis,.. aquela bifurcação certeira que te aparece na frente em momentos decisivos entre, .. faço igual, o que eu já sei, que é comum no meu ser, ou...

tento esse lado aqui mais ideal talvez, mas que o chão é disforme,  a vista tapada, sendo extremamente desconfortável e angustiante, porque nada passou ali, tu nunca formou trilha por ele, no seu mapa interno de escolhas.

eu me arrepio de pensar sabia, eu indo pelo caminho selvagem, inóspito, nunca habitado.

ainda hoje acho que sento e choro. e sendo precisa, acho que é isso que tenho feito desde 19, até antes, bemm antes, isso é certo.

que tipo de Bruna seria capaz de dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro? quais as reativas, o que de novo encontraria nessa fauna e flora tão temida? vou perguntar acho..., em algum dia de medicina, sem data, porém já com um propósito bem bonito. e que de mãos dadas possa ir, entre tapas e beijos, .. em uma sobrevoagem será?  nessa sensação, do que poderia ser esse novo espaço, de morada, pro temperamento e vida de Bruna. primeiro um sonho né, poderia universo.

voltando..

o grande lance é que as pessoas não refletem muito, vida loka, e tal..., e as que pensam em tudo são chatas e beiram o insuportável, especialmente se moram na beira, no presque, esperando uma confirmação, uma certeza cair do céu, rugir da selva. ecaaaaa. e as autômatas, não sei..

percebo é que muito enrosco acontece bem assim. um que não sabe o que quer avaliando demais, e o outro que não teme, nem considera a amplitude  do que está a beira de abarcar..... aí vem aquele impacto profundo, de corpo e temperamentos, delicioso até, coisa bem humana. enfim..

tenho analisado com atenção esse profe.., e me divertindo também ..

certo que é um pouco mais baixo que eu, um dos meus critérios mais definitivos, apesar de minha séria falta até, de critério histórico, esse, só de pensar que caiu me mato de rir.

cara fechada, muuuito discreto, silencioso, muito tranquilo, não se expõe, reservaaado que só, que saco. não me dá condição de fazer n e n h u m a perguntinha de nada. .. das um milhão e quinhentas que eu poderia. que difícil ser curiosa. pff

curiosa, e atenta no estar curiosa. ele me chamou atenção o ano passado, no seu primeiro dia de pisar na escola antes de se efetivar, pouco antes do ano acabar. nem sabia quem era. mas fiquei já naquela época, observando.

do que são feitos os interesses?

como pode?

me jogava em cima dele fácil.. e não é pelo que ele apresenta. ao contrário. se 99% de pessoas pra mim precisa, porque pra ele é tão pouco? a vida é esquisita.

e esse é o problema.

poria alguém na minha vida? 

amiguinho de trabalho? ngm merece ein.. se bem que em escola.. isso e nada, pra mim.. tudo muito corrido, não sei se faria diferença.. , se bem que o coletivo professoril às vezes é pior que criança.  pensando.

e não é que eu nem conheço e tô botando na life, mas é que ao invés de seguir a boenaonda, eu patino  nisso e se e se e se, ... mas tá.

é que pessoas sérias me suscitam precauções.., eu não gosto de brincar com pessoas, nem que essa seja a prerrogativa, me dá preguiça. me custa abrir a pernas daí, eu também sou um pouco séria, prefiro ficar só, a ser fulgaz recorrente. 

é aí tudo acaba tudo sendo muito acidental nas minhas histórinhas, e sempre estranho,  bizarro demais, porque não é eu, nem a pessoa, é só um corpo que cruza, e eu não me ligo muito nisso, sem uns uns isso e aquilo a mais. maass é tudo dado pra pesquisa né, eventualmente, bem eventual.

mas os isso e aquilo desse cara, branmmmco, que coisa esquisita, de cabelo cinza claro, que o deixa maais apagadinho ainda, estão ali, mas ainda não tive acesso, tô querendo. tô estudando. e me estudando. alltas distrações, vendo passar pra lá e pra cá na escola.

poria alguém na minha vida, na reta de me tocar.. ? ai que preguiça.. é atar pra desatar um nó, né não?

eu dou prazer, eu sei amar, ..mas sou decepcionante na recíproca. porque sentir prazer partilhando,  é algo que se constrói, é uma entrega que nunca sei se estou afim  de efetivar, e me mostrar, e perder o controle, pra alguém que não vai saber ou querer algo com isso. que pra mim é muito, é um tesouro. .. me incomoda dar pra qualquer um.

sabe que eu nunca escrevi sobre isso, e esse aspecto não mora é meio inconsciente, tanto que, vamos deixar assim. chá pra lá, nem dô conta disso. processos.


a preguiça né, .. pensa, eu querendo me mostrar interessante pra alguém, seduzir, criar uma conexão, condição, deixar rolaarr,... pra créu. aaaai não Brasil, que saco. vamos ver..

mas nesse caso... tô querendo conversar não, tô querendo grudar. isso define alguém à perigo?

sei não.. à perigo vive uma pessoa que cede e vive em função da cruza, da carne. pessoas diferentes de mim. acho bem legal, a vida fica mais divertida imagino. faço votos de festa mesmo, escuto estórias, rio, compartilho visões de  vida, mas assim, e com muita clareza,.. passo. 

mas estou na espreita...

talvez ele não seja um coitado afinal, é sortudo, me ganhou com muito pouco e não sabe. nem saberá também, e não é um grande problema. pras minhas revoluções internas, essa reflexão já é muito.


hoje eu fui almoçar com um professor novo, o de português. ele queria conhecer um restaurante próximo e me ofereci. já sei de meia vida dele, seus dois filhos pequenos. sua companheira jornalista, de como eles se conheceram numa livraria onde ele trabalhava, quando se chiparam conversando sobre biografias.., as outras escolas que trabalhou, os problemas.., éee isso aí, ele adora falar, eu gosto de escutar.

e dele, .. desse cara magrelo, meio baixo, branqueeelo coitado, e de olho infinito, bem que tenho tentado,

a vida é engraçada.

eu não quero alguém na minha vida. eu quero alguém que absolutamente não a incomode. que agregue vida e amor, momentos em que posso 100% estar nisso, ser mulher e estar, plena, entrelaçada, presente. 

mas não quero problematizar nem mudar minha vida, nem compartilhar meus problemas, e nem criar vida juntos, que eu odiei fazer isso a unica vez que me predispuz.

aí meu rancor com o carinha vegano lá, ounn, lembro que escrevi dele né, minha primeira boca vegana. me faz rir.. aquele que me deu o fora.

que bom pra ele né, ele precisava e queria uma história que não cabia na minha, não sou essa que ele queria, a do sonho, a do tipo preciso, convencional, .. essa que não existe coube mais certo no presente dele, do que a da realidade, no caso eu, que dizia, posso não ser aquela dos seu esquemas mentais, mas também sou massa ✌🏽, enfim... sempre achei que poderiamos ter encontrado um meio. masss foi melhor pra mim também. minha vibe é outra, vida sabe o que faz.


eu quero o amor. o demais, só se não tiver alternativa.

qualquer hora escrevo mais sobre isso.



velharias de computador abandonado.

assim eu morro muitas vezes .., e quando eu vejo morro, eu lembro dos meus sambaquis, os que me fazem desperta agora, eu esbarro com a ideia de não ser, que me acompanha, e que tenho acolhido cada vez mais, com carinho, e me estarresço com belezas da natureza, tudo junto.
eu amo isso.

terça-feira, 2 de abril de 2024

faces

a falta do que fazer me fez lembrar que esse ano faço 45.




deixei a frase respirar e a descarga das coisas ruins levar os lixos que eu diria, que não foram todos ainda, estão na ponta da lingua na verdade. q u e vontade que urrar infelicidades, tristezas e mágoas.

que vontade de dizer. mas eu não posso agora, hoje, apesar da mão e mente tremer, de vontade.

eu tenho que honrar um pouco as 5h, que não sei até quando consigo, e as sextas, que pelo menos pra manter, .. está indo.

eu preciso tomar banho, arrumar material, e minha roupa. imprimir umas coisas. tenho que passar por cima do meu lixo, que é minha  paralização. 

será que posso dizer que estou melhor?

duas semanas num rio de lágrimas e estar estável parece bom né.

sabia que eu preciso aprender a fazer bolo de milho pra minha Vó?

no desenvolvimento de sexta passada que foi de preto velho eu tive um encontro com ela. eu diria que foi menos intenso do que antes do recesso de férias, onde pela primeira vez  intui o seu nome, inclusive.


vontade de contar para as pessoas o nome dela, mas frente impossibilidade, cheguei a esquecer, e o mesmo nome voltou de leve, talvez uma confirmação bonita.

fato é que da outra vez eu vi café, milho,  pito e nome. além de sentir, e sentir, na real.. é o grande barato, a mágica, a graça, literalmente falando.

dessa vez uma espiga de milho estacionou na minha mente como uma foto de data show projetada numa parede, comigo  bem na frente olhando. aquele milho ficou um tempo, e eu na paralela pensando, mas que raio esse milho tá fazendo aí.

na mão direita um gestual de pito, que demorei para entender, e de repente, a mão esquerda parou de palma para cima por um tempo, onde senti, tinha um pedacinho, um quadrado, cubo, era um bolo, e a percepção era e foi de que ela estava desfrutando, estava comendo bolo, e esse bolo era de milho, conclusão...

sexta-feira, que vai ser atendimento de público, seria bom que eu levasse um bolo de milho para minha Preta, para ser consagrado e depois oferecido para todos.

isso já tinha aparecido da outra vez Bruna, como você é goiaba meu Deus do céu, que não ouve e não faz, o que vê e precisa ser feito, e é bonito que seja, ui.

eles disseram um bolo de fubá, mas como foi sempre um milho, a espiga, o pé, que apareceram.. meu sentido tá pedindo  bolo de milho, com milho. 

vamos ver.. 

será que eu consigo?

tá aí uma feitura completamente fora da minha expertise, e mesmo interesse.

minha mãe é enlouquecida por bolo de milho, mas ela não faz.

bolo, minhas tias talvez, pode ser uma boa razão para me conectar, quem sabe..


tia-prima Lene também .


tem coisas muito lindas na minha vida, e as vozes clichê, sem querer reclamar, às vezes as vozes do clichê possuem verdade, dizem que eu deveria agradecer, e mesmo me curar, por conta?

menos né. 

mas tem verdade. é no que eu deveria focar.

tá ligado que o canal para receber, para intuir, realizar parcerias de cura e de inspiração na vida de outras pessoas, assim como na minha, começou da infinita dor de estar longe de você. tenso né. mas é. olha nosso hoje. 

vou colocar como um você hipotético tá, um você que pode ter sido e ser uma desculpa, um escape, um pretexto, tanto para dor, quanto para o start. não posso pagar de louca, tanto.

acredito que seja apenas parte daquelas faces de destino, as quais vinha  refletindo anteriormente, que faz a gente  crescer, e permanecer no caminho.

agente aprende e cresce com dor.

e eu sei que a advertência vale, até pra você,  o canal está aberto. 

sei de mim que ando muito sensível, preciso me preservar e aprender a me proteger, assim como focar e  me conectar com que a luz divina,  a luz dos meus guias, a favor da cura.  

já escrevi né, é uma contribuição, retribuição, sentido de vida, uma boa maneira de fazer com que minha dor sirva, no sentido de que tenho muito precedente empático para dores alheias, nem que seja para o abraço amoroso, como tantos que recebi. 

embora essa socialização toda e essa abertura para o outro não seja genuína minha, me ofereço como um meio, e por mim, por essa fresta, essa passagem, energias muito belas e agregadoras  vão se manifestar, e eu vou aprender com elas.

estou aberta pra aprender.


45 né, sozinha como grande parte da minha vida. sofrendo por isso, sinceramente sofrendo por minhas debilidades relacionais, querendo ser como os outros. 

45 né, com uma filha, responsabilidades, uma mente fraca e muitas iminências e consequencias sempre pra cair na minha cabeça.

45 né, os 40, 42 que vi minha mãe fazer eram o fim,..  eu to no pós fim, que loucura de percepção.

O que você gosta de fazer? mil vezes

e eu pensando, que o que  eu gosto de fazer não importa, que isso não importa e não muda o que eu devo, e se o que eu devo ajuda a me matar, a  não viver, então alguma coisa tá errada.

o que que eu gosto de fazer?

como se isso fosse pista para alguma coisa..

e já me irritei agora, vou tomar banho.