sábado, 7 de setembro de 2013

sete de setembro

hoje finalmente transplantei os tomates dos mini-vasinhos para algo não ideal, porém maior
ah,.. pra mim foi um grande evento, assim como vê-los brotar a partir das sementes. que coisa mais fofa!
acréscimos para o jardim...


domingo, 1 de setembro de 2013

pequenas instaurações [não oficial]












professora - bruna - rapunzel




adoro essa imagem
é um recorte de um desenho de um aluno meu de 6 anos, o felipe
um dia fui dar aulas com os cabelos soltos e ele ficou muito impressionado...
*-*

!acabou chorare..

30/08/2013 vistas



a cortina mudou.
agora é branca em renda e tem uma franjinha.
ela vela, as plantas sob a janela velam... minha relação entre interior e exterior, torna-se
amena - possível - feliz
distinguir mas não muito aquilo que é estanque para sempre, acrescido os filtros
[agentes de movimento e vida]
especialmente hoje é assim:

quando o vento entra pela janela do meu quarto acontecem coisas bem óbvias entre
paisagem - plantas - cortina - meu quarto... e eu.

!pedro e as tiradas..

imitando o papi e a mami com suas mini-histórias, lá vai pedroca:
 
-bruna dá essa placa de BEM FEITO pra mim?
-pra que?
-é que daí toda vez que o zé derramar vitamina, eu posso ficar com ela assim!
...
um tempito depois zé com o achocolatado pedro comenta...
-aí, não falei?
...






























aí a segunda parte...
-mas pq vc tem essa placa?
-eu mandei fazer!
-pra que?
-é pra eu usar semmmpre que eu ver coisas BEM FEITO

-e você usa?
-não muito... mas sempre que vc quiser eu te empresto tá?
-tá, e agora você pode imprimir minha foto e colocar do lado da sua alí...

hahehauhauh alllltas parcerias!!!

*-*

ganhei uma roseira do matiínha!

em primeiro de setembro de 2013 o presente
de meus controversos 34 anos que meu papi deu chegou!


o botão ainda estava na flora e papi disse que era gravidez precoce,  mas eu
já sabia! para os olhos curiosos um botão madura em super-slow...
mas é verdade, muito apressadinha para uma mudinha recém transplantada e frágil...
além dessa primeira já estão a caminho 3  botões
uma história linda e próspera para uma roseira com tanto amor!

pesquisando um vaso =)



































_________


nos últimos tempos ele ficava me mandando foto das rosas do quintal, mandava foto com legenda, morra de inveja.
outro dia passei na frente da casa do Seu Geraldo. ando com vontade de conversar com ele, meu aluninho da EJA, galante e sedutor, como diria Dona Onete, tava sempre trocando de namorada, e volta e meia perguntava se eu estava solteira.

ele era vovôzinho na escola, depois quando meus pais se tornaram vizinhos dele já era mais vovô ainda, e agora, como será que tá. já escrevi de suas roseiras vermelhas perfumadas, lembrei por que tô falando do pai. uma vez, acho que em Iguaraçu, ele plantou um pé de rosa lilás que era incrivelmente perfumada, era o orgulho dele.  e às vezes eu pegava uns galhos pela rua e levava pra ele plantar. 

outro dia vi duas roseiras que eu amo, uma em canas, outra na carvoeira, quaaase pedi. mas melhor não, minha motivação está oscilante, se um dia pedir, não quero me demorar, 



29-05-23














sábado, 8 de junho de 2013

[33?] anos e a grande descoberta...

a última vez que dois números se repetiram na minha contagem de idade foi aos 22.
a próxima será aos 44. 

isso que agora, só para mencionar todas já tive 11 também. 
que tipo de bruna temos para o momento?? 
o prospecto nem o retrospecto ajudam...
crise instaurada.


!!horto..


domingo, 10 de março de 2013

domingo, 17 de fevereiro de 2013




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

meu epitáfio




há algo de maldito em escrever seu próprio epitáfio
algo como aquela iminência de se chamar todas as coincidências da vida para si,
e depois não gostar..
mas uma vez que a idéia surge, você não pode negar que o texto ficou tão pronto  em sua mente, que o sacrilégio já é!
e como aquela que se desculpa por ser tão nada, frente a qualquer coisa acima , abaixo, ou entre qualquer algo de seu, constato que...

produzi bastante lixo real e virtual,
em meio a esse tempo e dificuldade que tem levado, 
para que eu assimile as coisas mais simples da vida.
nem fui um cisco, nos olhos do tempo.





domingo, 10 de fevereiro de 2013

jardim das delícias








os muros desse quintal não impedia a gente de nada.
à esquerda quebrei o telhado eternit do galinheiro da vizinha brincando de esconde-esconde;
nos fundos íamos comer jabuticaba no pé, sem o dono saber;
e do outro lado tinha uma casa com piscina que também nem é preciso dizer o que que acontecia...

pelo que me consta nesse quintal tinha todo tipo de fruta (menos jabuticaba), de verdura, de flores, que me lembro muito das onze horas e do girassóis enoooorrrrmes.
também tinha os moranguinhos que dava briga, a gente apostava corrida até o canteiro pra ver quem pegava os mais lindos primeiro, os outros viravam geléia....
fora isso só a competição de pular os canteiro mais altos de flor espinhenta na praça da rodoviária em frente de casa que nos rendia tipo, allltas perebas...

 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

pra que a pressa | respira






essa imagem me lembra a floresta daquele filme que esqueci o nome, um suspense gravado com a câmera na mão. mas na verdade é costa de dentro, um lugar que eu adoraria morar.

o susto do verde sabe, aquele impacto. as vezes nas trilhas a vontade é tão grande de chegar lá, sei lá onde, que todos os espaços mais aconchegantes de verde, uma delícia de ficar  um tempo, acabam só no desejo, um dia quero parar aqui.

habitar o percurso, que não é  começo nem final, partida nem chegada, será que isso é que é viver?

30/05/23

Sombras a dentro


Se esconde uma vida tão grande, que as vezes me confunde. 
Quando eu era pequena, nossa mãe levava a gente para passear no meio do mato, quando ela convencia nosso pai ia a família toda, no mais das vezes era ela, suas  crianças, e mais umas outras agregadas de momento. Eram cachoeiras-mini, córregos, banhados, pastos cheios de bois e vacas, que a gente deveria ser sábio sobre que horário passar para não pegar a volta do gado..; cercas de arame farpado para atravessar, mato alto, cristais na terra; lugares sombreados e úmidos com muito barulho de coisa viva. A gente lá, e eu sem saber exatamente o tudo que morava lá, e mesmo, muitas vezes a duvidar se voltaríamos para casa! 
Desde tenra idade tenho um certo receio com o que se move e que exatamente não estou vendo, que não consigo conter ou fugir fácil, que não sei se morde,  não sei se quer que eu esteja no local, ou se quer se aproveitar da minha presença para algo que eu talvez não queira, tipo, um pedaço de mim. Evidente que a ânsia de verde de D. Vera e sua prática contemplativa hoje também são minhas. E essa vontade me leva às sombras, à casa de todos os bichos, lugares imprevisíveis, distantes, difíceis, lindos! 
Isso é que me confunde. A distância entre o receio e o prazer onde transito e diversifico a frequência. Ela que varia em virtude das circunstâncias, abrindo sempre novos precedentes. 
Um pouco de mim, e um pouco mais quando tento alargar a escala... 
E quem sabe o que um dia hei de encontrar?