domingo, 31 de maio de 2015

!devires..



Tinha acabado de desistir de um curso de Turismo e Hotelaria no SENAC, nos estágios. Fiz todos. Agência de turismo, cozinha, hotel.. lá dois anos se foram, .. para muito pouca coisa. Se fosse resumir, conheci meu primeiro namorado e amor, e aprendi sobre um pouco da história e cultura de Florianóplis e Santa Catarina, estado ao qual havia chegado em 94 com a família, e conhecia realmente muito pouco. 

Quando entrei para o curso técnico, havia acabado de desistir do trabalho, fui desistida na verdade. Descobri em 9 meses de trabalho que não era tão boa assim como funcionária de fast food, mas adorava as pizzas =]..

Quando entrei para pizzaria, havia acabado de desistir do ensino médio. Estava iniciando o segundo ano, logo após dois primeiros. Estava difícil naquele momento e naquela idade. Eu não tinha nenhuma perspectiva de futuro que me motivasse, e parecia que para mim era importante encontrar um sentido para continuar, pois era desesperante estar entre aquelas pessoas de escola. Tinha que ter um sentido, mas não conseguia encontrar. Não sabia o que seria ou faria depois, .. ter pressa para cair no grande nada das inseguranças e indecisões? 

Cheguei para minha mãe e avisei que não ia mais para a escola. E nem para nenhuma até completar 18 anos e poder terminar mais rápido em supletivos... Já fui completando que ela podia gritar, brigar, me bater, mas não iria mais. Disse que iria arrumar um emprego, iria fazer cursos enquanto isso, e tão logo pudesse me matricular terminaria. Não sei bem com que cara, com que convicção, mas minha mãe, porta voz e extensão do meu pai nas tomadas de decisões, e pessoa muito preocupada com a formação de seus filhos, para meu espanto, aceitou.

No meu primeiro emprego aprendi  a me comunicar, me relacionar com algum profissionalismo com as pessoas em geral, estendendo meus limites por necessidade e objetivos. Tive meus primeiros amigos, femininos e masculinos. Comecei a fazer planos, gerir interesses com fomento próprio e, pela convivência estreita, aumentei meu horror por shoppings.

Com meu seguro desemprego, fiz aula de dança... 

Quando minha mãe me convidou para fazer o curso técnico com ela as aulas estavam em andamento, turma semi-formada, eu havia acabado de terminar o ensino médio como havia prometido, e ainda vagava no grande nada das dúvidas... Lembro que um dia daqueles até pensei em fazer Artes Plásticas, mas já tinha um irmão cursando música, eu me sentia culpa em escolher também algo tão subjetivo. Aí aceitei fazer o curso técnico, foi divertido..

Enfim mami disse, depois de algum tempo, quando rateava e não entregaria o relatório de estágio pra me certificar.. "mas porque então você não faz vestibular para Artes Plásticas?" Entregou a anistia e a motivação para outro rito, o vestibular.



O simpático fotógrafo disse "dá um sorriso feliz, pensa que você já passou!" 

O resultado saiu antes da data, fiquei sabendo pelo rádio, não sei se ainda fazem isso, mas estava lá parada ouvindo com mami. Logo que soube liguei pro meu pai no trabalho. Acho que ele não botava muita fé, foi tudo muito rápido, mas lembro que ficou muito orgulhoso, essa conversa é muito vívida pra mim.

Muita água passou... Depois de graduada, recém solteira, prestes a defender minha dissertação de mestrado, que era minha, mas também nossa, pois, compartilhava um capítulo escrito a quatro mãos com a agora figurinista, um amigo, na loja de acessórios vintage, fez a foto histórica. 

As Artistas se tornariam Mestras na data da legenda, e esta deveria de ser a imagem instaurada. Auto-motivação, "façam pose de Mestras!"





quinta-feira, 28 de maio de 2015

!mudanças...





Desde o ano passado, prezadamente desde meu aniver as plantinhas estavam instaladas na fachada de minha casa. As da janela do meu quarto já estavam lá  lá há algum tempo, deixando a vista do despertar cada vez mais verde e protegida. Olha como estava nessa fase, em 2013!

As outras pendentes estavam bem instaladas na sacada nova, no encontro familiar de comemoração dos meus 35 anos, em 12 de junho de 2014. 

É maio de 2015, e agora a casa passa por um novo processo, será pintada. Acredito até que já teria sido não fosse essa chuvarada...












Essa são as últimas fotos, quando não sabia ainda que seriam. As retirei num rompante. Então não deu para fazer uma cobertura do evento =].. Só quando já estava na poda da sianinha, tirando a malva e a melindro.

Abaixo algumas fotos de suas moradas provisórias. As que estão ao ar livre amam a chuvarada, estão ficando cada vez mais verdes. E as Cibeles-Mamis estão na aceroleira, a última fotinho desse post.












quarta-feira, 20 de maio de 2015

terça-feira, 19 de maio de 2015

A Cibelinha da Figurinista





Simples assim, deixo o link da resposta ao pedido de notícias na postagem sobre os coques!! 
Olha que linda a Cibelinha da Figurinista !!!




















segunda-feira, 18 de maio de 2015

Conexões

Historia de vida, qual a historia, de todas, que te interessa contar? Com que finalidade? Quem conta uma história conta para alguém, compartilha, tem expectativas, se vulnerabiliza. Você entrega algo e não sabe como será visto, recebido, assimilado, criticado, rebatido ou ignorado.

Opinião, isso é algo interessante, todo mundo tem, menos ou mais enfática. E estar certo da certidão de suas crenças é o que mais tenho visto nos últimos tempos. Discussões horríveis, intolerância, grosseria, desinformação, e muita mesmo falta de vontade de ouvir em profundidade, a ponto de que, reconhecer e\ou ser convencido? Abalar suas estruturas por alguma razão, o que isso significaria, possibilidade de mudança?

Interlocução, não falo tudo quanto penso, opino pouco sobre o que leio, hesito, nem sempre penso que o que eu tenho a dizer seja tão importante que outra pessoa não possa. Difícil assumir, ou se aproximar de algo como, formadora de opinião, ou de experiência. Difícil seria é para quem transita entre Artes, e Educação, né.

Sofrimento, aquilo que das entranhas provoca suas reativas mais verdadeiras. Você apenas irá se reconhecer diferente se, sadicamente, conseguir refrear seus impulsos, para em uma autoanálise verificar se os mesmos não lhe farão recair no lamaçal do mais do mesmo, e então, fazer diferenteSe este procedimento de contenção se repetir com sucesso mais de duas vezes seguidas, sobre o mesmo tema, ou semelhante, poderá considerar o efeito daquela frase chata, e que parece que só gente chata diz, a dor ensina.

A toca, aprender a sair dela, entrar, ou entender que entrar e sair, no âmbito particular, são movimentos importantes quando te fazem bem. Pode ser que o momento ressabiado dure anos. Possível que em algum momento haja alguma assimilação, incorporação, e movimento,  para que então, volte-se a saborear a sensação criativa como algo prazeroso. Mas sou mulher, entendo ciclos.




Estou a semanas com essas reflexões na geladeira dos posts. Não sei bem como surgiram, depois perdi o propósito, depois queria agregar com outros temas advir... E depois entendi que vai ficar assim mesmo.

=]...

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nossa, idem para 2021

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pois é, querido 2023... 

que mal ou mau começou. ha um tempo tenho aprendido sobre intensidades, então, sempre dá pra estar meio ruim, ruim, pior e muito pior.. super pior, e como esse ano, experimentar desistir de tudo. mas estar mal ou mau, é  mal ou mau colocado, não desisti por escolha, é, ou foi um processo.

outro dia disse pra alguém, como que pra mim, você sabe que minha vida está começando de novo, né? aí ela disse, sei. e você precisa exercitar auto-confiança. que bom que ela deixou passar acredito, a minha cara de tédio, de saco cheio, e quase enjoo. palavras. são fáceis de dizer, pros outros então noossa que simples. vai ter um dia em que vou falar nada pra ninguem, me dá vontade. diz alguma coisa que eu não sei, também. dá uma resposta. eu quero é novidadee. crise. de mal, mau humor. sou dessas.

esse post perdido, solto, eu gosto como se não fosse eu que tivesse escrito, até sou grata por essa visita. quem sabe um dia eu tenha mesmo novidades, respostas que me bastem, ou venha aqui e reconheça um passado e não um presente piorado, presa num ciclo de eterno retorno do mesmo. advir.








domingo, 17 de maio de 2015

Peperômia scandens Variegata


Tem plantas que não chamam muito sua atenção, não se trata de não gostar, mas tipo, você não compraria. Não tem como prioridade, você não tem uma história com ela, nem o nome você sabe!

Virou modinha agora entre os grandes mercados colocarem na entrada várias plantas ornamentais à venda. Elas vão ficando ali, esplendorosas e depois vão perdendo o viço, ficando amorfas, chegam a um estado deplorável, até serem substituídas.

Alguém mais tem a mania do galhinho? Eu tenho. O potencial, o vir a ser do que ainda não é, com a sua companhia e colaboração.  O galhinho por vezes está no chão e entre os vasos. Acontece muito com as flores de maio, por exemplo, tenho uma coleção de mini flores de maio primavera garden center, só assim, pegando gominhos caídos, juro! =]x.. 

O mesmo acontece com as flores e plantas decoração de shoppings. Aqui existe uma preferência pelas Kalanchoes, tenho também uma coleção de mini Kalanchoes, uma de cada cor. São as Kalanchoes beira-mar e as Kalanchoes iguatemi, não que eu frequente muito, e justamente por isso, quando vou, há uma nova leva, com outra cor...

Um dia, passando pelo mercado vi uma plantinha verde claro com detalhes brancos. Ela é muito comum em floriculturas e mercados, não dá flores, pendente como samambaia. Não é meu tipo de planta, não compraria assim tão grande, mas não pude resistir, peguei um pedacinho, acho que do tamanho do meu dedo indicador. Cheguei em casa coloquei num vasinho, não sabia nada dela, então, se quisesse brotar, brotava. Depois de um tempo começou a nascer, crescendo bem devagar. Está comigo faz tempo, no processo, e queria muito saber seu nome, quando por acaso encontrei num livro, Peperômia, ou pela net mais precisamente Peperômia scandaens Variegata! Agora estamos apresentadas! O que poderia ter acontecido um pouco antes de mudá-la de lugar..

Recentemente, a casa em que moramos está sendo pintada e removemos todos os vasos da parede para outros lugares, respeitando a particularidade de cada uma. A peperômia vive junto com a véu-de-noiva, que eu sei, não se importa muito com um pouco de sol. Passando um tempinho fui vendo suas folhas no chão. Será que estavam esbarrando nela de alguma forma, imaginei, .. e continuei encontrando, até que fui ver de perto e havia folhas queimadas também. Nesse meio tempo então, encontrei seu nome e fui pesquisar! Droga... se as vezes a gente pudesse editar, alterar a ordem dos acontecimentos...

Nem tudo está perdido, acredito que foi salva a tempo. Agora vai para um lugar especial e logo estará refeita. Peperômia já é mais uma das minhas plantas afetivas, sou sua multiplicadora, se alguém tiver algum amor por esta plantinha tão singela, como veio, vai... vou adorar compartilhar!





sábado, 16 de maio de 2015

!bouquet marginal..






Então essas roseiras-arbusto de 3 cores. Elas são moitas que podem ficar muito grandes, uma das minhas preferidas. Fiquei muito feliz quando finalmente consegui fazer muda por estaquia, já sou sua multiplicadora, e algumas mudas-filhas já foram presentes! Tenho um roteiro de quintais mapeados com essa roseira e suas variações de nuances, é involuntário, mas elas me chamam a atenção! O mapa aumenta quando incluo as outras roseiras e plantas que eu gosto.

Nesses dias fiz umas imagens do excedente rosístico que se precipita para fora do quintal da vizinha. Antigamente havia um pé de boldo gigante que soltava seus pêndulos floridos em meio as rosas. Eu sei, era isso mesmo, linnnnndo. Mas eu não sei se foi podado ou retirado nos últimos tempos... Eu não conheço, também nunca a vi, ou o vi, saindo, entrando, porque sinceramente iria dar os parabéns, e também iria gostar de contar que com os galhos de flores que eventualmente pego, já consegui fazer filhas, acho isso muito mágico. Um dia acontece...

Mas saber dos jardins, ou onde as plantas estão ajuda quando você quer construir um bouquet marginal =D... daqui atéee a casa, pessoa ou situação, o que será que se consegue formar? Reflita sobre o que gostaria e, siga seu o caminho, funciona!... 

Bem, eu sou professora. Como toda prof, é comum, em alguns dias do calendário escolar trabalhamos aos sábados,  por isso, heis minha experiência do sábado passado, à caminho da escola..

Saí pela manhã, pensei na roseira da vizinha para um presente à uma professora da minha escola que estava de aniversário. Dentre as três possibilidades, bege, amarela ou rosa, a opção daquela manhã era cor rosinha. Depois de um dos ônibus, descendo a rua da trepadeira vermelha do dia do hospital,colhi um galho da flor de Flamboyant, linda. Mais a frente, queria pegar 2 rosas vermelhas da casa da roseira-trepadeira, mas minhas mãos estavam ocupadas e tinha um senhor podando a hera do muro bem em frente a casa das rosas =ss.. aí ia pegar mal. Segui reto... não resisti, voltei e perguntei se ele não colheria o galho com as rosas que eu queria. Ele olhou, comentou "tem tantas lá, né", atravessou a rua e colheu para mim. Ainda de brinde ganhei um antúrio de seu jardim! Quanta amorosidade. Não puxou assunto, não quis muita conversa a mais do que eu pedi, me deu esses presentes, e foi de uma gentileza sem fim, que pretendo retribuir, sempre que alguém me pedir uma plantinha *-*.

Segui, adicionei um galhinho seco, e outro de bambuzinho, e mais o galho de uma flor que lembra jasmim, mas não é, que fica bem em frente a escola. Coloquei as flores num vaso, levei para a mesa do café da manhã dos pais, professores e todos. Era dia de entrega de notas!

E no final da manhã a prof. de aniversário ganhou sua rosa, acredito que um agrado assim tem haver com taurinos =]..

A aventura e o desafio alegraram meu dia.





















sexta-feira, 15 de maio de 2015

Cibele, a plantinha número um!!...






Não é no bebê que esse post começa. Esse é só um momento pré, essa imagem encontrei no final de semana passado. Perdi uma foto de infância, não está em lugar nenhum. No meio tempo até encontrar, porque tem que estar em algum lugar, revejo e seleciono mais algumas, como a do juntos no parque, enfim... 

A foto de introdução é, um prenúncio. 



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Acho que a primeira coisa a dizer é que eu adoro essa imagem. Uma daquelas ideias que surgem do nada, e que depois te alegra por ter sido executada. Pedi para Aline, parceira de casa amarela, que morava no quarto gêmeo ao meu, e que foi cúmplice de muitas situações daquele período, parar o que estava fazendo e vir no solzinho de um dia lindo, fazer uma fotinho minha com a Cibele, que havia saído da UTI, a despeito de todas as expectativas, e rebrotado com muitos galhinhos, pronta para recomeçar. Foi sua segunda fase, o renascimento. Isso em 2009.

Cibele é o nome que eu dei para a samambaia que a amiga Adri me deu quando completei 29 anos, 2008. Ela sabia que eu gostava, sempre curti samambaias, e a que eu ganhei era abundante, uma das mais longas que eu já vi! Coloquei na varanda da casa, era sua fase primeira, a plena, de beleza e estética, mas precisava se ambientar com o ambiente, e comigo... foi complicado embora houvesse uma vontade mútua. 

Achei que a combinação varanda e plantas por si só já era perfeita.. punha água de vez em quando e blz. Mas ela foi, em um compacto, desbotando, perdendo o viço geral, amarelando, perdendo folhas.. mas não de uma hora para outra. Foi um processo lento, com indícios que não tinha muita percepção para decodificar. Havia um distanciamento, falta de entendimento do que a planta precisa, completa falta de experiência na relação, que não precisa ser de especialista, é, relação mesmo, estar presente, observar, interagir, fora alguns momentos de rega até esquecia que ela estava lá!

Bom.. do que já ouvi, algumas coisas li sobre samambaias, que quando eu era criança dizia salambaias, é que ela precisa de claridade, sem luz direta, no inverno regar menos, no verão regar mais, sem vento, e que ela adora água borrifada. Já ouvi que são muito sensíveis, e que não respondem bem a trocas de lugar e outras mãos fora o dono, e dizem para conversar com elas! Pesquisando pela internet vai ter uma sequência de fertilizantes, e dicas para pragas, tipo o mardito pulgão, mal do qual ela também já sofreu em outro período. Mas o que é que faz a diferença? O que funciona? Hoje em dia posso dizer que me falta técnica, naquela época entendo que faltava aceitação, assimilação, interação e relação, não digo que não tinha e sim que foi ganhando calor com o tempo e com as intempéries. Acho que sou devagar mesmo, essa coisa ressabiada, ..uma hora desvanece, que bom.

A terceira faze da Cibele, foi a da abundância, algo como início de 2012 o processo de reconstrução a levou a um excesso de si, como podemos perceber, o que me levou, a aprender um pouco mais, na prática, sobre o significado de rizoma!




Comprei um vaso desses de fibra de coco, dividi a Cibele em várias outras Cibelinhas. As menores de todas foram das heroínas que estavam saindo pelos furos debaixo do vaso. Esse foi um evento!!! Nesse meio tempo já havia me mudado da casa amarela, estava passando um tempo nos meus pais e todas as plantas que eu tinha se mudaram do córrego grande, para o pantanal .. a Cibele morava nesse pé lindo de aceroleira,  para depois se mudar para costeira do pirajubaé e finalmente voltar, inclusive, depois de muito tempo, a morar embaixo da mesma árvore... 






Algumas das mudinhas não foram para frente, nos mudamos, foi difícil manejar tudo e estar presente neste momento bebê. Outras estão lindas aqui, e em outras casas, acredito, mas depende também, coisa de momento, assim como as minhas, em processo de vida!







O pleno significado de um vaso que se esvai é uma planta sem terra rebentando de raízes saindo por todos os buracos. Era só o que era. Me sinto estranha ao pegar em raízes, assim como ao pegar minhocas na mão, mas em menor escala. Parece que estou segurando bicho vivo, quase uma vontade de jogar pro ar, mas como disse, já estou bem melhor =]..

Li num livro outro dia que as samambaias e avencas pertencem à divisão vegetal das Pteridophita, plantas que não produzem sementes e flores. Sua origem remonta a 200 milhões de anos atrás, e que muitas de suas famílias já desapareceram! Mas então, parece que na família Polypodiaceae é que estão os gêneros mais conhecidos, mais de 200 gêneros e cerca de 5000 espécies entre regiões tropicais e subtropicais. Então, aí só para localizar a Cibele faz parte do gênero Nephrolepsis, uns dos mais comuns que tem, e pode ser conhecida por "samambaia americana" tendo ainda, variações. Em outro lugar, já na internet, li que as samambaias foram bastante popularizadas na era vitoriana! Isso fiquei bem curiosa e pretendo pesquisar mais ...












E tcharammm, imaginem a felicidade dessa plantinha!!! Mais abaixo mostra como ficaram as Cibelinhas, na época. E a última imagem, dando um big salto de outras fazes mas é que realmente é uma história, por enquanto, sem fim e de muitas facetas, ... elas de volta ao mesmo local. 

Provisóriamente, como sempre, por mais definitivo que possa parecer! =Dx..






~.~ 2015 ~.~





quinta-feira, 14 de maio de 2015

Juntos no parque ..




O menino se divertiu. 

Não se sabe se pelo brinquedo, que só dava voltas circulares, ou se por poder praticar aquelas pequenas crueldades infantis que só quem tem boa memória sabe que, entre irmãos, dificilmente há inocentes. 

Dizia ele, de forma assustadora, que este elefante, assim como o famoso Dumbo, a qualquer momento iria se soltar, abrir suas asas, e sair voando com a gente dentro, sem nunca mais voltar. ...

Sinta a verdade dessa situação. 

se veja aos três anos e meio, 
sinta o entusiasmo aventurístico do irmão a seu lado, 
sinta um pavor crescente ante a iminência de ir aos céus,
perceba a parada do brinquedo finalmente, ...
e o alívio de descer a salvo!

Para a aventura intrépida dele, e para o momento inesquecível  dela,  não bastaria um brinquedo de parque, ..
nem uma foto.. =]





sexta-feira, 8 de maio de 2015

No verão, Cibeles de coque!!








Em breve quero contar a história completa, por hora, quero lembrar das Cibeles de coque!
Nós não temos muito espaço para plantas. Hoje em dia até que conseguimos colocar suportes na parede, nossa(!) isso está quase completando 1 ano, e então as Cibeles puderam soltar as madeixas. Antes disso, pra caber mais plantinhas lado a lado eu fazia penteados para cima.
Boas lembranças!

Nestas imagens tem Cibele mãe, Cibelinha 1,2, e Cibele Augusta.
Três plantas fazem figuração, descendo na imagem acima e no vasinho rosa, é a véu-de-noiva; a flor linda vermelha, presente do meu velho papi-lindo é a Amarílis; e o galhinho à frente dela, que também aparece na primeira imagem, é uma planta que eu roubei um galhinho do horto do córrego xD, hoje em dia está a coisa mais linda do mundo, condizente à sua mami. Bom, essa eu ainda não descobri o nome, mas não tarda!!..  

p.s. Adri, sua Cibele tem espécie, digo, variação de nome?
Envia uma fotinho da sua pra eu postar aqui!!!
Se puder conta um pouco o que você fez para ela ficar tão linda!!!



terça-feira, 5 de maio de 2015

NANUKE, e todos os paninhos do mundo...


Ele não pode ver um paninho, camiseta, toalha, tapete, qualquer coisa que ele deita. Tantos banhos, ... e sempre aquele cheirinho, batizando seus espaços... e sem lembrar da incontinência urinária =x. Nossa convivência é curta para sua idade muita, e também levei um tempo para transformar e assimilar nossa amizade. De um estranho ranzinza para alguém na minha vida, ... não há mundo para certezas!

Estava nesse momento e pensei em pedir para Danilo escrever sobre o Nanuke, ao que prontamente aquiesceu. Foi o seu lobista de início, apontando suas formosuras.

Em suas palavras...

Ele chegou quando a gente já era. Veio pequeninho ocupando um lugar no nosso pequeno lar. 
Conquistando seu espaço pouco a pouco, veio se fazendo gente, e à medida que passava tempo para gente, passa ainda mais rápido pra ele. E ai, a gente se fazendo gente, e vida se mostrando vida, na sua lógica confusa, seguiu um curso que só ela sabe qual. A certeza, era só que tudo cresce.

Cresce a gente, e ele junto cresceu também, não muito, mas do jeito dele, que nem a vida. No seu tamanhinho, era um gigante. E por crescer exigiu uma casa maior para ele. E a casa aumentou, e a gente cresceu, e ele continuou com a gente. Claro, de vez outra, na sua pequenura, batia nele um gigantismo, e ele resolvia achar um buraco na casa grande e se fazer do tamanho do mundo.

E ficava lá, fazendo sei lá o que, uns dias. E voltava para nosso alívio, quando percebia que ser dono do tamanho do mundo era difícil, melhor ser dono do tamanho da casa e conseguir dormir em um cantinho qualquer, com seu cheiro em todos os cantos. Mas havia um preço a pagar pela aventura. A água. E ele nunca perdeu esse costume. Ranzinza, resmunga, debate, foge, se esfrega novamente no chão. É jeito dele.
Já crescido ele sabe o que faz. Ele foi crescendo, nós também. Foi adquirindo outras manias, nós também. E ele se esfrega no pé, na planta, na cadeira, na arvore, na parede. E lambe e lambe, e coça, e às vezes suas manias não encontram com a nossa, e ai já viu, porta a fora.

Mas ele sabe que a porta abre e fecha, e ele entra outra vez, e outra vez ele sai, e lá novamente ele acha um jeito de achar um canto, e nesse canto, feito para ele, ele deita, no seu espacinho pequeno, onde ele reina. Aí de nós se a porta está fechada, e ele bate, ele arranha, e de vez por outra, em um a língua só dele, mas a gente entende, ele fala:


- Au!



segunda-feira, 4 de maio de 2015

trepadeira vermelha à caminho do hospital



Hoje em dia passo por essa fachada nos meus dias de escola. Cheia de plantas sem medo, algo como fora de controle, ... me agrada muito! No início dessa tarde mesmo dei uma boa namorada, não resisti, fiz essa foto. Não que minha história precisasse, mas como especialmente a roseira está florida, achei que comporia bem com minha felicidade de sábado, quando escrevi o texto a seguir...


Era virose, ou inflamação na garganta.. fato é que fui para emergência. Não era dia de trabalho para mim, amorfa, me sentindo a última, fui buscar atendimento para justificar minha ausência na escola.

Ia descendo a rua, perto do local da consulta havia uma casa cuja lateral esquerda até a varanda do primeiro piso era coberta por pequenas rosas vermelhas, selvagens, espinhentas e abundantes. Se você vai em lojas de plantas procurando roseiras-trepadeiras dificilmente ou quase nunca consegue, então já aprendi a não desperdiçar as oportunidades. Fui logo aproveitando que ao lado era terreno baldio (agora já vai sair um prédio) e me aproximei, peguei vários galhos, com flores e sem, para tentar uma mudinha. Poderia ter pedido, tem vezes que eu peço mesmo, mas é que a roseira estava se espalhando, caindo pro outro terreno, que não vi muito transgressão.

Segui doentinha, um bouquet de rosas dentro de minha garrafa d’agua, pra ser atendida na emergencia.. eu e meu bouquet selvagem gigante.

A metade dos galhos sem flor eu plantei, a outra esperei um pouco, acho que até ter raiz, sempre tento possibilidades diversas, nunca sei bem qual virá. Mas essa rosinha é muito generosa, pega fácil, já virou presente para outros jardins, da Flora da Verinha, e da casa da Adri, que eu me lembre, até porque nós não temos muito espaço.

Quando a vejo florir, sempre me lembro de onde é filha, das circunstâncias de nossa amizade e fico feliz em ser sua nova multiplicadora em potencial, =]...  


 

Como ela se espalha muito tento dar uma enrolada em suas madeixas, aqui, um bom coque não é privilégio das Cibeles!





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ainda preciso escrever sobre como me senti estranha ao resgatar a minha trepadeira vermelha à do caminho do hospital. voltou a ser minha, e está em casa num lugar que gostou porque já me deu 2 flores.

quando eu saí da casa da família do Danilo, foi um dos momentos mais libertadores da minha vida. já escrevi sobre isso.
eu ignorei, eu me agredi, permanecendo em um espaço que não tinha absolutamente nada haver comigo, à não ser o Danilo por um bom tempo, as plantinhas que me davam alento naquele monte de cinza e azulejo, e depois a Cibe.

também já escrevi sobre quando minha filha nasceu. foi tão desafiador que tudo sumiu, só ficaram as dificuldades, e o meu pavor. e as plantas foram perdendo o viço, algumas morreram.

eu nunca entendi de plantas né. acho até engraçado alguém perguntar algo pra mim, porque tipo, sou adepta do quer vim vem, sabe.

claro que fui qualificando meu quer vir vem, o que facilitou um pouco elas virem, e ficarem. no mais é só isso mesmo, quer vir vem, não vem, também não te queria. pronto. eis a escola completa.  

mas então, eram minhas, eu que cuidava, o pai dele não gostava muito, Danilo é meio desligado. então segui com meu propósito de levar t o d a s. 

mas quando estava indo embora, ele pediu pra eu deixar algumas. e pediu de um jeito que não pude negar. mas fiz um monte de discurso pra ele não esquecer de regar e cuidar, porque ficou duas lindas Cibeles, e ficou a minha trepadeira vermelha à caminho do hospital.

preciso acho pensar num nome de  verdade. coisas de futuro.

eu fiquei meio com ciúme ao deixar, mas depois esqueci até. também era importante, ficar algumas, afinal, era casa da Cibe ainda. então ele passou a cuidar.

revi essas fotos ali em cima. a roseira está no mesmo vaso, nunca nem foi podada. algum dia alguém vai ter que me ensinar, encorajar a essa coisa de podar, aliás. 

mas então, está linda ainda, não tanto como no passado, mas está.

na casa do Danilo, pedi pra ele fazer uma muda pra mim um tempo atrás, e ele me ofereceu o vaso. adorei! lá foi ele descer a ladeira com aquele vaso gigante. quee coisa louca a vida.

da história dela escrita aqui, eu tenho uma culpa. eu não consigo escrever porque dói. mas sempre que lembro do evento dessa flor, lembro disso, fico culpada. oooi Germano, tudo bom? .. talvez um dia.

eu sei que faz parte das minhas bobagens. que só eu me importo, e os implicados não tão nem aí. mas, e daí, mais ou menos sério, é sempre sobre a gente no fim das quantas.

acho que das miiiiinhas minhas rosas mesmo, só sei da vida de três hoje em dia. duas que dei pra minha mami, então quando eu quiser pode ter mudas lá. e essa. 

nem tudo está perdido, mas precisa ser mantido. 

mais no carisma né, no amor, na tentativa. existe uma mágica no saber muito, e outra em não saber nada, e tentar. como eu não gosto de ser cobrada, não ser muito especializada me facilita a iniciativa. e tudo fica muito incrível. 

mas já disse, adoro ouvir quem sabe, acompanhar quem estuda, o povo da técnica, da fórmula, talvez. os que tem convicção pelo estudo, prática. 

aqueles que buscam uma conexão com o plantio, que perpassa o respeito, a saúde da terra, do fruto, e de todo o encadeamento de seres vivos interessados nesse crescer, ou seja. acaba que tudo de vivo, né. 


mas isso.









07/07/23