sexta-feira, 27 de novembro de 2015

o meu último aniversário






primeiro pensei em chamar uns amigos, a chuva torrencial por dias completamente me desanimou.
depois íamos sair,  Danilo  e a chuva, de novo, completamente me desanimaram.
mas estávamos prontos!
já não me recordo do menu!

o único insistente, digo, convidado foi o nanuke, que ficou muito contrariado porque não podia compartilhar do jantar, servido no chão da sala, o seu lugar por excelência.




para demonstrar seus sentimentos, já no findi-festa quebrou uma taça, e foi dormir...

nós, ficamos ali, entre pensamentos sobre a vida, o namoro, o amor, a vida a dois, coisas a fazer, planos possíveis, impossíveis. tentando já naquela época reencontrar, reabastecer ou alimentar, a marcha ascendente do entusiasmo de estarmos juntos.




esse foi meu último aniversário, e o último de uma forma de ver a vida.

já tive outras comemorações em postagens, e eram outras vidas também, das quais me vejo muuuuuito longe...
em 2012 compilei reflexões de anos anteriores; como foi neste mesmo ano que moramos juntos pela primeira vez, houve uma reflexão festiva; e por fim, o ano em que eu esqueci minha idade =\..

quando  Danilo apareceu, tudo o que parecia impossível aconteceu da forma mais inusitada, ou, aterrorizantemente simples.
por um tempo acho que fomos um.
depois, acho que tentamos conservar o um, à dois.
e ainda hoje, a gente gostaria de permanecer juntos como duas forças, autônomas e complementares, em um equilíbrio.
haja controle de gênio! =s..

quando finalmente descobri que as flores não são de plástico, ou autossuficientes quando você as trás para sua casa, aprendi a me vincular. e quis aprender mais, aprofundar experiências, e ser alguém melhor nessa relação... e uma nova era começou.

ser alguém melhor para os finais
e ser alguém melhor para os inícios

não saber de nada
e de repente querer saber de tudo
e fazer tudo
e aí não fazer muita coisa

pensar muito muito e sentir pouco,
e às vezes o contrário

ter ideia do que não quer ser
não ter certeza do que será

e no extremo das divagações em hipóteses...
concentrar tudo nesse instante, o presente
e ir fazer alguma coisa útil
tipo, almoçar.


com o sentimento de que 12 de junho de 2016, será sempre meu ano 1 !



* eu em 2021 reencontrando esse texto nos arquivos enquanto passeio aqui, nostálgica, ai aai. ficar assim é tudo que eu não gosto quando chega essa época de quase junho, e é tudo quanto fico, porque eu sou eu, não adianta. 

quee coisa maais bonitinha de momento! e sentir isso, é realmente perceber que quase um ano se passou,  e com ele muuuuito mais tempo que isso, em transformações desde a última vez que li esse, e vários outros textos, de uma faze de vida que tinha acabado. 

2015 foi um ano que me permiti sair do controle. bem nessa época aí, dentre tantas coisas, pensei e pensávamos, será?  na primavera de 2015, fizemos Cibe. e foram sim, bonitas revoluções.