sexta-feira, 11 de setembro de 2015

plantar rosas




Eu lembro das cenas, em especial essa da cadeirinha. Essa foto esteve perdida há tanto tempo. Desde que a procuro, encontro outras, mas nem sinal da foto da cadeirinha. A postagem do parque, a da cibele, tiveram acréscimos, ou nasceram pela busca dessa.. Aí hoje coloquei a mão no armário para pegar um papel e quando tirei saiu essa foto. Inacreditável!!.. tô de cara.

Eu pequenina estava encantada com as flores, a quantidade, e com o tamanho delas. Acho que, como eu era pequena, a proporção fazia um bom efeito. Grandes e lindas!

Matiínha sempre curtiu plantar rosas, do desafio de cuidar-podar e tal. Depois, ele passou a mania para minha mãe, que hoje em dia tem sua Flora, repleta de rosas.

Eu que,.. não chegava a ser fobia, mas nunca gostei de minhocas e bichinhos afins, nunca achei que iria herdar algo dessa mania.. Vieram juntas a Cibele, as margaridas da Verinha, a roseira vermelha do seu Geraldo e o pé de manjericão da Casa Amarela ....




Havia um encanto, que flores gigantes! E como as pessoas as aclamavam a minha volta, como elas são especiais...  Assim aprendi, uma rosa é um acontecimento.

Depois de muito tempo, essa impressão, esse encantamento voltou forte, quando pelos trajetos longos, idas e vindas observando a paisagem pelas janelas, nos trânsitos, elas começaram a protagonizar. 

Uma das minhas preferidas, não existe para comprar, as roseiras-arbusto de 3 cores. Em bouquet marginal conto um pouquinho desse circuito, quando de repente já sabia de suas várias moradas, em cada quintal, cada bairro.  Nos trajetos onde não passo mais ainda tenho curiosidade, e posso dizer até, saudade.

Cada roseira que eu cuido hoje tem uma história, uma procedência, uma curiosidade e uma característica básica, todas são "fáceis" de multiplicar. Muitas já viraram presente e vão se espalhando por aí. Por que as floriculturas não gostam delas não sei, especialmente das trepadeiras, mas existe sempre as redes paralelas, muitos cuidadores adoram compartilhar, o que sempre rende boa conversa e muitas dicas. Ou você pede uma mudinha para própria planta, mesmo que você não ouça a resposta =].. 

Nada é garantia de nada... mas na maioria das vezes, elas te aceitam, e se desenvolvem lindamente, florescendo no seu quintal...





quinta-feira, 10 de setembro de 2015

um cotidiano que não mais




a melhor vista: linha florianópolis –> itaguaçu, 18h, 14 de setembro de 2011



morava numa ilha e trabalhava no continente
trabalhava à noite para não trabalhar de dia
trabalhava com adultos, para fugir de seus filhos
escolhia São José, à despeito de Florianópolis

neste desterro diário, em pé, no aperto, no congestionado...
em todo crepúsculo, ao menos, sempre se auto-creditou, nos enquadramentos involuntários,
o privilégio da melhor vista





quarta-feira, 9 de setembro de 2015

!conflito de avatares em paralelas redes...




querido charlie brown, embora me identificasse profundamente com sua personalidade e acontecimentos de vida, e pudesse até pensar que não houvesse par perfeito, terei de declinar de tal convite. já tenho um jaspion em minha vida!!! ademais.... como poderia namorar duas celebridades ao mesmo tempo????



ele:

Mas que coisa, não basta a menininha ruiva, agora sou rejeitado novamente.
Querida Bruna!
Sei perfeitamente de suas predileções por personagens japoneses
Sim, não há, mas acontece que aqui, no mundo do desenho, a perfeição é um termo em desuso, portanto, nos contentamos em ter um cotidiano agradável com o(a) outro (a)
Ademais, creio eu que vossa pessoa ficaria muito melhor em aquarela, desenhada, nas tirinhas...
teríamos uma quadra, um cachorro, uma casa, e amigos..
já sr Jaspion, qual certeza se não a de aventuras intergaláticas você teria? Ficaria ali, com roupas de plastico, esperando seu herói derrotar monstros em miniatura, e ainda por cima dividiria ele com um robô!!!?
Meus cordiais abraços!
= ) .......... toinnng ( tá tô indo estudar)



uma quadrinha, um cachorro, uma casa, e amigos..? aiiii que lindoooo, pois bem... se a aventura e os atos master heróicos me atraem, devo dizer que não tenho nada contra a vida mínima, simples, pequenina como uma tira de dois quadros. sendo assim, como boa geminiana muito me apraz adicionar sua personalidade reflexiva e indagadora de viver, àquela da aba do lado.
... sem falar da tríade com a realidade,   o terceiro ‘personagem’ , também quero.
.
-mas, não sei porque... , muita gente
-muito burra a garotinha ruiva..
-e NEM PENSAR roupinha de plástico 

e tudo se reduziria em uma das minhas onomatopeias preferidas: SMAC!
















segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Importância ornamental secundária?


Quem é que decide que uma planta tem importância ornamental secundária? Será que tem haver com a durabilidade para possibilidade de adornar ambientes, eventos? Quem é que decide? Muitas flores que adoro quando vou pesquisar a planta encontro esta categorização "importância ornamental secundária" grrr poxa, se eu fosse convertida em flor acho que eu poderia ser categorizada como importância ornamental secundária?! Mas porque, por quem, pra quê?!!!! 

Uma flor singela, aparece uma vez no ano, dura poucos dias, não pode ser retirada porque murcha logo, ou, a importância é para folhagens, ou, a importância é para as sementes... O que eu quero mesmo é registrar um certo repúdio! A importância ornamental secundária é dada por um olhar repleto de expectativas e intenções que extrapolam o próprio ser em si da planta, com sua maravilhosa beleza espetaculosa de acontecer quando acontece! E eu rejeito isso. rs..

  




Eu não li que as flores de rúcula tem  importância ornamental secundária, mas sempre que vejo florzinhas inocentes, não protagonistas de um processo maior de interesse geral, eu me lembro dessa frase típica de sites de paisagismo. E eu amei vê-la florir! Danilo colocou em um vasinho o talo da rúcula que a gente comprou na feirinha da Ufsc. Ele viu em algum lugar que rebrotava, e de fato, demorou, mas voltou. Não usamos suas folhas mais, na verdade como era tão pouquinho, não temos espaço para grandes hortas, deixamos o vasinho lá. Então foi crescennnndo e cumprindo seu ciclo, fez um pendão gigante, criando as vagens, e agora floresce, linda e abundantemente!...

Vou guardar as sementinhas para os canteiros elevados da Flora da minha mãe. 
Sementes de boa proveniência. 
Sementes com amor =]..






domingo, 6 de setembro de 2015

D. Vera com suas leituras de vida, e eu em busca de um livro sem nome. ..



É um livro desfolhado, decepcionante se você se empolga na sua leitura porque é fatal, vai faltar folha. 

Toda vez que o encontrava na Flora, entre os outros de mami,  ficava procurando algum indício, .... ia pro google digitando fragmentos, ... e nada .... era o livro sem nome! E mami-lindíssimamente-linda sempre se lamentava... pois gostava bastante dele.

Como livro sem nome era bem mais glamuroso, algo de livro único, e tudo se tornava muito especial e específico. Mas hoje.. tudo mudou!!!

O fio foi a página 103 onde alguém pergunta "Que é o destino? Krishnamurti [responde]: Desejais realmente examinar este problema?" ... Alguém citou essa conversa, e então consegui encontrar a referência do livro pela net à fora... =D

Sobre o Destino de Krishnamurti ainda não experimentei a resposta.. Eu que não estou certa de examinar este problema escolhi para comemorar algo beeemm anterior, tipo, página 30 mesmo. 

E é no fragmento sobre a leitura, juntamente com a pergunta do à seguir cenas... que me declaro uma Sherlock feliz!!