sábado, 7 de maio de 2016

!!sobre relacionar-se, sobre expectativas, e amores-perfeitos..





Amor-perfeito é uma utopia
Amor-perfeito dá trabalho
E bem ao mesmo, existe?

As duas mudinhas que ficaram para nós, 
plantamos junto com uma melzinho.
Pouco tempo depois, uma delas está promissora, verdinha, e a outra,
parece que momentos depois de plantada derreteu, murchou total, e desapareceu.

Porque?
Existe um significado subjetivo?
Fizemos algo errado?

À parte a frustração, penso que o primeiro passo é não desistir do Amor, mesmo que seu Amor na prática não seja tão perfeito,
mesmo que tenha outro nome, é importante estabelecer esta relação e estar aberto a esse vínculo.
Quando nos jogamos nessa tentativa, mesmo a energia do entusiasmo sendo verdadeira, não existe certeza de sucesso.
As intempéries estão aí, como um teste para ambos os lados.

Ninguém disse que se relacionar com um Amor-perfeito seria simples, ou fácil.
Existem especificidades, temperamentos, características que as tornam únicas e que nos colocam naquele “cheque” da disposição, da entrega, nos questionando sobre ter feito tudo certinho, afinal, “o que mais ela quer? ”
Bom... eis aí o teste da insistência e do quanto você está disposto a mudar, a ceder, a se transformar nesse processo.
Afinal, esse “perfeito” é para quem, ou para que via?


Amores vem e vão, tem suas verdades, facetas.. E mesmo quando a gente diz
“nunca mais”,
“não tenho jeito pra isso” ou
“não caio mais nessa”... algo nos captura!

E lá vamos nós de novo, com ares de primeira vez!..




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Esse texto é um agradecimento. E também é dirigido às pessoas que já se dedicaram, [ou que ainda irão] a aventura de amar e conviver, plantar, cuidar, acompanhar, tangenciar o desenvolvimento de um ser vivo, em um movimento negativo à  frustração da inexperiência. É um convite para renovar as tentativas com o desejo forte que você se encontre seu meio. Seja a própria Viola tricolor, ou uma samambaia, uma suculenta, um abacateiro, amoreira, jabuticabeira, ou Ana, Carlos, Jorge, Maria, enfim..