domingo, 21 de fevereiro de 2016

!uma barriga cheia de Cibele..




Mas eu colocaria o nome que coloquei em minha Samambaia, anos atrás, nessa menininha dentro da barriga, prestes a nascer?
Segunda pergunta ainda meio hesitante.. Haveria nome mais significativo?
Ligada à natureza, ao verde, à mulher, à vida, prosperidade, abundância.. em um nome tão singelo, cujos significados não explicita!

Em uma pesquisa rápida pela net:

- Personifica a natureza selvagem. Grande mãe dos Deuses.
- “Magna Mater” deusa dos mortos, da fertilidade, da natureza, da agricultura.
- Mãe de todos os seres.
- Espírito criador (gerador) do calor e da vida.
- Relacionada com o ciclo de vida, morte e renascimento.

Minha mãe, há alguns anos estava falando dos nomes da grande mãe. Ela estava lendo um livro sobre o tema. Aí, um dos nomes que ela citou, Cibele, causou certa impressão, pois não me suscitava tanta historia..

Quando quis dar um nome para minha plantinha número 1, queria algo que tivesse conexão com a natureza, sem ser muito óbvio, e logo me veio essa lembrança. O que fez com que ao longo dos anos tivesse muitas Cibeles =]..

E essa relação, essa construção afetiva já foi tema de algumas reflexões, as quais renderam postagens como Cibele, a plantinha número um! , No verão, Cibele de coque! , tem a postagem que a figurinista fez, ela que me deu a primeira Cibele.. Cibele e a noção de abundância ...

Dizem que vamos descobrir o amor quando a tivermos pequena Cibele nos braços, ter ideia e profunda compreensão do sentido de acalentar e ser vital para alguém na vida.

O que nos provoca para além e para o interior de nós.

E esperamos...











A notícia chegara rápido. 
Havia vindo não sei de onde, uma vontade imensa de nascer.

Brotou mirradinha em um canto,
Espalhou feito rama pouco a pouco,
Cresceu como pendão a procura do sol.

E toda prosa, a cada entardecer, abria esplendorosa ao sopro da vida que passava ligeira naquele cantinho, levando consigo um tanto de si, para tantos cantinhos que ela bem quisesse. Deixando no rastro um canto fininho, um uivo baixinho que ecoava, embalava, e ululava a noite que chega UUUUH...


Pai de Cibele