terça-feira, 20 de junho de 2017

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                                                                                      11-06-17



Cibele completou um ano e esse bolinho coisa mais linda, vegano, de chocolate com morango foi feito pela Narcisa, mãe de uma amiga querida, que faz salgados e doces deliciosos, e enfeitado pela Morgana da Dobrando Arte, especialista em dobraduras. É o que Cibe soprou, mas não foi o que ela comeu. Na verdade esse foi o bolo que eu desejei,   o que eu ofereci, e o dela, foi um de banana com aveia, sugestão deliciosa da Thaisa Navolar, sua nutri, e que ela curtiu muito, assim como eu, os dois =).
Misturando um pouco, seu parabéns que é dia 7 foi cantado uns dias depois, dia 11, véspera dos meus 3.8. No mesmo cantar, que era dela, senti um pouco pra mim, e também para nós, .. um ano de pais!

Hoje em dia ela põe a mãozinha na orelha pra fazer de conta que está no celular; dá passinhos arrastando cadeiras; gruda nas nossas pernas pra ter certeza que não vamos fazer nada sem ela; já entendemos o profundo significado de alerta “daqueeele silêncio” quando Cibe está circulando pela casa;  cisca pelo chão achando tudo que não perdeu, outro dia estava com um pedaço de lagartixa na mão, mostrou pra mim antes, ainda bem, normalmente o que ela pega vai direto pra boca =x; faz um escândalo pra trocar fralda e colocar roupa, sai pulando feito um sapinho pela cama afora bem serelepe; adora ficar peladinha; pé no chão; adora banho; quintal; ir pro sling é sinônimo de passear; não pode ver a bice do papi luli com sua cadeirinha que fica toda assanhada;  distribui simpatia, sorrisos bem facinha..

Fala mais papá, que mamá, raramente repete, no lugar de repetir dá um sorriso sapeca. Gosta de ouvir histórias, toda noite pede o “livro das cores” que primeiro eu conto, depois é a vez dela que vai apontando, dando gritinhos e falando bebezês. Mama no peito,  é uma vegetarianinha que come super bem e não se nega a nenhum sabor!

Um ano e nove meses na barriga se passaram e ainda não tem poeira baixa.. ela está pelos ares com muitas outras partes de nossa vida. De vez em quando a gente se vê como no Tetris, as peças vão caindo e a gente vai ajeitando como dá, algumas se acomodam e ficam, outras a gente constrói algo novo, ou saem de jogo naturalmente.        

Meus 3.8? R. coadjuvante, 3.7? R também...  =) o que caberia uma outra reflexão, outro texto, no meio dos acontecimentos, o que, onde, como de mim existe, e de nós, do que éramos, pro que estamos nos tornando...  tudo no ar junto com a poeira e as peças em adaptação.. kk          
                                    
A vidinha segue com amor, querendo  assimilar, querendo agir naturalmente pensando “é a vida”, “é a natureza em seu curso”, mas aí você prende os olhos no seu neném, e é difícil não pensar o quanto de maravilhoso, incrível, e único existe em um ser só.

Administrando a babação, caminhando para espontaneidade, seguimos.




                                                                                                                  07-06-12