auto-hipnose

aprendendo a lidar com aquilo que não sei lidar, não lidando. em não lidando, observando. em observando, admirando.

Em tilt

- Depois de tanto tempo, lendo agora um que outro texto daqui, o que me salta aos olhos é essa minha inabilidade para sentenças curtas. Reler um texto que você já nem lembrava que escreveu pode te dar esse olhar de fora - agonia.

- E depois de tanto tempo também fico pensando, quando será que vou introjetar o uso correto de vírgulas, a regra dos porquês, ... ser menos prolixa?

- Outra coisa, sabia que chegaria aqui. Nesse momento de desconforto. Momento em que você não reconhece mais algumas certezas. Intuitivamente eu sabia sim que aconteceria, e por isso uma fina ironia brota, toma conta num calor, enquanto eu pondero, decido o que fazer, a melhor maneira de revisitar ou desintegrar meu passado ou meus passados, especialmente hoje, em muitos textos desses.

- E no que me perco pensando é nessa capacidade humana de sentir algo único, com palavras únicas... e depois, sentir e dizer novamente, as mesmas, com maior ou menor intensidade, para um "objeto" diferente. Os "objetos" passam, o potencial para sentir fica. Estranho. E pra mim um devir.

- Qual a necessidade de concordar ou negar que podemos viver muitas vidas para além dessa, se em apenas uma, cabem tantas?

- Lá vou eu para o 41º 12 de junho. Nessa história já tive bastante tempo, olhando pra trás. Olhando pra frente, ... espero que muito mais.