quarta-feira, 23 de junho de 2021
eu vou | se ela dança, eu danço
segunda-feira, 14 de junho de 2021
42 12 de junho e um som
com Christina Aguilera, que nem nunca
tinha ouvido cantar na vida, acho, é muita afetação, como muitas intérpretes,
diga-se. Caetano, .. muito Caetano. sem ofensa, mas Julio Iglesias não gosto. Luis
Miguel.., não era a que eu queria. aí depois lembrei, a que eu conheço de
infância era a versão em português, claro, Trio Irakitan. era ela, e ainda é,
achei. mas aí, como já estava imersa nesse momento.. continuei aqui e alí, até
que achei o próprio compositor cantando, César Portillo de la Luz. então pronto,
achei finalmente o que não procurava. já tenho um presente.
se eu não tivesse nascido dia 12, acho que essa
música aqui não seria possível. um dia antes, ou depois do dia 13, acho que já
não seria também. maas é isso né, vou seguir ácida com minha data, mesmo quando
não precisar [tem precedente], e ainda assim, derretida, que só.
mas não é exatamente uma música dedicada, está mais pra algo que paira, que
sorri ou que chora, como suas afins, rasa, profunda o quanto se permite, um bom
som de 12, já que desse dia não escapo.
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Bel-Prazer, 1978
foi por medo de avião, que eu segurei pela primeira vez a tua mão, e eu tinha aversão do comercial desse disco que passava na tv toda hora, talvez compondo o álbum de uma novela. e não é que também agora ame, se não pra mencionar nossas revoluções internas e certezas como são bobas, olhando hoje. mas quando criança era muito, muito irritante. e o moço do avião nem era problema coitado.
o que dizer de entre tapas e beijos é ódio é desejo é sonho é ternura, que minhas amigas de escola se juntavam em coro pra cantar? que ódeo. ou o que é que vou fazer com essa tal liberdade, se estou na solidão pensando em você (?).
acho muito engraçado saber essas músicas, e perceber que ocupam algum espaço dentro de mim, e até afeto, quando conjugadas à momentos de vida, não pelas músicas, mas pelos momentos, mas que diferença faz agora, estão juntos. é o submundo da minha memória musical. uma mini fresta se abre as vezes, e meu gatilho hoje foi lembrar do clube da cidade pequena, aquele de piscina, sempre com o som bem alto. aí a trilha vem, e cola pra perturbar. socorro Belchior.
quarta-feira, 9 de junho de 2021
no meu quadrado | ou desvio de tarefa mode on
seria prepotente dizer que não caio na manipulação das redes.
e olha que nem vi o documentário lá. e olha que
sou mega curiosa.
mas aí não recaio. acho que
entendi quando senti sabe, algo não muito bom.
uma pena ficar cada vez mais
cética, porque é um movimento contrário do que eu aprendi ao longo da vida,
que
me adoçou, e me tornou muito mais crente em coisas que eu não era muito.
mas tô tranquila acho. o que é
meu é meu, o que não é não é.
ficar na paz é divar no seu
próprio espaço.
terça-feira, 8 de junho de 2021
pés de praga
tudo o que elas queriam é bem o que demorou. passou da hora até. mas foram pro chão finalmente. nada é garantia de nada, [e eu tenho que parar com essa frase e achar outra] porém, é isso. a gente curte o processo, estetiza. depois muitas vezes o que fica é só uma impressão, ou um registro,foto, texto. como é o caso.
domingo, 6 de junho de 2021
uma parte da escrita
exercício de retórica. texto como presente. palavras que precisam de saída, e destino. tangenciar problemas. passar o tempo. fazer rir, e rir é muito bom. entreter. desviar do foco. enfiar um dedo onde não deve. insinuar. fugir. caminhar naquele fio invisível. equilibrar aqueles objetos que só caem, mas que ninguém se importa a não ser você. incomodar. acomodar. ser literal sem querer. parecer ficção, e não ser. escrever como quem apaga. ou ficar criando castelos, como agora.
sexta-feira, 4 de junho de 2021
coisa de fã
no caminho hoje pra casa, no carro, apertei um botão errado sei lá, essa coisa de rádio. e aí começou a tocar um Roberto Carlos. era uma daquelas anos 80 assim, que vixe, difícil de aguentar.
mas eu fiquei, continuei firme, ouvindo, ... me imaginando ser uma pessoa fã do Rei, dirigindo um carro, e numa estrada também fã, um outro tempo, uma outra vida.
aí acabou a música e começou a tocar um michael jackson, juro. rádios..
porque me arrasto a seus pés? ... pra mim a música chama assim, mas acabei de pesquisar,
chama-se Desabafo.