domingo, 16 de outubro de 2022

ai Band... abdico de debate hoje...


 


e vamos de kana karane,  só provocações mesmo =)..



eles provocam, cutucam a escolhida
elas batem pra valer, quando devolvem o interesse

na musica eles cantam, elas respondem a mesma frase 

num jogo, uma brincadeira, uma dança, fora, mas por vezes até dentro da força

é esquisito pra mim, não é minha cultura né, mas me identifico, às vezes também fico bem com essa vontade mesmo, de responder provocações com uns tabefe. delícia, rs.


sábado, 15 de outubro de 2022

eu etéreo infantil | deixa de viagem | paz


limites, fronteiras. lugares que você pode ir sozinho apesar delas. ninguém vai te julgar nem dar palpite. talvez uma vozinha interior ao longo do tempo sopre algo do tipo, isso não está te fazendo tão bem assim como até parece, mas ela não é tão forte assim..

como quando a gente é criança, quem consegue explicar um não para uma criança sobre algo que ela quer muito, sem que seja necessária a definitiva intervenção de sua presença para garantir esse não? por que pra ela não existirá fronteira, limite entre a maravilha do poder e do querer, e o que se quer, .. e que está logo ali, não faz sentido.

eu tenho me dado uns nãos.  diferentes nãos ao longo da minha percepção de que era necessário. e como não adiantava muito, eu era a criança e a adulta que não tinha  credibilidade nenhuma, então eu fui buscar ajuda, aconselhamento, presença, energia de uma esfera a qual pudesse se sobrepor a minha intensidade.

e é isso. contenção. algo que você faz com intervenção e depois fica forte pra seguir sozinha. e eu estou mais forte. ainda não me sinto feliz sabe, plena e refeita pode crer, mas tem relances. aos poucos a melancolia vai embora.



quarta-feira, 12 de outubro de 2022

um rascunho de tempos














 

12.

"Olhos nos olhos" do Chico, aquela versão antiga de "beijinho no ombro" da Valesca Popozuda. aproximei as duas agora.., pensando minhas inutilidades.

olhos no olhos, que experiência né? 

"porque você está me olhando assim?" "nossa para de me olhar assim!", "você entra dentro da gente." quantas vezes, quantas pessoas. nada disso, é só meu jeito de olhar, e prestar atenção. e eu sempre presto muita atenção mesmo, parece que o  mundo para. e eu gosto de ir analisando, percebendo.. acho também que é coisa de gente com dificuldade de falar, observa muito.

minha mãe por muito tempo frequentou uma escola de meditação, e eu Brubi menina, ia com ela. e sempre tinha o momento daquela meditação, o Drsti,  um dirigente da casa conduzia e estava no centro, e ele ia  de passando de pessoa em pessoa seu olhar e sustentando fixamente por um tempo no centro da testa, no meio dos olhos. era a maior encaragem. e eu morria de vergonha. o corpo esquentava, o incômodo vibrava, eu me sentia sem fronteiras, sem limite com a outra pessoa. era muito desafiador, e lindo também na proposta de que a sua luz interior vibra com a luz interior do outro, ampliando numa luz maior.

recordação tão distante, e querida, daquelas crianças que acompanham os grandes sem opção e vai vivenciando a vida deles nesses corres num viés paralelo, fabulando, viajando, se entediando, na mesma linha do tempo da vida.





segunda-feira, 10 de outubro de 2022

examine a consciência, examine direitinho

o primeiro lugar que consagrei a medicina, e o que mais respeito como espaço de rotina,  também é o que mais me irrita, dependendo de qual Bruna está mode on.

tem vezes que eu olho pros lados e consigo por tanta tanta crítica que nem sei. mas respeito demais, especialmente pelo fato do destaque ser a medicina e o rezo do coletivo, e não pessoas de nome e sobrenome que lá estão. isso me dá alivio. eu não confio nas pessoas, não acredito nelas. mas esse não é meu foco hoje.

eu sempre trocava a palavra de um rezo. eu cantava bem feliz, mesmo as partes que achava estranho porque não conheço muito, tipo referências de Bíblia, mas na hora daquela frase.. eu mudava a palavra, no meio de todos cantando ninguém ouvia mesmo.

depois de muito tempo, hoje aprendendo ela no violão, notei que eu não tenho mais essa necessidade. 

eu aprendi, ou me vi em situações, dentro e fora da medicina, por diferentes razões, a pedir ajuda. e pra mim isso era, é, pra ser fina, bem chato. e sim, uma humilhação. pra eu ter que admitir, pra eu ter que pedir, pra demonstrar uma vulnerabilidade e emergência, que coisa..

"vamos meus irmãos, vamos todos se humilhar" é pesado née, então gostava de trocar o verbo por iluminar. e acho muito engraçado tudo isso. e sinto que canto e sei do que estou falando, e nesse caso, faz muito sentido pra mim. afinal, quem eu tô pensando que eu sou?