sábado, 30 de setembro de 2023

nova referência

 


que cê tá fazendo?

eu quero aquela panela ali

ah não Cibele já é noite acabei de arrumar tudo pra gente fazer o bolo de amanhã, nada feito

não, não é isso mãe, não vô fazer bagunça

teve váaarios   mais mãaae

vários Nãos..

aí chegou a hora da gente fazer o bolo, acabei deixando, nesse ponto ela já tinha me explicado, e eu ia adorar uma personagem dessas como auxiliar de doçura..




sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Senhora do Destino não é só nome de novela

 

estava pensando num texto

ia se chamar como se chama

e eu ia contar uma história

alguma bobaginha de vida, dessas aí

masss

Destino não quis, adivinha..

completamente esqueci

lembro do entusiasmo, do título,

estava dirigindo não podia anotar

perdi




_______



a terra de hoje, essa mesma que você tem entre as mãos, e que gosta de dizer que faz.

ela trás vestígios de história, além de ser casa para  inúmeros seres,

um composto fértil de passado, presente e futuro


não seria ela mesma, uma Senhora do Destino?







acho que me perdi nas auto-informações de mim mesma

ou tilt

ouvi uma frase agora

matou um pássaro hoje com a pedra que ele atirou amanhã ..



então sobre o tempo, o que não domino, é o que eu não posso esperar


espero sem esperar

a chuva de hoje é linda



quinta-feira, 28 de setembro de 2023

tudo atrasado.. | um parto

tudo atrasado, toda atrasada. ..

precisava enviar o trabalho da Yumi, estudante do oitavo ano que entre férias e meu afastamento teve um filinho.

toda atrasada e eu nunca chego nisso, tô chegando agora, maais atrasada.

mas eu queria permissão pra fazer algo mais afetivo com ela. queria trazer a maternidade, o momento que ela passa. estudante desenha super bem, inteligente, adolescente, recém-mami.

se não ela ia ter que estudar e pesquisar elementos da linguagem visual, sei lá, linha. não tava me entrando. 

então estou aqui. pensando em algo pra ela e dei de cara com um trabalho muito bom, enfim, entremear a reflexão sobre alguns trabalhos que envolvem maternidade, com sua própria experiência. vamos ver..


Por um fio, Anna Maria Maiolino, 1976






ficçoes sentidas | a primeira vez que aquietei no seu colo | apelou em, pra quem só quer causar marola. | amo essa histórinha



estava numa peia gigante
num bailado que não acabava nunca e não aguentava mais, eu ia morrer e morri, como tantas vezes 

senti uma energia, era alguém, como que interessado, o que passa?

mal muito mal, muito peia..

fui me aproximando, abriu os braços

naquele colo terminei minha peia e meu bailado

aquele colo

sonho




quarta-feira, 27 de setembro de 2023

vagando

 


um setembro dando tchau

outubro está que vem

esse entardecer de vento, linmnmdo

a gente seguindo sempre né

mais perto, mais longe de algo que nem podemos ter pressa, porque não sabemos o que é, buscando entre chaves e fechaduras, as passagens que são construídas, estruturadas por mãos que não conhecemos. 

um caminho humano é um caminho sábio, mas só se você tiver a amplitude de olhar para a experiência agregada, a clareza de perceber, que entre erros e acertos muito do que foi alinhavado e construído, um indivíduo só não dá conta. comunhão.

existe também o caminho selvagem, e esse nem nos diz nada, olha pra gente assim como a gente olha, uma questão de coragem, um passo de cada vez, e seguir, percebendo talvez, clareiras, picadas, pegadas propícias. aventura.

a trilha sonora é um termômetro. assusta, apavora, até o silêncio onde não devia apavora. mas aos poucos você vai descobrindo quais barulhos e quais silêncios amar, quando deve ser aproximar ou afastar, numa dança orgânica, sem alfabeto, mas muito perspicaz.

o caminho selvagem não tem muros, nem portas, paredes, mas apresenta impedimentos naturais, encontros surpresa. improviso.

a rota que te leva, te envolve e perfuma, desafia, .. e o que você segue os astros, a referência física, ou deixa aos instintos e só vai, o que faz?

nas construções de cimento, nos emaranhados naturais, no dentro e no fora, esse desejo de que o caminho te acolha, que o caminho seja a casa.

vou só, e essa trilha é repleta de outros seres, vagando, cruzando, todos tecendo seus emaranhados, espaços de vida, cercanias.

o vento sopra, esse frio pesando no coro, e a porta, ou fresta, ponte, avenida, vale ou morro, por vezes desfiladeiro,  atravesso. não posso ter medo.

mês a mês, ano a ano.







sobre adolescentes, chuva e rosas


 

terça-feira, 26 de setembro de 2023

nosso sucesso | gostava mesmo era do AB linha..













 

hoje eu aprendi uma palavra nova | exodenominação



e esqueci minuto depois

ouvi já pensando, vou esquecer

as pessoas que eu admiro não esquecem

as pessoas que admiro extrapolam sentido

as pessoas que admiro esgarçam as possibilidades da palavra para que elas se conciliem com o que  precisam, dando a volta no texto na frente dos seus olhos.

olhando pra você como quem não olha, porque as revoluções internas para tudo ser expresso são invisíveis.

mas eu percebo

e amo

até invejo um pouquinho, mas

se não sou eu, mas está comigo, quem sou eu

se não uma privilegiada

então admiro.

claro que eu sou o tipo de pessoa que não está perto de ninguém, 

perto perto, no sentido de estar perto, contribuir, usufruir dessas presenças que engrandecem não porque são lá tão especiais. mas tem o que você não tem, então isso faz toda a diferença, pois a convivência transforma né, ou complementa mesmo. 

eis o poder dos coletivos, não? fortaleza.

mas já me perdi.

e sou assim mesmo. é tangente, tangênciando acho, eu não sei ser de outro jeito, a não ser que eu finja. e eu até tentei, viu. me ignorei e procurei, nem sou desse feitio. 

mas, dizer que não fui aceita é uma assertiva muito forte.  o correto é dizer que as coisas são como são.

e aí então todo o problema da minha vida. errei de curso, devia ter feito cênicas. aí nada das minhas profundezas  me impediria, porque sempre haveria um estratagema para tornar minha expressão possível.

maaas, não só me perdi, como já viajei legal também. xa pra lá.

estava ouvindo a fala de um artista, a pesquisa que ele fez pro seu trabalho de arte, admirável. às vezes a pesquisa é mais legal que o produto, mas na verdade tudo se imbrica, e você, de certo modo, admira um pelo outro. e então ele mencionou isso.

e agora, depois que eu tomar um banho, organizar meus materiais, porque a casa tá caindo e eu não quero que ela caia para sempre, então preciso fazer algo do que me atormenta, pretendo procurar de novo, a palavra.

mas é algo como fazer referencia, nomear algo pessoa ou povo, por peculiaridade pejorativa, tornando-o conhecido como tal, sabe como.  depois acho.

outra coisa que ele disse aí já nunca tinha ouvido, que árvores estressadas florescem, porque acham que estão em processo de morte. nunca ouvi com essas palavras, achei tão triste.

enfim. ..

não ouvi a fala toda ainda.., talvez vá.


 

encher a vista, perfumar o coração

diz que água de levante, a colônia, é boa pra tudo..

e muita gente diz que o chá das flores faz bem pro coração. genericamente, assim.

bom pra tudo, toda ela é boa, flores pro coração.

meu coração é partido, quero sempre colar pra por pa rolo, mas, eu não sou simples. 

por isso que acho engraçado, normalmente quem me leva, é porque releva, consegue dividir meu peso, me ajuda a desanuviar. é bom enquanto é.

hoje eu quis pegar uma colônia pra por na janela da cozinha. 

devia concertar meu coração logo de uma vez, mas essa é pra adoçar a visão mesmo.





as "lágrimas de sangue" dos portugueses | todas as pitangas do mundo



se transformaram em chorar pitangas no Brasil das primeiras interações entre idiomas. 

eu adoro chorar as pitangas, e não é difícil também ver minhas pitangas como lágrimas de sangue.

nossa nativa pitanga em tupi-guarani, "pyrang", significa vermelho. e quando você chora muito, seus olhos não ficam vermelhos?

isso pelo que eu vi é uma das possibilidades mais fortes do surgimento da expressão.

lágrimas de sangue é puro drama né.

chorar pitangas pra mim tem mais poesia, doçura, até um pouco de inocência. 

mas sim, é um rio de lágrimas pra se avermelhar. 

hoje em dia tem um cunho de reclamação também né, bodejar. 

então.. estou bem ruim do estômago, sabia.  e nunca tive isso na vida. mundo novo, mundo enjoado e de comida parada. 

estou num pronto atendimento, esperando, esperannnndo.

e eu bem sei, tudo que não consigo resolver está parado ali, pensando, pensannndo por que lado sair, sem se decidir. 

e eu, só quero chegar em casa e dormirrrrr.















segunda-feira, 25 de setembro de 2023

eu digo Aaaaaaa | se é pra ser assim..

 eu digo A, você entende B será? 

ou A é A?

digo A mas pra você é qualquer outra letra .. 

ou A e B, 

A com B

ou A, B, e o alfabeto inteiro, pode ser também

qual a garantia que eu tenho de que o que eu comunico, é compreendido como digo, se eu sei que essa escrita, a minha,  é às vezes auto-referente e auto-centrada até demais?

problema a quem se presta né, a ler cartas, a ler escritos públicos e generalizados, a ser o receptor de toda uma intensidade sincera e propriamente direcionada.

eu respeito

já disse mil vezes que respeito

já disse uns textos atrás

isso meio que deu, recaio, mas deu. aprendi a me conter no meu quadrado, já sofri já, tá bom

e teu quadrado, existe?












consecutivos, adjacentes, colineares | um voto pra melhor linha

 










💚

para abrir o dia, a semana...


uma vez eu estive numa cerimônia muito linda que abriu com essa música.

linmnmdo.

vamos de luz né.

e amor.


--

nesta feita estava lá, bem daquele jeito interessante, olhava de um lado, gente estranha, olhava do outro, gente esquisita, minha disposição, fora meu propósito era,.. ai que saco,  mas, segurei esse meu gênio fofo sobressalente.

às vezes eu me ignoro por propósitos maiores, eu faço o difícil como se fosse outra pessoa, que nem quando as mães da gente diz com aquele olhar mortal, se comporta.

mas estava lá, naquela espera sem fim. ui, não começava nunca como sempre, e você com receio também né, pra que a pressa, onde cê pensa que cê vai fia, .. e aí então eu lá, vamos de melhor de Bruna, concentra.

não começava nunca, e todo mundo se conhecia, que lindo, confraternização universal, que lindo mesmo, e eu com cara de paisagem.

mas aí de vez em quando fechava os olhos, parecia que estavam passando, abria os olhos, mas se fechava, estavam passando, indo, como se fosse uma migração, bem devagar, juntos quase enfileirados, uma bando que não sei identificar, passando, ui nem tomei nada ainda, mas aquilo era recorrente, e dava uma sensação boa..

não estava mais só.
















domingo, 24 de setembro de 2023

ideias não sidas, mas amadas

 

acabei de ver uma boneca artesanal, e lembrei da época em que andei fazendo algumas.

não me vejo mais fazendo, vida ficou muito séria, e urgente, mas vieram duas lembranças.

a família galo, galinha, pintinhos, muuuitos ovinhos. não sabia bem como faria, mas queria muito. não rolou.

pensei em várias familinhas, meu intuito era bem óbvio né, catequização, fazer uma distinção bem clara na educação da Cibe do que é alimento, do que não é.

pra mim, ainda óbvio, todas as famílias ensinam o amor aos animais à natureza, e as crias vão aprendendo a reconhecer, amar e comer os animais,  ao mesmo tempo, imbricando seu prazer alimentar a uma rede de morte e sofrimento sem fim.

eu cresci nessa desconexão. e nada é garantia de nada, eu sei que Cibe vai fazer escolhas por si, mas essa base, essa consciência, eu fico muito feliz de ter conseguido possibilitar.

me faz bem pensar como mãe, que Cibe está aprendendo desde cedo que o limite do seu paladar, do prazer, é um limite de consciência.

a outra ideia não acontecida foi grávida ainda. e eu tentei, fiz o desenhinho, dei pra um amigo marceneiro adepto a ideias não convencionais, porém.. ele me enrolou, por fim, em meio a tudo, ficou pra trás.

eu queria uma árvorezinha-balanço, no lugar daqueles cavalinhos e ovelhinhas de balanço, sabe. ela não ia subir neles, ela ia subir na árvore para se balançar. vai dizer que não é lindo?

não rolou. mas se não de verdade, aconteceram no meu coração. já vale. acho.



uma coisa eu aprendi.. | quantos feliz eu disse? ela me deixa feliz de verdade.



semente é uma promessa 
mas semente, e promessa, são de garantia zero

eu que o diga, sou bem cheia de promessas furadas, ainda mais pra Cibe coitada. por mais que eu não queira.

então nunca conto com a planta, quando semente, nem mesmo quando broto. mas eu fiquei feliz. a bucha é algo que me deixa tão feliz na possibilidade de ver crescer.

fiquei chateada com mami quando eu suuper feliz, germinei como se fosse mágica seis pézinhos, cresceram, e grandinhos eu plantei lá.

falei bem falado pra ela onde estava, que era pra ela cuidar, eu queria muuuito ver crescer, e não tinha lugar melhor pra plantar..

aí ela... passou um tempo, pediu prum cara cortar o mato, aí já sabe née nem lembrou delas.. 

fiquei bem brava. e toda vez que eu lembro fico brava de novo.

tantos anos passaram e adivinha, fiquei super feliz de ganhar as sementes do nada, surpresa total.

e feliz também de sentir que fui atendida num pedido muito sério que fiz um tempo atrás, num recente bem sombrio. 

resgatar meu amor por coisas que eu sabia que gostava, mas que naquele presente não me prendiam mais aqui. eu pedi muito. cura. ainda tenho pedido. tem horas que é difícil, mas não se compara.

e aí é isso né, quero dar mudinhas pra geral conhecida, levar na  escola, pedir pro seu Élcio botar no mato aqui, cercanias. eu quero ver essa cena de infância de novo..

elas crescendo de boa.., pendurada nos mato, , como se ninguém quisesse, descamando no pé.. amo, imaginar, e lembrar.

















 

Cibe tomando sorvete...

 

e eu que jurei que não ia tomar, tô aqui afogando as mágoas também, saco.

e tive uma ideia brilhante .. não sei também, do ponto de vista pedagógico, mas convidei ela pra fazer tarefa na sorveteria. 

não foi moeda de troca, juro, e funciona que é uma beleza. tá ela ali, escrevendo frases com a letra N.

e eu aqui, de bobeira. saímos na tempestade, chegamos não tinha mais um pingo.

e ela tá tão chata com essa coisa de tarefa, e também com arrumar o quarto, chatisse. pior que eu também achava um saco, então como é que eu crio uma estratégia que a engabele, sem recair em táticas falidas, e embates desnecessários como aconteciam comigo?

eu tava procurando num livro, em busca daquela citação do Certeau, na real tava procurando o texto, e ainda não achei. mas nesse, bem que tinha lá ele falando sobre estratégia e tática, algo que até se aproximava do que eu meio que lembrava.., pena que esqueci ele em casa. a Cibe tá pintando um N gigaante. 

e agora descobri, ela esqueceu de pegar o apontador que eu pedi, aí ai...

mas, voltando, estava lendo uma parte em que ele também diferenciava espaço e lugar. interessante, eu que já luto contra o sono, super recomendo pro povo da insônia, viu.

mas era interessante, e depois eu volto para desenvolver.



sadismo, tortura



você não gosta

nem eu

nenhuma pessoa 

ou ser

não é isso?

e prioridades né

urgencias

o mundo urge 

não cabe todo e tudo, não existe concomitância

aí existe um só lamento

um mas eu queria

um que peeena

tóxico, ácido

isso não é bom

isso não está certo

as urgencias são gratas, e legítimas e eu não julgo 

as escolhas são gratas, legítimas e eu não julgo 

só um pouquinho, talvez

invejinha, talvez

mas aí é comigo

é preciso assumir

e seguir








rascunhos - rasuras - vestígios - descarte - reintegração - adubo - e só


 

o sol brilha sozinho


meu fã clube tem o tamanho do mundo



sábado, 23 de setembro de 2023

a dona do fã clube | coisa de fã II

 

enlouquecida por seu ídolo e a vida passando..., constrói uma história afetiva com um colega de trabalho, mas cada vez que escuta a música nova tem certeza

foi feita pra ela

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

gente incrível, foto incrível, vídeo incrível, evento incrível, piada incrivelmente ridícula, e tô amando os reels de gatinho



já tenho mais uma lista de livros incríveis
pessoas pertinentes, assuntos impressindíveis
pessoas do tempo do êpa pra fazer sala

todo mundo muito sério, sedutor no seu sério, que pode ser o meu ou não

vi o que não queria, coisas que eu bem  que queria, .. mas não tenho dado muita trela não

ahh tava  sendo chamada, e resolvi atender né

aí é isso,.. minhas listas aumentam, de interesses, a vitrine de coisas legais está cada vez mais reluzente, sim, eu sou suscetivel, algumas passo vontade, outras fico admirada, outras, uma invejinha básica

era mais chique problematizar de fora

tava me achando

mas sempre lembro de um texto do Certeau que não li. mas sempre quis, e agora acho que nunca mais vou achar, que dizia algo assim. se infiltrar.. contaminar por dentro.

claro que quem sou eu mil vezes né, mas ao menos  criticar vou poder, r s

agora não vou ter paz até achar o texto, 

pra não ler de novo, decerto, pff














quinta-feira, 21 de setembro de 2023

hummm..| ficha cai lenta

elementar meu Sherlok

e pra não dizer uma, digo duas

carqueja, além do chá mais perfumado..

dá uma florzinha tãao linda, não vejo a hora que meu pézinho me mostre

a guiné, não gosta de mim

cavalinha também não

nem vocé, né, mas aí são outros 500

as plantinhas é que eu ainda posso ficar insistindo seduzir né, cercando com o que elas precisam pra gostar de mim

são meus os tolerantes e resistentes, os fortes e pacientes, aí eu não sei se são fortes, ou se gostam de mim só.. contrariando algumas regras.. não morrem fácil, ou rebrotam do nada,.. coisa mais linda do mundo

acho que só pra não me ver culpada, será

ou porque tem essa força só

me ensinando a viver todo dia

com beleza

com amor




não entendo mas não preciso ll

não sei

não entendo

nem quero entender, ..

sinto um pouco, e estou odiando no momento, mas se ficar na minha Jajá passa também

se eu ficar só na minha sabe

entendamos isso

eu comigo, minhas questões, 

solita como vim ao mundo e me mantenho por hora.

se for assim eu aguento, sem problemas. 44 anos de experiência comigo. agora. nada mais.

eu sempre sinto que sou esquecida, coisa de gente muito quieta, que não se expõe entende

bem que agora estou querendo

ser esquecida

de boa

sem crise

só quietinha, eu comigo, meus desafios, meus textos, elaborando, refletindo o que não vivo

que mais..

sono

o que é melhor | vamos de carqueja

um perfume maravilhoso

uma planta tão bonita, diferente 

tão cheia de propriedades

fiquei mesmo admirada com o cheiro. mas ela é tão marrenta. tem uma trava ao beber.

bom, prescinde de gostar eu beber, acho

quando eu digo que quero paz, de vez em quando por aqui, significa que não quero sentir lamentos, poréns energéticos que me fazem mais pesada do que eu sou, tudo fica mais difícil

só as minhas dores pra lamber, já é desafiante

no entanto meu corpo vibra

estou suscetível,  

mas é tortura sabe, hora de parar

eu quero parar de agregar sofrimentos imaginários 

não é cada um com seu cada qual?

no seu quadrado?

eu entendi observando, que é assim

então precisa ser de verdade

vou de chá

eu queria é café, mas a vida não é justa

nem sempre o que se quer é bom, e/ou possível

fazer o que, eu não vou ficar insistindo, já entendi

mas então é melhor dar um jeito de gostar das opções que se tem

cortar o mimimi, e seguir né

vamos ver



* acho que quando eu tirar o corretor automático do meu celular vou estar curada ..


quarta-feira, 20 de setembro de 2023

como estão as coisas? | receita | carinho-surpresa

...tá indo Mami. alguns furinhos, ainda tô trabalhando com algumas turmas que faltaram   tô fazendo, dormindo mais ou menos, casa uma zona..

... e pensando né, nisso quee, essas fazes aparecem, tipo o conselho, e parece uma tempestade que demora pra passar, e eu fico querendo que ande logo, mas depois, isso vai se repetir né, de novo e de novo, e coisas que eu tenho dificuldade de fazer  e que deveria ser uaau yes urrul, que incríiivel, e não é né

.. então eu preciso incorporar essa rotina como minha, esse gosto e não gosto como, o ar que eu respiro, e seguir.


e aí.. o improvável acontece

o invés de receber bronca relacionada a responsabilidade de viver.. recebo uma resposta até afetiva como se eu não fosse mãe da Cibe, mas filha da minha mãe..

tô de cara.. achei que isso tinha se perdido no tempo

por outro lado, isso só quer dizer uma coisa..

ela tá preocupada.

então meio que eu agora até também fico


vou te contar um segredo






do lado de fora do problema

do lado de fora do corpo

do lado de fora de sentidos que eu nego, pra sobreviver

o que mais poderia dizer, pensar

do lado de fora da vida

uma novela sem à seguir cenas..

do lado de fora do portão

do lado de fora dos projetos

do lado de fora das palavras, do texto

meu texto como seu

entremeado a vácuos, metáforas, delírios, e erros de ortografia


vou te contar um segredo

depois tá

até eu pensei.. depois volto te contar uma coisa que não abri sobre  isso daí..


matou a geminiana

e eu pensando que você gostava dela













terça-feira, 19 de setembro de 2023

uma colher de chá

Jasmim dá margem pra muita flor né

tô m e a c h a n d o a fina agora com meu chá de Jasmim

pena que não botei numa xicara descente. é um pote de vidro qualquer.. 

prejudica o glamour isso é certo, mas tô de boa 

hoje de manhã foi um chá de limão em homenagem a Cibe, que ama. eu não vejo tanta graça, mas gostei até

eu e café, relação abusiva, tô dando uns corte sério


aquele que chamo jasmim é aquela árvore que enche de flores, e é super perfumada. tem formato de estrela, com um meínho amarelo, mas não sei de qual é a do chá.

é uma flor da infância. vou direto pro bairro Shangrilá, em Londrina, onde a vó Chica e o Vô Matias moravam. na calçada em frente da casa tinha um pé.

nessa casa da vó, meio bebê bati a cabeça no pé do sofá, aquele lá do fundo, porque entro dentro. associei a planta alecrim à música, num momento bem mágico de eureka com a tia Nana. vivi, bem pequeninha mesmo, a euforia de um casamento. o casamento da tia Balbina e falecido tio Adolfo, um japa, bemm japa, desses que Londrina sabe fazer bem. 

íamos muito pouco, mas todas as idas formam um recorte de infância, no mínimo interessante, dessas interações familiares.

e eu amava subir e brincar no pé de Jasmim. e colher as florzinhas.

enfim..

todo mundo sabe 

eu, até você, .. o que esse texto é né?





eu nasci numa terça-feira

descobri agora

lua cheia, isso sim

mas terça né, um hoje aí perdido no tempo

mas aí ainda não, já que nasci às 18h.. daqui a pouco eu vou nascer né, se eu lembrar de ver a hora e flagrar, prometo lembrar que um dia saí do corpo da minha mãe, descarnei daquele pacote, invólucro, me retiraram daquele conforto e colocaram minha carinha na rua do mundo.

sei que  comecei a vida com muito muito muuuito amor.

e sempre penso nisso. um dia o amor que eu vi, do meu pai pra Júlia, e que eu achava a coisa mais linda do mundo vindo dele, .. um dia foi meu. 

e pensar nisso me deu um conforto, e inveja da Brubaby, que viveu isso intensamente, e depois esqueceu. deve morar no fundo de alguma gavetinha. me consolou. adorava ver velho Matias com os netos.

um dia dedicado à Marte né, fogo. pra terça é um dia feliz, não é segunda nem quarta, um dia apagadinho, neutro, adoro, e agora mais. uma terça como casa, uma terça me recebeu. 

se a gente não é protagonista de nossa vida ao menos, que graça que vai ter.

mas não foi um Nascimento espontâneo. como eu já estava madura, passando, e não dava sinal de nascer, no fervo das cesárias o médico decidiu vai ser no dia 12, presente dos namorados.

podia ter sido dia 13. adoraria ter nascido no dia do Santo. muito mais sentido pra mim do que nascer no dia do sonho-de-valsa.

mas foi terça. as 18h, na hora do sino.

aliás.

fui ali no direto do campo decidi que ia comprar goiaba. não tinha. almocei manga. deliciosa. aí comprei um maracujá doce. pensei em germinar. mas me descobri incapaz. era tão tão tão doce, quase que artificialmente doce, que comi t u d o. depois fiquei chateada. vou voltar lá amanhã.

na hora de pagar o moço disse olha que raridade, 18,18!



2x 18 igual a uma raridade. rimos. ele é fofo.




domingo, 17 de setembro de 2023

doze postagens depois.. | labirinto

entre ontem e hoje
à flor da pele,

mas há flor em todo lugar viu
se é pra ser sensível, ter um perfume, embora nem use, se é pra ter chamado, poder, atração

muitas flores

a protagonista do nosso sábado foi a florzinha do trevo, falando nisso..

tem um canto, embaixo dos pés de pitanga, um canteiro natural delas. Cibe, todos os cantos assim, com esses florzinhas, tantas assim, são lugares encantados. aquela umidade, aquela coisa viva, vívida, lindo.

eu sei que eu preciso transformar esses momentos de trabalho em prazer, esses de papel a esses moldes

mas não consigo muito. é um sono infernal, me assombra e me assola em determinados momentos, me faz querer ir ao médico, 

estou enrolando, .. tanto o médico, quanto estar aqui de novo, ou ainda,  com as cinco turmas que faltam, que não vou terminar, mas tudo bem

e a flor da pele pede toque, chama, clama

e a pele da flor se desfaz nas mãos, e você passa na roupa, mancha

e na pele cola, .. gosma. 

não são pra vaso sabe

tem perfume. aliás, que enfeitiça

as Dama da noite né, amo, falando nisso. pode plantar ou ser que nesse caso quem vai chegar sou eu

rindo

nossas posições são bem marcadas..

e eu nem sei o que tô escrevendo, bêbada de sono


entre ontem e hoje..

me passei



___

imagino e mesmo sinto, tudo que quero, mas não faço nada além, porque estou presa. se me distraio com isso, nem é relevante. só vai.

e porque estou presa, me apego a outros impedimentos fantasiosos, para não por o pé na realidade. já sei que sou assim, tudo é desculpa.


por o pé na realidade, é, em verdade nua e crua tanto trabalho, empenho, forçação de barra na realidade da rotina, que tudo bem, eu não vou, nem quero ir. 

e vamos de imaginação e criatividade. aquelas ilusões de realidade  paralela.

não existe possibilidade de projetar uma vida fora disso, e não há possibilidade de que eu tenha tranquilidade pra interagir com as pessoas do mundo, me engajar, construir teias, importâncias, colaborar, ter respaldo, trocar em liames infinitos de interações dentro do que é saudável, com todas as coisas que pesam sobre mim, que muitas vezes são corriqueiras, mas pra mim não. me sinto falha, insuficiente, incompetente, atrasada, que faz, mas faz pro menos, sempre com uma lista a frente. 

então sim, não tenho vontade de me forçar a viver para além do que eu preciso. 

até porque esse além já seria um desafio e um desgaste pra mim. se fosse leve, mas nem é, então..


e eu sei que eu estou correndo atrás.  meu compromisso é ao menos terminar essa maratona,  em que os outros corredores já estão em casa, dormindo o bom sono dos justos. 

me comprometi a fazer esses passos não importa o que. saco.

estou no meu tibumm, e se eu fico aqui é pelo conforto de algo que não me antagonisa. não me pressiona nem desestabiliza, pelo contrário, acolhe meu gênio, me distrai, desvia do foco, do presente.

já pensou se eu tivesse que saber o nome de todos os profs dessa sala de lanche agora? papos clichês de sempre, fofocas, reclamações?

estou cansada, 

e com muito, muito sono.

na borra do café, bem barro, que eu nem devia estar tomando, tem o desenho de montanhas. uma cadeia. 

montanha, morros, são impedimentos né.









achei tão lindo.

e agora o café esfriou. vou esquentar. entrar pra reunião. seguir de face com minhas dificuldades. me apegando a pequenas coisas. acentando sob minha realidade objetiva. 

mais ou menos né, tô fugindo agora. e sempre que estou aqui, também recorro em erro. 

tudo isso, e volto ao ponto central de tudo. que vai continuar deslocado, mas só uma mini-menção.. 

talvez, e talvez tenha dito talvez, eu precise começar a pensar numa realidade diferente pra mim. 

mas isso é tão surreal, imaturo, inexistente, .. que mencionei só porque quem leu pensou.


















aproveita | solidariedade | um levante

.. e faça alguma coisa que não gosta nem um pouco, 

não quer fazer de jeito nenhum, e tá fugindo a eras..

algo que literalmente te embrulhe o estômago, traga insegurança, te trave, aqueela coisa sabe, que te obriga ser o que não é, dar o que não quer, porque não tem, ou quase isso

fere o brio, toma o tempo do prazer, ou da pasmaceira, da faxina, ou família, enfim..

faça comigo

let's

 


questão de vida | torcida


Mami: terminou aquela turma?

Não. 


um tempo....

Mami: terminou aquela turma?

quase. agora só falta uma série de trabalhos. a turma é grande.

um tempo.........

Cibe cruza a sala vindo

Cibe cruza a sala indo, e diz

mamãe você está indo muito bem!

eu rio

e tô rindo até agora


elas pelo quintal...

a última vez que eu vi



eu por aqui mesmo, .. 

me divirto com os estudantes que mudam de assunto e não  põem nada do que cê pediu.

me identifico um pouco

vontade de dar nota



epifania | febre



o meu corpo vibra

parte resolvo, desenvolvo, amaino no rezo de sexta

e outra é poço sem fundo, 

é ressonância,  

insanidade

sabia?

já aprendi um pouco, a indignação, inconformidade, sofrimento até, revolta, porque não. aprendi uns bloqueios eficazes, intuitivamente

mas recaio

cedo

derreto

num colo, corpo, pele, essência 

que amo sonhar, ter.., sem fim, e de novo

isso

um sonho, amar, e não sofrer (ou só um pouquinho)









4/11.. não é tão mal..

cheu voltar, pra terminar,.. outro sonho aqui, trabalhar, e não sofrer (ou só um pouquinho)

cansei, mas pelo menos desencantei | auto-sabotagem


 .. aí a pessoa não põe nome no trabalho.. 

sábado, 16 de setembro de 2023

... nas histórias de amor que chipam a lua e o sol.. | dois entes

 

tava só imaginando aqui, o pós happy end

o sol chamando a lua de sombra

a lua chingando o sol de leonino demais..


rindo.




só terminei a 81. 1/11

 

.. 

se não for palavras de incentivo não quero ein..

mas é, .. faz de conta que você está na beira de uma piscina não querendo pular, e de repente pula. tem que fazer.

ass. minha Verinha



.. que me veio com esse papo de àgua fria que olha.., nem vô escrever mais nada. porém..



seu ato de incentivo é bemmmmm maior. chegu a pouco, de ônibus, da PF.

Cibe que o diga.

e sim, vou enraizar nessa cadeiraaaaaa

e sim, 

drama


com certeza existe algo de cifrado nessa completa não resposta.. | utopia


 

normalmente comheço melhor os estudantes que não se destacam, pela expressão no trabalho, expressão no texto.. pela falta, presença, as ênfases. 

mas nunca consigo dar conta de todas as faces, conhecer todas as histórias, todas as atitudes. eu não consigo mesmo. e se é pra guardar alguns, sempre fica pros problemas. as ênfases de cada aspecto.

mesmo o "exemplar" é cruel, porque às vezes você não consegue chegar neles. 

e os estudantes com necessidades especiais então, aqueles que seria necessário sentar ao lado. quase impossível pra mim. pra dinâmica da aula.. e dá-le culpa, e pressão.

e tem o famoso controle de sala, profs de área, ao menos da minha, ou eu e só, que seja, mas essa história de controle, com fundamental 1 é complicado.

e com fundamental dois também. 

com qual prefiro trabalhar? não sei

tendo a considerar que é com os pequenos. mas aí é dar tchau pra minha voz. 30 crianças contra uma prof. de àrea. ..

tem quem faça bem. eu, sobrevivo.

e não é como se eu quisesse outra escola, ou ser privada, não quero. curto o público, minha escola, mas queria ser uma prof melhor, que não tem tanta dificuldade pra lidar com todos os encargos sabe. e conteúdo, burocracias todas.

às vezes eu paro pra deixar bilhetinhos, comentar coisinhas, eu tive pouco isso como estudante, e os poucos que tive, foram importantes. sentia que era vista, ou que alguém se importava.

mas se fizer com todos, o que seria justo, quanto tempo aumentaria? 11 turmas.. 25, 30 cada..

injusto

eu não sei..

tá acabando meu recreio, trouxe as meninas prum sorvetinho

quero voltar..



pequenas diversões


 



uma receita de amor

 

nós últimos tempos apesar de não ter paz para desfrutar. o cheiro da goiaba me enfeitiça.

acho que me apaixonei pelo seu perfume.

um evento contemporâneo foi o prof de matemática insistindo pra que eu comesse depois de anos e anos, completamente ignorando sua existência.

mas não só, aquele perfume tomando toda a sala dos profs.

goiabada nunca gostei, mas 7 anos atrás, grávida de Cibe, enlouqueci com um bolo de fubá com goiabada completamente free, descontaminado, sem leite, ovo, coisa mais linda, perfumada, deliciosa e engordante do mundo.


em algum momento da vida, experiência para você:

pegue uma goiaba madura

não tão madura, essa eu não pegaria

linda, mas não tanto também, desconfiaria

se tiver muito acidentada eu não pegaria tampouco, com aqueles pontinhos sabe

observe a fruta, formato, tamanho, cor

procure lembrar como esse  fruto figurou em sua história, 

procure em seus registros qual foi a última vez que colheu uma do pé ludicamente, pegando uma procurando a próxima, normalmente impossível

se subiu, se caiu, se roubou

caso esteja em um mercado, ou em frente a seu pé, alguma árvore dessas tão comuns e quase invisíveis hoje, não se acanhe, minha proposta é permume

aproxime o fruto ao rosto, respire profundamente. observe a sensação repita, saboreie esse ato simples.

permita que esse cheiro te preencha, assalte seu presente, seduza seus sentidos. 

então, observe os registros imagéticos sensóreos se voltarem às experiências compartilhadas desse ato, pessoas queridas, amigos, amores, .. ou a própria mãe do fruto, a  natureza do seu entorno.


faça isso um dia. pense em mim, que talvez sinta.

apaixone-se comigo.








composição | "é sério, você tem que provar" | enrolation two | cavando minha cova | socorrooooo



 








coisas proibidas. bemm mais legal.

como fazer um grannnde nada com minha filha num dia perfeito pra passear com ela. 

proibido pra mim que tenho uma emergência travada, uma bomba prestes a explodir, e que  simplesmente não estou conseguindo.

inoperância minha, que ela que paga. a vida não é justa.

por outro lado.., 

eu volto, quando conseguir elaborar o outro lado com classe.

.. aqueles papéis perdidos.. | que vão pra debaixo da pilha | questão de ordem


aqueles projetos que nascem no bruto,

que você vai limpando, limpando, até que abraça

aquele rascunho que você larga pra depois porque tem muita coisa pra fazer, ou temas de mesmo teor,  ou está sobrecarregado, e não consegue incluir, perde em meio a tudo..

aí reencontra, lembra com carinho, ou curiosidade porque a lembrança nem vem direito, 

perde de novo

ou deixa ali jogado, no vácuo, para o tempo livre advir..

ou cola na parede, pra ficar olhando às vezes e decidir, continuo, faço algo, ou jogo na reciclagem?

projeto

possibilidade

rascunho




|parabéns Bruna, tô bem vendo que trabalhas. escrevendo coisa. 
..













sexta-feira, 15 de setembro de 2023

homem com alzhaimer se esqueceu que tinha alzhaimer lembrou de tudo | quer um problema? te dou um conselho, de classe..

prof. eu tenho essa imagem  como meme quer ver?

Luan 8° ano


"não Luan, vai sentar!" mas não aguentei, me matei de rir. eu estava escrevendo no quadro com cabeça em outra, mas tão em outra coisa que me pegou de surpresa.

tem aula que me sinto muito agredida, tem aula que sinto culpa porque queria que fosse melhor, tem umas que saio furiosa, com um, dois ou três pra direção. algumas me surpreendo, sai umas práticas legais, sem muito efeito colateral.

se cada dia tem dez aulas em teoria, normalmente eu vejo umas seis ou sete turmas.. cada uma é uma, então as experiências e o emocional flutuam bastante.

eu estou perdida. e em uma emergência. eu preciso fazer algo bem sério que tentei a semana toda. e não fiz, portanto, só pioro a minha situação.

se isso, se aquilo, se se, aquilo outro. nenhum, se. nada de melhor nem pior, difícil ou fácil. 

eu sei fazer, mas não acho os caminhos de agir.

eu sei que quando começar vou me animar, no entanto a barreira pra quebrar é um Everest. e eu tenho uma emergência.

mas eu hoje desencanei e só dei aula, como se a vida de trabalho fosse só esses embates e interações porta pra dentro.

surgiram muitas respostas legais. esquenta o coração um pouco sabe. é tudo tão espinhoso, ou tão desértico, ou tão esburacado, acidentado, de repente, .. um docinho. 

mas não terei fds, nem Cibe, nem noite.

e pode que é mesmo culpa minha. e eu não consigo fazer de forma eficiente e preciso descobrir onde falho.   

já pensou se eu conseguir, que prof. incrível não vou ser?

sonhos.







quinta-feira, 14 de setembro de 2023

detesto fazer sala

estar exposto é fazer sala

e fazer sala quando não quero me dá sono

ou angústia

estar na sala né

disponível

sendo lida

mmmmuito controverso

porque quem me conhece não diz

e quem conhece só ri, da minha cara né, quando reclamo 

ou quando sofro por antecedência, tipo sempre

e profetizo horrores, e tudo é diferente

então vou ficar quieta




meu limão, meu limoeiro

outro dia vim aqui falar deles, ontem até, e saiu  completo outra coisa. bem horrível, depre.

e agora, será que sai?

eu tô lutando contra a maré.

tô no fio.

e se alguém me oferecer agora, esquecimento, não importa  por qual estratégia. terrívelmente tentada serei.

e tendo a aceitar.

e porque eu não pulo pro futuro, onde por alguma chave que vire, passe pro estágio do como pude.

eu tô sofrendo.

dói.

e os limões ainda merecem uma postagem melhor.

 

as epifanias do vazio | Oblivion | Piazzolla | Aécio entrou pra história

 

hoje ouvi um ministro da justiça dizer "trata-se de uma oblivion"..

e eu dirigindo, tentando distrair minha mente com justiça, de repente.. sou jogada no colo do Piazzolla.

que palavra linda né, eu nem sabia que significava até poucos minutos, a não ser pela música, parte de um CD do meu irmão que não pude roubar a tempo, e eu gostava bastante.

Oblivion meu querido. precisamos, eu, preciso. pra sobreviver. eu estou sofrendo.

mas quem esquece alguma coisa ouvindo essa Oblivion Piazola? fala sério.

ouvindo suas músicas eu te percebo nas trilhas de muita coisa que tem trilha. eu não gostava muito não, mas esse albúm "Libertango" passou na grade do meu core.

e adorei achar agora. estou procurando uma outra ali que eu amava. vou até botar aqui. 

mais um dia.

menos um dia.

na vida né.

Adios Nonino. não vou postar, tô com preguiça de procurar. mas é agressiva, é um rio que corre, é uma avalanche. é minha. resgato algo hoje, essas duas músicas.

e não vou dizer. mas foi trilha de um filme o qual torci muito pra ter um final feliz, Piazzolla. 

mas não teve não viu. foi bem desolador até.

e dá uma melancolia. 


como pode né.

agora vou procurar outra trilha.



funcionária do ano | self made man

eu sou o sono

o sono me contém

chama 

como um portal para desintegraçao de tudo, já que quase não sonho

o dia começa

eu me peço manéra, busca tua santidade humor, qualquer coisa

é isso que é ser adulto? 

ser adulto é compromisso, seriedade, sacrifício, contensão, foco, acertividade, sacrifício

sacrificar o ser deanbulante, hedonista, livre, sensóreo que existe dentre de você, e quando tudo ficar só na vontade, é um passo bom, um indício

quando ela desaparecer, e você concordar com você mesmo, sem pestanejar

show de competência

parabéns, você é adulto





2 batatas

um pacote inteiro de lentilha que estava 2 dias já na água, que eu tirei toda a casca, bem amarelinha. 2 alhos, podia ser 5 amo alho, um pózinho colorido ali que não sei o nome. fogo até derreter.


tomar 1 banho


ser feliz


* mas antes de ser feliz, põe uma colher de tahine  no teu prato, uns pinguinhos de limão..

só não vou por as gotinhas porque teria que ir lá fora pegar na árvore. nem moerrtaa




quarta-feira, 13 de setembro de 2023

peia dá, e passa | de mim não me livro tão fácil, quem esperto é, sim | efeito colateral de viver | alquimia

do que eu chego em casa até agora por exemplo, o tempo voou.

pelo menos está naquela faze do ano em que eu chego em casa com o entardecer, mas claro sabe.

eu tenho um volume de coisas, que me faz programar não dormir, .. mas estou em baixa, e triste.

porque esgotada, e com sono. 

e eu sei que é mais emocional que de fato, o que também trás irritação e ansiedade.

e não triste pelo que tenho, mas pelo que não concebo. porque acho que o que eu quero, como dizem,  eu não conheço.

uma vez me disseram isso olhando bem no fundo dos meus olhos.

e os olhos dessa contraparte viram uma Bruna se desmanchar num rio de lágrimas que foi difícil conter.

e foi uma dor tão num lugar profundo, agudo, que não fui fina, fui criança contrariada. e toda hora que eu pensava, lembrava, eu chorava. 

é dor, é um lamento, e é uma entrega ao imponderável, 

faz um tempo já, mais pro início do ano.

bem. dormi.

eu não conseguia nem enxergar essas letras, queria pensar mas os olhos fechavam. 

eu não quero perceber que vai agravar. pq cuminaria em algo que não quero.

eu quero dar conta.

num arroubo social puxei assunto com o prof de Ed. Física. perguntei se já tinha feito as parada do conselho.

odiei ele. já tinha terminado. 

disse pra ele que tenho me sentido como caminhoneiro que se droga pra não dormir.

eu quero uma droga pra não dormir. não quero pensar em outra saída, só quero não dormir. Eurofarma, Bayer, doutor?

eu não sei.

meu estômago está revirado nem sei se é fome, ou enjôo, já estou culpada.

Memê está aqui, dormindo do meu lado, como quem diz tudo bem Bruna, dormir faz parte de viver, o problema é. nunca resolve. mesmo que eu dormisse até amanhã meio dia.

ah sei lá, tô triste, e numa quina do labirinto, e o fantasma do come come tá chegando, sabe como.

e não adianta. e eu dou meu depoimento aqui, e eu falo falo falo, de mim .., irritante, mas quem sabe eu não entendo algo um dia. um eureka.

eu sou a gota, a gota de óleo na água. meu Deus, lembrei agora dos poluentes que boiam. nossa. essa foi horrível.

eu estou horrível. com fome, ou enjoada? se acirra. não me movo mas preciso.

conversar com alguém não melhora, as ideias me irritam.

sou eu comigo.

agora.

e o que preciso,

o que eu quero,

eu não sei, e não conheço.

ótimo, viu?

pelo menos,

não choro mais.

só estou culpada. me disseram pra cuidar dos pensamentos e ser mais positiva. e olha eu aqui, me pegando no flagra.

saudade da Cibe. o que não me melhora. quanto menos eu faço agora, mais piora meu estado de quando a ver. culpada, por ter que deixá-la de lado.

não preciso de psicólogo. preciso de caminhoneiro.

enjoada.

sozinha.

revolvendo.

fecho os olhos, sou eu.

abro, hum, ainda sou eu.

quando eu fecho, acordo,  quando abro durmo,

ou é o contrário?

qual devo escolher, se não faz diferença?

nada edificante vai surgir daqui tá.

vou levantar.

água pode ajudar,

eu não sei.

já é meia noite.

socorro.

eu não me aguento.



_______

nem dormir nem acordar

nem sede nem água

nem bem nem mal


um chá 


camomila, espinheira-santa, uma flor linda e perfumada, uma folha dura e espinhenta.

uma combinação

um extrato

algo bom afinal






terça-feira, 12 de setembro de 2023

sentir, é sentir

querer, não é poder

sentir é ter, sem ter tido

poder, é propriedade

não poder é, vontade

mas sentir é sentir

e sentir, é sem ti

medida contra ansiedade | sobre tempo

crescimento

limpeza

sujeira

riso

festa

dor

sofrimento

nublado

vento

sol

chuva

rezo

canto

luz

filha

abraço

amor

prazer

aula

manhã

minuto

segundo

lembranças

almoço

descanso

brilho




passe b e m m m m devagar.


hoje eu olhei pro meu remédio.. | um rezo pra Eurofarma e Bayer

principalmente depois daquele Greg,

e pensei..., juro que pensei algo, e que não ia esquecer, e era importante até.

bem, lembrei.

não era importante.

só coisa minha mesmo.

depois que comecei esses remédio aí, e orça, e farmácia, e onde, e qual mais perto, aquela coisa, eu percebi algo sério.

ou no mínimo impressionante..

estamos cercados de farmácias por todos os lados, todas as esquinas, e toda hora abre outra, fecha aqui, abre lá. se some a lojinha, o mercadinho, o que abre, é farmácia quer ver.

uma vez conheci uma menina que tomava sal de fruta quase como suco. e indicava remedinhos pra qualquer dor, como se fosse o chá da horta.

conheço também um povo que vê um Neuza quase como tarja preta.

outro dia fui no posto pegar um remédio que tem lá, e aí eu e a bem vovózinha do lado pedimos igual. 

humm, olhando pra ela pensei, ai, .. um remédio pra chamar de meu, nosso né, eu e  vovó tmj.

eu olhei pra ele hoje cedo, acordei tão bem aliás, aquela bolinha nas mãos, e desejei,

coloquei uma energia nele, de consagração, né. fiquei ali, viajando em me manter bem.

não vou fazer todo dia, mas fiz.

será que vou ser uma pessoa de idade saudável?  nunca nem achei que eu ia me considerar de idade um dia. mas acho que envelheci daquele jeito que a gente não quer sabe. meio sem sonho, apegada na obrigação, e querendo ser uma máquina só. sem sentir, pra não ratear, me corroer.

não tô me ligando se isso é um projeto, e quem lucra, o que é remédio,  veneno, nesse mundo de ser, aparentar, e/ou efetivamente fazer, sei lá o que,  numa engrenagem que nunca para, tentando não ser massa de manobra, questionando, vulgo, sofrendo, se desgastando, para o que? cadê meu ópio? nem esse remédinho faz a vez.

eu estou sozinha, sem estar, eu não consigo, me integrar, e se os outros são os normais eu sou bem doente, então vem remédio, só tu mesmo, por hora, anestesia ou cura, paraliza ou movimenta, me torne possível.



ai dengue.... | muito prazer, te sinto

você é albina, de tão fantasma que você é..

mas estou enchendo de novo a janela gradeada da cozinha com vidros de plantas que adoram aquilo pra soltar raíz.

e eu adoro o brilho da luz naqueles vidros, aquela eterna meia luz, com os vidros.

depois que tirei os incensos estava tão menos mágica.

ante-ontem coloquei mais alguns.

vai bater o sinal jajá.

e aí, resolvi passear pelo quintal do condomínio, porque eu queria uma flor, ou alguma planta específica que me desse muda, me chamasse.

nesse momento ainda não tinha percebido as Espinheiras, só notei no dia seguinte, quando voltei com a Cibe.

bom eu encontrei lá no meio um pé de pitanga mais um de amora e pensei em trazer a Cibe de surpresa no dia seguinte.

daí a ideia de ir vendada, era um presente.

a convidei do nada, estava vendo desenho, a vendei do nada, disse que ia levar em um lugar especial mas não podia ver. 

adorou né.

um pouco difícil ver Cibe hesitar, ir devagar..

então desacelerando a coloquei pra sentir os relevos e texturas do chão, sintonizar seu passo com o meu. 

pedi pra perceber a textura das árvores. especialmente a goiabeira. bem lisa. ela tentou escalar, se pindura mesmo de olhos fechados, conseguindo até, minha intrépida.

perceber a árvore em V que teve os galhos cortados. caminhar por sua circunferência. 

uma parte do caminho fomos cantando aquela música indígena que fala dos peixinhos.

em quando chegamos no presente, disse né


Cibe, chegamos, é aqui. olha, aqui estão algumas folhinhas do seu contorno, pegando nelas você está dando oi. consegue sentir o perfume? olha só, estende sua mão e vai sentido, vamos contornar a árvore inteira, vem. 

e ela foi, percebendo, rindo, fazendo pequenos comentários, bem fofo.

filha, você não está enchergado né, pensa, a planta não tem olhos de ver, mas sente tudo, e eu acho que ela adorou te conhecer. agora vamos dar um espaço que eu vou tirar a venda...

uma experiência. quis que ela sentisse, vivesse, e criança é muito aberta né. amou. a visão do paraíso também, porque o pé estava lotado de frutinhas, o dia daquela foto, está aqui.

depois caminhamos para amoreira.

e hoje achei um desenho lindo meu e dela no quintal. não sei se ela fez ontem. curiosa. antes ou depois, tem uma beleza. e a ideia para uma nova aventura entre as árvores.

vida segue.

já temos nossa proposição número 2.

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

já pensou se todos esses

caracteres formassem as letras que vivo precisando no meu trabalho?

se eu trocasse esses textos por competência e auto-satisfação profissional?

queria

eu não ia ver sentido nisso aqui, e sempre teria coisas mais importantes pra fazer

sem sofrer, sem dor, e fazendo bem, com talento

eu gosto, admiro gente que não perde tempo com bobeira

mas sempre vou estar aqui

como sempre estive sabe

tibumm

mais aqui, do que em qualquer outro lugar que já me viste

eu sou imagem, e angústia

às vezes eu sou mesmo uma planta, como me via na adolescência. um vaso ou uma jarra, de tão imóvel e muda

mas eu gosto de muda, planta, mais planta que muda já que não mudo não adianta, no que eu gostaria..

mas planta muda, ela só não é mais a muda como antes. então eu também não, já que pelo menos aprendi a falar um pouquinho. tô rindo tá, se nem eu me aguento às vezes, imagina os outros.

se um dia você souber um insumo incríivel pra essa planta aqui ser mais saúdavel, leve, até feliz, manda com vento, ou então terra.. alguma raíz,   que diz pra outra, pra outra, nem é longe, prometo que capto, vou gostar

mas todo modo, aqui vou te sentir curioso, endorfina né, essa energia toda. e vou cometer várias indiscrições como essas aqui de sempre com os causos.

misto de humor, poesia e drama talvez

pode divertir



e aí será que é inocente | papo de bar

 

mas tô começando a ver certos ytubers e influencers com um pouco de pena. apesar de saber que não se aplica

mas a comunicação vai mudando, as políticas de ganho com anúncios, a frequência para entrega de conteúdo.. de algum modo a gente é sempre refém né

eu estou buscando algo que eu não banco. estar fora, é, me alienar de tudo, já que já sou meio a parte mesmo

eu não tenho muito meio termo pra brincar de mais ou menos estar, embora tente, até muito, um equilíbrio pras coisas

no momento, estou de malumor com minhas escolhas

se eu não largo o celular, meus estudantes, lá, pouco menos, e não para fins construtivos e criativos no mais das vezes

se o mundo está migrando, como foco e status pra um avatar, claro, grande massa, consumidores né, grande parte de um público que conforme o tempo passa mão pegou certas mãnhas, se é que isso é possível, de discernir entre realidade e construção. reconhecer uma fonte fidedigna. eu não sei. gerações estão se substituindo, mas não estou gostando. quem sou eu né, mas não estou. o que eu estou pensando não sei sustentar, mas

aquela sensação sabe, de terrorismo com conversa na sala dos profs. tirando a geral do celular, pra falar merda?

se o tempo de sentir, vai ficando cada vez mais aparente e superficial, pois sua entrega pode ser sempre televisionada e virar publi. ou se a expectativa do estive, é mais intensa do que o transcorrer de estar, em toda e qualquer situação, é um tipo de prisão né

e eu não estou feliz estando, muito menos não estando, isso é algo que me leva a crer que...

eu sou uma pessoa triste mesmo

perdendo tempo por falta do que fazer

quando tenho o que fazer e estou postergando

reclamando que me impedi de perder meu tempo, com meus apps mais fúteis, e anestesiantes

precisaba abraçar o livro do Chul Han né. pensando aqui..



Brubi news meio dia


aquelas coisas que você quer evitar

não posso, mas devo, levar Memê numa VT quee indicaram ali, fazer o que, fazer né

não está bem, mas subiu em várias árvores, e fez pose de caça pra váarios seres misteriosos no quintal.., minha férinha

enquanto isso, eu fiz uma descoberta querida, amei

três árvores de espinheira santa, nunca tinha notado! que coisa linda de ver. Dona Nilza, senhorinha dona do condomínio, hoje bem debilitada amava cuidar do quintal, sempre lembro dela

a surpresa da Cibe. a levei de olhos vendados. com tempo quero contar essa história. mas a levei para descobrir um pé de pitanga lotado, e dois pés de amora com muita e promessa de mais

quem diria que ia poder oferecer pra ela, e viver isso de novo depois da infância. 

maternidade me deixou, ou desenterrou o lúdico em mim

colher pitanga e amora pra mim é puro isso

e por causa da Memê Cibe não vai pra aula. eu estou aqui né Brasil. enrolandinho. apreensiva também. vamos ver.

mas poxa, isso que é notícia de meio dia,.. cuidado ein, acabamos de ser convidadas pela dinda pro meu restaurante favorito. mmmmuito tempo. saudade dos meninos.

ahh, mas dinda esqueceu que não abre segunda será?

aai minha vida sem insta.. que preguiça de fazer almo.

sigo.

com um aí que saco na alminha. 

outro dia Gabi me perguntou porque sumi. porque que eu sumi? porque eles não abrem mais onze e meia, nem segunda, e sábado de musiquinha não vou nem morta. tá, essa parte não falei, mas falarei.

deu é pra rir né, divertido. 😇






amoras minhas. eu amo. 

e vou tentar,.. uma muda de Espinheira Santa da dona Nilza, 

será que consigo?  também vou amar.