segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

 



tem a apresentação dela no tiny desk,
tem aquele álbum que ouvia direto, de 2013, mas fazia mil anos que não ouvia,
e tem as novas que outro dia fui bisbilhotar.

eu não sou de muitas convicções musicais não. minhas músicas não tem amor de time porque nunca me sinto muito convicta de nada. me peça para citar alguns amores e posso cair num poço sem fim de dúvidas. não sei. muitas vezes uma escolha ou duas e já vem um rótulo e eu não gosto muito disso.

ao mesmo tempo posso sim ser meio óbvia.

 irritante. outro dia recebi do pai da Cibe a performance de uma cantora, e ele nem disse nada, como quem diz, é a tua cara.

então,... call me a fool.









e hoje revi o dela, linda, loucamente grávida, voz poderosa, acompanhamento belíssimo, figurino, locação. e mais um caso dee, só gosto no tyne, acho, mas ainda posso reconsiderar.

é lindo. ela entra e sai da Igreja em festa, porém só, e eu pelo menos em suspense, a cada intensidade pensava, é agora que ela vai parir.

é potente, e apaixonante. 

gosto que Danilo soubesse que eu ia gostar. 

e gosto também que veio dele. 



28-05-23

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

valsa brasileira, 1989 | rádio interna

 

sinto que arrumar a casa as vezes é como andar para trás. voltar, para seguir. arrumar, para bagunçar. bagunçar e arrumar diferente, ou não bagunçar, aquelas convicções de momento. empolgações.

cada ponto de caos você vai, como que em um grande sambaqui, retirando, avaliando os objetos, papéis aleatórios, brinquedos, coisas de lugares variados, e nessa arqueologia você pensa, como pode, como pude, como ficou tanto tempo, isso é possível?! sem falar dos pequenos e grandes encontros. engraçado e apavorante ao mesmo tempo.  nem pouca, nem muita bagunça, nem pouca, nem muita arrumação também, mas, enfim, ainda sobra aquele tempo pra divagar, é preciso.

mas aí você continua destemida,  vai voltando no tempo, começam a vir as sensações, os corres, problemas solucionados e não, as pequenas graças da vida, tudo misturado ali, e agora voltando à tona, talvez agora para compartimentos próprios, ainda que isso soe meio chato. ainda que esses espaços não sejam tãao próprios, ou mesmo existam.  planos.

e nas relações aleatórias, isso me fez lembrar daquela música que a Bruna adolescente amava. aquela que ele volta, viaja pelas horas, pelo tempo, pela história, vida, para reencontrar a amada que nunca lhe viu, ganhando mais tempo no passado, do que o presente ou futuro poderia oferecer?

ainda lembro o caminho imagético que eu fazia na época, ouvindo e cantarolando com uma sensação estranha. eu é que tinha vontade de voltar, mas naquela época nem saberia dizer para onde.

eu a escuto agora, e sim, do que posso dizer ainda acho a música linda, na minha história.


ai ai, é cada uma. o  assunto ainda é arrumação. mas hora da limpeza da geladeira acho vou é parir uma tese.






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aquela que já começa a avacalhar com postagem bem foufa que ela mesmo fez..

desculpa aí Chico, de repente baixar o nível né, mas tipo assim, procurando agora me lembrei da era dos clipes. na verdade não tive muito disso, desse até, gostava, mas aqui a questão é a música mesmo. ontem acho, quase dormindo, ela começou a tocar. 

eu tenho uma rádio interna muito aleatória. ela esteve morta, mas de uns tempos pra cá, tá engraçado. não é tudo que eu gosto, mas já escrevi sobre isso né, perpassou, tangenciou, em algum momento, .. e ficou, para o bem ou mal, mas não apenas, tem as que eu me surpreendo porque não são tão minhas, embora conheça, mas tá. sem pensar que ando meio monotemática. um problema de cada vez. 

se eu fosse um pouco melhor já teria feito essa playlist, qualquer hora faço da dos últimos tempos, para além das tantas que já tem aqui, e que  eu lembro.





02/02/2022