domingo, 27 de novembro de 2022

audácia | uma medicina





audácia. é um sentimento. um pouco de sem noçãozisse, vejamos .. um pouco também. mas eu tenho mais noção do que não tenho, aí dá pra dar um descontinho. um constrangimento também.. mas tem amor. e tem uma energia muito poderosa rolando entre eu e a música. então acho que tonguere não se importa comigo, atua apesar de mim, digamos, para mim.

toco mil vezes a mesma música, mais um pouco até, rs. e essa, mais ou menos como está você não imagina como eu fico feliz, e posto aqui ainda. aqui né, nesse público meio íntimo. nessa casa desarrumada meio disfuncional mas, é o que temos.

sem muita explicação, eu senti um dia que minha próxima música pra estudar tinha que ser essa. entre sentir e mais ou menos tocar levou muuuuito tempo e outras músicas no meio. mas aí se por acaso ouvia alguma versão, sentia de novo. aí comecei então a dedicar. ... agora tô a um tempo assim, minha nova única música. 


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

invisibilidade | auto-proteção

 



não estou, não sou, isso é vivo pra mim, e não atoa foi um dos meus primeiros trabahos de performance que significou.

hoje em dia é diferente. mas não muito. ainda tenho investido em apagar, desaparecer mesmo, estar invisível pro que me faz mal, especialmente pras energias que não são minhas. 

eu não quero ser insensível, permitir ser afetada é muito humano. mas saber fechar as portas é saudável, entender limites.., saber, sentir e praticar o que é pra mim, minha conta, do meu chão. eu não posso fazer mais. só não queria sentir que faço menos, e que decepciono pessoas.

um mundo novo em 2022, muitas percepções, difícil pensar até em mencionar. e falando nisso hoje a secretária da escola disse na sala dos profs já estou vivendo em 2023 e não estou gostando. não vou entender como presságio.  existe um recorte de dias, já começou, mas fica mais forte logo mais, que eu me desligo, deixo levar .. e quando vejo, é outro ano. já escrevi sobre finais, tô aqui de novo num fim de conselho pra matar um tédio, e nessas.  mas em outro momento acho que ainda volto.




segunda-feira, 21 de novembro de 2022

outro hit | leva mas trás

 

pra mim Kanarô é uma música azul. estou enjoada sabe, acho que essa coisa de não saber tocar e querer aprender com uma música que você gosta nunca é um bom negócio. quase vejo vantagem de quem aprende a tocar com os Skank da vida.., porque aí você abandona quem merece né? mas gosto de tocar às vezes. nunca bem, mas meu bem, o que, como não dizer, Me faz bem. 


aí agora fiquei pensando em  procurar uma versão, e passei por várias.., passei pela primeira, fiquei viajaando aqui. bemm melhor que avaliações de conselho final não é mesmo. esse praticamente apocalipse na minha terra interna. que deixará nada sobre o nada, que não tem fim, sei lá quando começou também, e vai emendar num para sempre de estresse até eu não existir mais, porque sim, eu sou o próprio drama encarnado. e pronto.








segunda-feira, 14 de novembro de 2022

sábado, 12 de novembro de 2022

mundo novo | olhando de fora

enarmonia. uma conveniência de quem declara. é poder ter um nome, depois outro, sem de fato modificação nenhuma além dessa, e soando exatamente da mesma forma. é isso, acho. ou então ser dois entes separados, com nomes diferentes, mas com expressão identica. ou isso dá na mesma, me perdi.

enarmonia. ouvi essa palavra acidentalmente, cismei. será que é porque lembra desarmonia? não. se você diz, aqui existe uma enarmonia, não parece que está falando de algo ruim. e agora me lembrei de harmonia. mas pode que dá na mesma, né, tudo não se trata mesmo de nomenclaturas, sobreposições, convenções? não sei de nada..

desvio de tarefa, dentro do desvio de tarefa que chama, então.., voltando.


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

aérea



???


um buraco de passado no qual mergulho, não vejo e nem sinto nada.
mas adoro essas sobreposições. 
não estou nesse ontem, tampouco no hoje. 


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chaves - planejamentos - afazeres - reencontro - amizades - amores  - felizmente - celebrar - um dia

 ordem na casa


05/07/23


sábado, 5 de novembro de 2022

consegui | no need

 

dessa familinha de frutíferas baby, cada uma tem uma historia, .. e porque a gente pode se apegar numas coisas que não tem explicação, não posso nem quero entediar ninguém, e nem implicar ninguém, a não ser que queira é claro. mas não vai ser aqui.

tem outras plantinhas. mas essas vieram da vida pandêmica. vieram do desespero. vieram da vontade de contrapor tristeza com mágica, e passar pros dedos da minha filha esse mel verde da criação, que a gente pode até brincar, mas que se faz na frente da nossa cara o tempo todo. eu quis chamar essa atenção. e Me chamei a atenção também. e sofri com elas. e por vê-las morrer. pra que fazer viver, pra morrer(?) em looping na minha cabeça. e não cabe. não dá. tenho um lado que morre junto.



eu criei coragem. 

umas foram pro terreno deserto do visinho que seu Ari disse que nunca vão mexer (claro que eu duvido, mas plantei duvidando mesmo) é bom,  de vez em quando vamos poder ver como tá. vão ficar perto do majestoso pé de lima marginal que descobrimos ali também no início do ano.

duas vou pedir pro seu João vigilante e faz tudo da minha escola pra plantar em algum lugar lá. simplesmente ameei a ideia. 

uma que duas  eu vou tentar então guardar pra minha mami vai, quando ela comprar a casa nova sei que vai gostar de ganhar. 

e uma vai ficar comigo né, vou me esforçar. e é lição também. não faço mais isso. lembrar de não deixar nascer, brincar com essa mágica da vida..  deixar quieto se você não vai conseguir estar para elas ? eu aprendi.

e eu ia abandonar todas. já sabia que não ia, só sentia. até me vi dando minhas Cibeles. mas é pq queria mãos mais cuidadosas pra elas. foi quaase, mas eu entendi que não devia.

mudanças a caminho. é preciso voltar ao ciclo de desapegos porque o tempo passa muito rápido. 

e eu quero mudar.









22/04/23






sexta-feira, 4 de novembro de 2022

eu te observo | blur

 


.ela estava em cima da rede olhando pra baixo, e eu tomando sol no chão e desenhando ela, que, balançando, queria me convencer que estava parada.
.eu estava no chão e disse que ia fechar os olhos,  pra ela observar com atenção enquanto desenhava.  ...
e esses são nossos desenhos de 5 minutos. =)..

 

eu era menina e o desenho era muito importante pra mim. eu me dedicava ao sentido da observação com muita seriedade. gostava de ver, observar nuances, me entregar aquela relação... e o tempo se estendia..., e quem tinha pressa?

aliás, atravessando os assuntos, hoje em dia não colocar como se nada fosse uma linha na agulha é algo que não está querendo deixar de ser assombroso pra mim. às vezes penso se não estou me tornando minha mãe. que recorrente né. e será que estou caminhando para um dia não enxergar mais nada? não refiz meus óculos ainda e isso está me angustiando, sabe.

sobre desenhar, o que fui um dia, passou, em qualidade. não que eu fosse muita coisa também não. mas até o pouco a gente pode perder, abandonando, né. e na faculdade técnica não era  tão útil, o conceito foi mais.. ou naquele momento eu não tinha [e não tinha] maturidade pra casar as duas coisas. então fui largando. largando mão, literalmente.

mas quando eu quero desenhar eu desenho, escrever eu escrevo, me expressar de qualquer maneira,..  não tô nem aí, é só um recurso como vogais e consoantes. serve quando serve.

mas já escrevi sobre desenho aqui. e quero pensar mais sobre desenhar com Cibe, o que é isso. Cibe e o desenho, o que é isso. são muitas nuances. ainda quero escrever sobre Yan, meu modelo vivo Da vida também. qualquer hora me animo.