terça-feira, 23 de agosto de 2022

eu e o primo Ben | tudo muda

 


- olhei com a maior intensidade para minha frente, pro meu futuro, fim ou começo de outra coisa que nem sei, pensei em vários "eus" pra frente, em ancestrais, entidades protetoras, nas energias inspiradoras, no conjunto de tudo, um eu que essência já poderia estar muito melhor que eu e pensei, senti, pedi, .. joga a corda. joga logo essa M de corda, já demorou pra jogar, não queria nem ter que pedir. mas pedi né, com jeitinho, mas pedi.

- e é assim, nos últimos tempos tenho me sentido um demônio enjaulado. indefesa e impotente para assuntos que me agridem e não adianta, não vai mudar. com drama na medida, vou levando.

- fiz uns "deixa disso" bem legais com pessoas do passado, situações em tilt, que estava levando comigo sem precisar, libertando nós cegos por temperamento. eu me apego. mas aí quando me atino solto, e esses momentos são bons também.

- em meio a tudo. já devo ter escrito isso, mas minhas lembranças de infância, as mais antigas, é desse clima em transição, vai mudar, vai esquentar, e está chegando. esse registro de clima me deixa alegre por nada. agosto já acabou pra mim, mas ele, bobinho, ainda pensa que é 23.

- tu vê, toda vez que eu vejo esse dia 23 ali em cima hoje em dia, de relance penso que é o ano de 23. espero que esse ato falho não seja previsão. não quero. só 24 não, 23, agora, daqui a pouco quase já, como é aquela palavra dos filmes.. , plot twist, isso que eu quero, tô esperando, ânimo brasil, mundo, universo. é o que eu tenho para o momento.



eu e primo ben. 20/08/22 
 fiquei completamente apaixonada por esse desenho, .. seus desenhos também estão em transição,
 .. e amo cada faze. mãe cê vi viu que eu fiz o primo de barba? risos.


quinta-feira, 11 de agosto de 2022

*sobre escolher o que lembrar


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*e tenho tentado fazer isso pra muitas coisas hoje em dia até, falando nisso. colocando em caixas, escolhendo um que outra lembrança de carinho, algumas ficções que eu gosto, fantasias inocentes da minha cabeça louca, mas bem poucas. 
outro dia minha mãe deu um daqueles textos infiniiiitos de anjo que ela adora, e  sempre quer porque quer que eu leia. dou o perdido em váaarios, um que outro leio. esse era bonitinho. falava que era pra entregar tudo pra mãe divina, deixar ir. e deixar ir o que de você não gosta também, o que você não consegue fazer diferente, eu gostei até. então tenho dado pra ela muita coisa, ela vai saber o que melhor fazer. aí vou ficando vazia, vaziiia.
tenho esfriado meus ânimos também, essa eu inventei sozinha. tudo no gelo, no frio, na neve. é bom né, mais analítica, mais assertiva, e mais fria. o inverno, chuva e ventania é bom pra isso. e neve. taí uma coisa que nunca quis conhecer. sou bem plantada onde moro, não sou de planejar viagens nem nada, não tenho isso. e lugares frios nunca estariam na lista, se ela existisse. mas ando vendo essa vantagem nessas imagens. não existe nada como o frio pra te colocar exatamente onde você está e o que tem a sua volta ou o que você precisa que esteja, e o que fazer de muito prático, pra sobreviver. 
então é isso. viva o gelo.