quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

eu não sei de nada. mas ainda assim..

 


as vezes a gente aprende por bem, as vezes a gente aprende pelo que não deu certo. as experiências estão aí não é mesmo, tua mãe, pai te dizem, teus amigos, amores, a literatura, músicas, todas as artes, a vida, a natureza, .. o inconsciente coletivo, de repente. parece mesmo que não existe muita novidade. só a gente, que é novidade pra gente mesmo e no mundo, e que pensa,.. será? e então vai descobrir por si, e em algum momento da vida vai perceber, concordar, discordar, ao fazer costuras próprias, desenhando sua própria vida pelas escolhas e não escolhas, e sentindo, percebendo, na pele.

não é o La Rosa, naquele texto mais citado que compreendido talvez, que dizia sobre a diferença entre informação e experiência? eu sei que tenho muita informação, muitos interesses, uma rede, e sei o que falta. de que adianta saber? de repente para aconselhar quem também não vai ouvir, nesse telefone sem fio da vida, onde todos apreendem pouca coisa,  ou tão lentamente, ficcionando, se iludindo também, a ponto de recair sempre nos mesmos erros. todo modo, é preciso viver, nada é garantia de nada. ou pelo próprio, a experiência não é o caminho até um objetivo previsto, até uma meta que se conhece de antemão, mas é uma abertura para o desconhecido, para o que não se pode antecipar nem “pré-ver” nem “pré-dizer”.



                                       e salve o sol