segunda-feira, 10 de outubro de 2022

examine a consciência, examine direitinho

o primeiro lugar que consagrei a medicina, e o que mais respeito como espaço de rotina,  também é o que mais me irrita, dependendo de qual Bruna está mode on.

tem vezes que eu olho pros lados e consigo por tanta tanta crítica que nem sei. mas respeito demais, especialmente pelo fato do destaque ser a medicina e o rezo do coletivo, e não pessoas de nome e sobrenome que lá estão. isso me dá alivio. eu não confio nas pessoas, não acredito nelas. mas esse não é meu foco hoje.

eu sempre trocava a palavra de um rezo. eu cantava bem feliz, mesmo as partes que achava estranho porque não conheço muito, tipo referências de Bíblia, mas na hora daquela frase.. eu mudava a palavra, no meio de todos cantando ninguém ouvia mesmo.

depois de muito tempo, hoje aprendendo ela no violão, notei que eu não tenho mais essa necessidade. 

eu aprendi, ou me vi em situações, dentro e fora da medicina, por diferentes razões, a pedir ajuda. e pra mim isso era, é, pra ser fina, bem chato. e sim, uma humilhação. pra eu ter que admitir, pra eu ter que pedir, pra demonstrar uma vulnerabilidade e emergência, que coisa..

"vamos meus irmãos, vamos todos se humilhar" é pesado née, então gostava de trocar o verbo por iluminar. e acho muito engraçado tudo isso. e sinto que canto e sei do que estou falando, e nesse caso, faz muito sentido pra mim. afinal, quem eu tô pensando que eu sou?