[uma vez eu li um texto, exercício de sala de aula, era pra escrever outro texto, incluindo uma frase do original.
era a história de um casal que se rrrrrrrasga de saudade, espirra sangue
de tanto sentimento,
apesar da distancia infringida por seus temperamentos.
gente teimosa....]
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Amantes do verdadeiro amor
Uma mulher espera.
Quem sou eu que em
muitos anos de vida não saberia dizer de espaços infalados pelo grande mundo? E
já passei por muitos deles, outras e outras paisagens, haja vista! Prática de
praxe: o que é banal aqui vale como a vida aqui, e lá. E assim caminho, para frente e para os lados, inverto
alguns pólos... mas sem nunca voltar. Sem voltar para aquele ponto, aquele que
deu início a partida.
Incrível, como dizer?
As vezes só passamos pelo sentido do amor uma única vez. Uma apenas! E é com
essa intensidade, e é com essa verdade, que ultrapasso todas as eventuais
possíveis relações de atração no futuro, após sua perda. É que o cheiro, o
cheiro deste ‘de “verdade amor” se alastra e atrai, comove e pacifica.
Prospera-se e vende-se com esse encanto! É assim que se vive...
Esse com certeza é o
amor que tem o poder de falir resoluções. Mas, o que dizer? Eu ainda sou eu, e
até hoje não consegui ser diferente. Por isso nunca de volta, e não de novo com
ela. Isso porque lá, o plural da distância se transforma no singular de estar
junto, e a paisagem, a paisagem de repente estanca. E já não existo mais.
Um
homem viaja.
Quem sou eu que em
muitos anos de vida não saberia dizer quantas vezes vivi e revivi a mesma
história, sem saber sentir algo diferente, que não seja o mesmo amor? Prática
de praxe: fico aqui, daqui não me movo, recriando você a cada passo de nosso
caminho, te sentindo, novo e de novo, e a cada nuance ... quase que te vejo!
Incrível, como dizer?
As vezes só passamos pelo sentido do amor uma única vez. Uma apenas! E é com
essa intensidade, e é com essa verdade, que ultrapasso todas as eventuais
possíveis relações de atração no futuro, após sua perda. É que o cheiro, o
cheiro desse ‘de verdade amor’ se alastra e atrai, comove e pacifica.
Prospera-se e vende-se com esse encanto! É assim que se vive...
O que falar da espera,
e o que falar do tempo? Ora, tempo é aquilo que ele precisou no passado, e hoje
é o que lhe mais falta, caso ainda queira descobrir as paisagens e as paisagens
que são possíveis construir, quando a dois. Esse é o sentido da espera. E já
não existo mais.
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E depois do
fim, o mesmo desespero. A mesma ardência em corpos que jamais esfriam.
Impregnam e contaminam o entorno com seu cheiro, que trás em três doses o
desejo, com o sentido virulento e desmedido de busca e falta.