terça-feira, 23 de março de 2021

a ordem e o brilho dos dias

a gente não pode pedir pro tempo passar rápido. deixa o tempo à vista, deixa no papel, na prospecção, nos planejamentos, no calendário. falando em calendário, é algo que nem gosto, mas sempre que vejo o do ano novo, refaço o tique de infância onde ia procurar o dia do meu aniversário, e se meu pai tivesse chegado antes,  o dia 12 estaria circulado com um coração. ai ai, lembranças. enfim, agora eu que vou marcar, dia 07. homenagens..

Cibe esconde algo por trás de si. aquela cara de quem fez arte e sabe que eu posso ficar muito, mas muito brava. ela já sabe que não é pra riscar nada além das folhas de papel, ou algo diferente que eu saiba, e tenha deixado (tratativas mil nisso.....). bom, aí ela me mostra o calendário, desses de loja que estava por ali na mesa do computador..







aí meu coraçãozinho bobo derrete. ela adoça meus dias. do presente, ao advir. sim. ela pode desenhar nos meus dias, ela já desenha, e sempre desenhará.