sábado, 5 de novembro de 2022

consegui | no need

 

dessa familinha de frutíferas baby, cada uma tem uma historia, .. e porque a gente pode se apegar numas coisas que não tem explicação, não posso nem quero entediar ninguém, e nem implicar ninguém, a não ser que queira é claro. mas não vai ser aqui.

tem outras plantinhas. mas essas vieram da vida pandêmica. vieram do desespero. vieram da vontade de contrapor tristeza com mágica, e passar pros dedos da minha filha esse mel verde da criação, que a gente pode até brincar, mas que se faz na frente da nossa cara o tempo todo. eu quis chamar essa atenção. e Me chamei a atenção também. e sofri com elas. e por vê-las morrer. pra que fazer viver, pra morrer(?) em looping na minha cabeça. e não cabe. não dá. tenho um lado que morre junto.



eu criei coragem. 

umas foram pro terreno deserto do visinho que seu Ari disse que nunca vão mexer (claro que eu duvido, mas plantei duvidando mesmo) é bom,  de vez em quando vamos poder ver como tá. vão ficar perto do majestoso pé de lima marginal que descobrimos ali também no início do ano.

duas vou pedir pro seu João vigilante e faz tudo da minha escola pra plantar em algum lugar lá. simplesmente ameei a ideia. 

uma que duas  eu vou tentar então guardar pra minha mami vai, quando ela comprar a casa nova sei que vai gostar de ganhar. 

e uma vai ficar comigo né, vou me esforçar. e é lição também. não faço mais isso. lembrar de não deixar nascer, brincar com essa mágica da vida..  deixar quieto se você não vai conseguir estar para elas ? eu aprendi.

e eu ia abandonar todas. já sabia que não ia, só sentia. até me vi dando minhas Cibeles. mas é pq queria mãos mais cuidadosas pra elas. foi quaase, mas eu entendi que não devia.

mudanças a caminho. é preciso voltar ao ciclo de desapegos porque o tempo passa muito rápido. 

e eu quero mudar.









22/04/23