terça-feira, 1 de dezembro de 2020


ai mundo, cadê minha câmeraa



eu estou unindo os dois dezembros, as sensações. escrevi sobre isso e foi um pouco estranho, não foi bom. mas, não precisa ser pra existir né, é só que eu não gosto de dar corda pra esse lado. ainda não consegui publicar.. mas nessa dos dezembros me deparei com esse desenho e lembrei da listinha de ervas que eu fiz. seriam presentes no ano passado, para algumas pessoas queridas.

a mirra é poderosa, cheirosa, e dá uma florzinha linnnda, e eu já tive um pé linndo, e não tenho mais, e quero. mas o que eu ia dizer é que a mirra foi o primeiro desenho. ali tem uma folha abaixo, .. cheguei a começar a arruda, que eu amo também.

seres intranquilos que abandonam seus projetos, sem mais, .. que feio. por outro lado. o desenho agora é meu, dificilmente teria feito um pra mim.

 


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ultimamente meus desenhos são rascunhos rápidos normalmente feitos a caneta, pra não correr o risco de querer apagar.

quando fica pronto sempre penso que ficaria melhor se eu desse o tempo. mas ando muito impaciente. e outra, depois da maternidade o tempo dedicado à coisas não fundamentais tende a ser pouco mesmo, acho.

finalmente tenho um pé de mirra. foi meio aleatório, nem vi crescer. saí do Antu com Cibe e na cerca ali, já na rampa de saída tem um pé que na época estava florido. fiquei brincando de chuva com aquela flor de neve e nesse dia peguei um galho, enfiei na terra aqui, e o tempo fez sua parte.  quando vi, já estava grandinha, bem linda. então de um lado é meu boldo gigante, que veio da poda de um pé lindo, num espaço hare que tinha no córrego, e do outro a mirra, que veio de Antu. adoro ter um pouquinho de proveniência.





está mofado, velhinho, ele mora perto do fogão claro que ia estragar.

10/05/23