terça-feira, 27 de junho de 2023

rearranjo


estou tentando manter uma graça que recebi sexta-feira que foi, poder não sentir. eu já tinha conseguido meio que sozinha, mas é muito sofrido. 

eu não fiz nenhum pedido, e aconteceu. acordei sozinha, fui dormir sozinha, tenho passado os dias bem sozinha. é mais tranquilo.

eu preciso sobreviver, olhar o mundo real e fazer escolhas a partir dele, o resto eu não sei o que é, ou poderia ser.

um dia vou cruzar uma esquina, receber uma mensagem, um sinal de buzina, nem sei, mas aí eu lido, com essa realidade. amigos são para sempre. ao menos a ideia de, então, tudo certo.

e vou rir com certeza, sempre acho graça de situações inusitadas que me desconcertam. e vou sentir o que posso sentir frente a essa interação, em improviso, e certamente diferente de todas outras váarias que imaginei, ou mesmo senti/vivi, dentro da minha subjetividade.

deixa o tempo.


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e foi forte,  fico até grata sabe, pela vontade de não me perder no ar, esquecendo do solo onde preciso firmar minhas ações.

uma intervenção divina talvez, um corte simples de algo cuja finalidade esta sendo desviada, senti um pouco isso. ademais tô meio cansada.

feliz é quem vive suas dificuldades dentro do mundo, do movimento, do acontecimento. quaase uma invejinha, mas na real, a eles só quero prosperidade, e felicidade simples, aquela que nem se sente que tem, de tão tranquila.

eu, não sei. rezo. e tempo que role mesmo. talvez meu sono não termine numa boa locação e sensação. mas é que eu não tô me sentindo muito bem, de humor. oscila.

já tive essa impressão em outras madrugadas. ouvir o mar. aí aguço os ouvidos, e é isso, de alguma forma em alguns dias, ele canta pra mim. amo.

dormir, pra acordar outra. 

às vezes, acordar outra, mas dormir sempre. modificando as internas.


05/07/23