quarta-feira, 29 de março de 2023

advir

 

dói, falando em dor, minha questão dos últimos tempos. dóooi, quando eu vejo imagens da Cibaby, especialmente recém nascida.

eu resgatei uma senha antiga de icloud, e tem parte de um passado lá, nossa.

desse reencontro, parte foi dor, outra foi saudade. a dor em ver Cibe pequeninha (amo todos os hoje dela, quando vejo aquela época não é bom), mas não vou entrar no mérito. 

e a outra foi saudade, saudade do Danilo! estou pasma. que saudaade que me deu da confiança que eu tinha nele, no quanto eu me sentia confortável e familiar com ele. como era bom aquilo, me sentir em casa sabe. 

vi algumas fotos, videos, e senti sim, saudade do acolhimento, do colo, da sensação de ser compreendida por alguém que sabe de mim, que me vê, e que eu vejo. 

mas também algo estranho é que aquele Danilo não é o que fez almoço pra mim esses dias. o do passado sinto um carinho gigantesco. esse aí que anda hoje pra mim é um espectro, quase um desconhecido que eu quero um bem normal de pessoa próxima.  na verdade estarei sempre disponível, atenta e interessada que esteja bem pela Cibe, por essa estória, nossa história, a qual ela é ponto convergente.  o extrato mais bonito do que a gente foi.

ui gente, ultimamente eu me sinto em final de novela. arrematando, finalizando, sei lá, guardando caixas. e pensar que poderia é ter jogado algumas fora aqui em casa nesse meio tempo de foco em saúde mental. mas eu me perdoo acho. estou num sonho ruim, daqui a pouco eu acordo e parto pro mundo das providencias. pode não parecer, mas ronda uma boa vibe, até otimista por aqui.

e um dia, pensando nos fechamentos, vai ser muito bom arquivar esse tibumm e nunca maais olhar, a não ser como uma extravagância de Bruna velhinha que resolve rir de si ao lado de algum neto quem sabe, nas portas de partir. 

esse espaço renasceu numa época esquisita de ressignificação e retomada dos meus espaços e identidade. que coincidiu com um período de reclusão e pandemia, que suprimiu meus pequenos impulsos, ou minha ligeira ingenuidade de que poderia recomeçar de forma leve. fui me iludindo, iludinndo, até chegar aqui hoje. entendi isso.

vou parafrasear meu pai mais uma vez pra dizer que eu quero ver ferver, quero mesmo que não sobre  nada de qualquer prospecção que já tenha feito na vida até agora.

e aí bom. e aí paz né, vou Só viver,.. e ufa.