segunda-feira, 13 de março de 2023

eu pra mim | atemporal


infiltra no meu passado
impregna no meu texto
vê os erros,  acertos, e o que eu não sei.
palavras minhas, que são suas, porque minhas um dia.

ele me devolveu um texto,
quase reescreveu meu texto!

e algo em mim fermenta.

o já te vi daquele corpo,  eu revejo, depois te vejo, nesse mesmo corpo. assim se formam seus três tempos, o passado, presente, e o ausente. mas ausência não é um tempo. ah é verdade, ele permeia. então já devia estar no passado, ou quando eu não era,

ou vai ver que sempre te escrevi e não sabia.