tava pensando
eu sei o que eu quero de você.
eu quero te ver saltar da tela, da imagem, e de trás ou frente do texto, da projeção também.
quero comparar o que eu sinto, com o que eu vejo. e quero ser vista. com todos os meus defeitos e incongruências produzidos a partir da circunstância em que fui vista pela primeira vez, pela segunda... quero por, e ser posta a uma prova bem humana, que pode provocar um saldo simples. ele pode ir do nada, a poder chegar perto, muito perto, e te sentir. seu cheiro, seu gosto e, eventualmente estranhar, para depois experimentar de novo, e de novo, e mais uma vez, como uma comida exótica que você não apenas come, mas estuda, aprende e se envolve a medida que se familiariza com as circunstâncias que a fazem existir e ser como é. quem sabe me viciar. mas sem luxúria sabe. um vício que não é dependência, um prazer que não seja dor, ou apenas. isso seria bom.