tá perdida e não tô afim de achar
se eu tive, foi pela timidez
mas, ando bem nada haver viu
barraqueira, bem semnossa
não estou n e m a í.
pessoas nem aí são aquelas que talvez reajam agressivamente pra gota que falta, sabe como, fazendo força pra que ela caia logo de uma vez e o caos se instaure pra acabar com a palhaçada, ou então, como é aquela palavra? ..precipitar, tudo de uma vez.
mas eu não chego nem aos pés das mães de crianças neuroatípicas. essas mesmo entenderiam e teriam muito mais categoria, eu engatinho, e sou até meio sem causa perto delas.
eu tenho uma dor empática, compreensiva, um silêncio, olhar de respeito pra essa solidão e desespero de ser, e normalmente elas São sós, as mães, o pararaio de todas as desventuras das tentativas de socialização de seus filhos.
para levar a vida elas sao naturalmente forçadas a terceirizar a educação das crias, sabendo que por seus ataques e particularidades, talvez essas crianças sejam toleradas, não necessariamente gostadas, dependendo do nivel de crise que determinhados eventos desencadeiam.
é difícil você rever seu filho e ser instada a passar à limpo eventos de conflito, ter que consciliar, defender, repreender e/ou consolar, para além da preocupação medicamentosa, seletividade alimentar típica, enfim..
tenho contato, observo também na escola algumas mães assim. ..
e aí eu mencionei elas, cade a minha paz pra reclamar agora...
como eu sou trouxa, fico de cara, ..esquece vai..