sexta-feira, 12 de maio de 2023

em obras

 

Cibe e minha afilhada Teodora.

fazia mil anos que eu não os via, a familinha. Jô e Guilbi também são dindos da Cibe e reclavam bastante. 

uma das razões de não ir é que eu estava com medo do mosquito da dengue, sério. o lugar onde eles moram estava com muito mais casos, Cibe já teve, pai dela também, e eu, apavorada e indignada, em igual medida com essa peste, sem querer ser a próxima, ou que a filha repetisse aquele ciclo. 

outra razão era a indisposição para socializar o meu estado atual, ou qualquer outro papo. mas como fui na mãe, dessa ultima vez resolvi passar lá. 

Guilbi levantando a casa sozinho, isso eu acho admirável, está tudo bemm diferente agora, mas o processo é lento. Jô finalizando o quartinho da Teo. pequenino e querido. termiram o banheiro e eu adorei a cor do azulejo, e também o tamanho. mas igual, me horroriza essa coisa de construção. 

quando a mami tava fazendo as escolhas dela já sentia a mesma coisa, eu não tenho essa vontade. por muitas razões, mas mesmo quando tinha planos doces com Danilo eu não sonhava com esse tipo de coisa também, não sei.

apesar de ser muito fixa, não gostar de viajar, e me entocar em casa, o que agora virou outra coisa até, não tão boa, me agrada a facilidade de, se precisar,  mudar simplesmente de casa, encontrar um outro espaço diferente. sinto um pouco de contradição, mas sei lá, poder mudar facilmente é uma garantia de não precisar tolerar situações que fogem ao seu controle porque você é o dono do espaço, responsável por ele, pega muda e pronto. ter um lugar, ser responsável por ele p a r a  s e m m m p r e, me angustia imaginar.

e minhas duas amigas irmãs estão nessa função, lembrei de outra agora que está reformando apartamento. como isto está longe do meu interesse ou sonho. 

lembro que teve uma época que mami queria porque queria que eu me enfiasse num minha casa minha vida desses aí. a resposta sempre foi, nem mortinha. eu gosto de morar onde eu quero, e se não quiser mais, mudar, sem grandes revoluções. isso me tranquiliza.

mesmo a minha casinha aqui com Cibe, tem tanta coisa que eu já tinha que ter feito já, e não fiz, outras fiz, mas, devagar.

então grande parte do papo é isso, e eu gosto de ouvir esse envolvimento, empolgação, ver projeto e a realidade, ouvir dos  gastos também, tal. é um descontexto, ouvir algo que não tem nada haver com sua realidade, curioso como ouvir sobre o comportamento de um canguru no seu habitat, sei lá, viajei, já.

Teodora esse ano faz dez anos, e as menininhas se dão bem, ela mais silenciosa, um pouco mais retraída, e Cibe, mais expansiva, e super admirando a amiga mais velha que ela, imitando um pouco também. e as duas gostam muito de desenhar, grande parte do encontro foi isso. isso e corre corre pela casa-obra né, o que estava perigoso então demos um corte de cara.

quis trazer pra cá esses dois desenhos queridos. Cibe desenhou o que parecia uma menininha unicórnio, e Teo depois desenhou o mesmo desenho, da menina anos depois. adorei! e Cibe também, ficou encantada, e quando chegou em casa ficou tentando imitar o outro desenho, tentando fazer a versão maior também. e ficou muito tempo comentando dessa visita, foi bom para nós. ♡♡ 




foi bom ver Dona Lurdes também. a mami da Jô anda meio esquecida, mas da gente ela sempre lembra. ♡