quinta-feira, 19 de outubro de 2023

é trote | desligando na cara


minha vontade é atender o telefone verde e dizer queeeeeeê, que que cê quer, para de ligar, se não vai falar. que saco

sabe também quem quer falar né?

os cara da LBV e da Claro, esse tão que tão atrás de mim. que saco, mais um pouco.

meu mundo é um ilha e nóis, arquipélago. 

sem barco, avião, ponte, sem saber nadar, sem tecnologia.. tem os pássaros, mas isso é muito poético, e poesia, olha a velha-nova, também é um saco.

sobra o telefone verde, aquele vestígio, aquela lembrança entulho de quando a comunicação fluia pelos aparatos.

meu mundo é uma ilha, tudo é silencio, lembranças e sobrevivência. e zero problematizações porque se o fizer vou chegar a bobagem daquele pensamento recorrente, sobreviver..., a que, pra que? mas superei essa faze, só parando, de problematizar montanhas.

outro dia estava pensando em algo que gostaria muito de refletir e escrever, mas como não anotei esqueçi, e de vez em quando lembro, e esqueço de novo. e agora até senti que ia lembrar, mas não veio, daqui a pouco virá.

na minha pasmaceira, no meu vazio, tentar me auto afirmar construindo uma reflexão singular, e escrevendo as impressões do que vejo, e não vivo, ou que refletem em mim, me tangenciam, sei lá, é uma forma invisível de interação.

eu demorei bastante pra descobrir que era insuficiente pra quem precisa viver em sociedade, quando me dei conta passei a cuspir umas coisas. insuficientes, confusas, prolixas pra ser mais chique. mas ainda é bem aquém. e agora que eu queria largar um mas tô nem aí, bem haver com meu gênio, só que se falta convicção até pra mim, quem escuta pensa o que, pff.

enfim.. cheu tentar aqui, minhas coisas.


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me deixa 

30/01/24