a cena preferida de Cibe, Cibaby porque eu acabei deixando ela assistir cedo demais até, era do episódio 1.
eu nem sei mencionar as um milhão de vezes que tive que fazer teatrinho dessa cena. e quanntas e quantas apareceu em seus desenhos.
os irmãos brincando nas geleiras encontram um menininho congelado em posição de meditação.
o menininho lá pelas tantas acorda e é uma criança muuito feliz, divertida e mágica. ela está assim porque ainda não descobriu.
ainda não descobriu ou se deu conta que que ficou com gelado por 100 anos. pra ele foi como que, sei lá, o sono de um dia.
difícil dele acreditar que ele é uma criança de 100 anos, que a história correu e trágica, e sentiu demais a falta dele. a ficha demora pra cair, nem é no episódio primeiro.
só acontece quando ele descobre, vendo, que toda sua sua linhagem foi extinta, que o balanço entre os elementos estão em completo desequilíbrio, e que há uma guerra. e onde ele estava?
bom ele, ser mágico, poderoso, conjugador dos quatro elementos, o único, teve uma crise de humanidade, né, sofreu um chamado ao heroísmo cedo demais.
estavam precisando de algo que era muito difícil de assimilar e oferecer naquele momento. ele só queria brincar, isso sim. todo aquele poder estava escondido dentro dele, mas ninguém tinha, nem ele, uma chave.
era só uma criança. estavam pedindo demais.
ele teve uma crise e fugiu.
e a fatalidade de uma, como chama aquilo, tempestade de neve, fez uma avalanche que o prendeu, e como ele, ERA, uma criança mágica, se protegeu soterrado em um estado de latência, todo esse tempo, no meio do gelo.
o tempo perdido
o tempo recebido
a dádiva, o presente
hora de assumir, se redescobrir
pode que o tempo não seja perdido, se não o necessário. podemos aí colocar o controverso destino nessa seara, e oferecer o consolo e a clareza..
tudo tem o seu tempo, consequência e propósito.
e essim seguem os capítulos da primeira temporada.
desenho que assisti amamentando, e que depois vi com Cibe.
ela adora e eu também.
