levantou faz temmpo, ou acabou de acordar?
o dia começa novo como 1.
ou dobrado sobre si, né, sobre sua consciência de estar, de ser, de viver,.. desde o início, da primeira hora, daquela fusão natural e mágica de amor que tornou tudo possível.
privilegiado quem veio do gozo de dois, e que nele se apega como paixão para viver, para criar, para seguir sobre os números.
números sempre repetidos, mas em progressão. um calendário qualquer desses do mundo, e a gente segue.
ou os números ficam, e a gente que não.
ou os processos não são páreos, nem por isso desconhecidos.
os números dobram, desdobram, dividem, multiplicam, formam problemas, geometrias, construções, fórmulas, e fórmulas. problemas solúveis no tempo, ou charadas, mistérios para posteridade.
e para nós, o que é certo?
cada adição, é uma subtração, agente sonha com os acréscimos enquanto contamos dedos da mão, dos pés. depois..
mais um tempo de curiosidade. e depois..
cansa né. preocupa em termos. perdemos pressa, esquecemos disso enquanto dá.
mais tarde, pode que rimos de nossos filhos e percebemos a empolgação deles com o que esquecemos.
resgatamos um pouco, talvez, a curiosidade.
revivemos, no deslumbre deles com a vida, e então nos apaixonamos pelo encanto do presente.
se o tempo corre fazemos de conta que não. precisamos curtir mais um pouco o agora com eles.
mesmo assim..
o mundo é sério, sem firulas, somos provedores, cada piscar vale um ano, dois. não comandamos o tempo, mas não queremos ser vítimas dele.
a vítima é o triste, e quem não é? se você não quer ser triste nem vítima, o que ser, para não ser?
parece que as perguntas são vidas, né.
aquela matemática insoluta.
o desafio para quem gosta, ou precisa para seguir longevo.
presente.