domingo, 26 de novembro de 2023

decrescente


assim estou hoje.

acho que, lógico, é porque amanhã é conselho do oitavo.

do maior para o menor, me agrada.

uma troca de ordem numa rotina chata.

e estou em torpor, ou falta coisa pra cair,  e eu ainda não senti todo o peso do mundo desabar.  não estou desesperada, tô de cara.. 

pode ser que aconteça até logo, mas por hora fico bem contente. nada é tão importante, porque eu não sou nada, se não for meu trabalho nesse momento.

louco né. penso muito no meu pai quando lembro que talvez vá passar a vida fazendo algo que me faz sofrer, sem saber o que fazer pra tornar menos árduo. sem ver uma saída, porque talvez.., ah .. pode que ela não seja necessária. é assim que as coisas são.

eu falava pro Germano, a inveja que eu sinto de professores que tiram de letra os afazeres, são criativos, escrevem, pesquisam. 

ou aqueles que conseguem uma relação menos sofrida com as crianças, ou que tem seu grupo de confiança entre os pares, sei lá, pessoas normais.

então e se eu falar que fazer o que eu preciso mais ou menos melhor do que o menos de antes, e que o resto é resto, vou estar ofendendo alguém?

espero que não.

porque  o meu resto é meu tudo, é meu sonho, é minha utopia de uma Bruna feliz, por dentro, não na superfície. 

ou feliz por obrigação.

você já foi feliz na obrigação, forçado a reconhecer que não tem o que reclamar sob pena da desgraça recair sobre sua cabeça?

já sentiu essa iminência, chantagem, maldição, consequência, sei lá?

então somos felizes de antentemão meu caro, não importa o que.

e é imperativo parar de blasfemar.

e voltar a trabalhar.