terça-feira, 7 de novembro de 2023

eu tenho dessas | a vida tem essas e outras | trocando figuras | Pizza Hut

 

agora que eu tô parada no trânsito parado. mais de cantinho porque desisti de continuar seguindo por que eu fiz, aquilo que eu já jurei 1837383838838 não fazer mais.. que é deixar a gasolina quase acabar.

sim. não cresço.

estou aqui, entre um businão e o outro, vi o sol se por, agora a noite cai. e assim vai, .. o posto logo ali, trânsito ..  nem vou falar nada. 

porque, eu flerto com isso a horas, então pode ser que chegou o dia Brasil, que vou ter que ir atrás de gasolina.. pra deixar de ser trouxa, ou ganhar outra multinha..

é, concordo. que pessoa insuportável. e trouxaaaa.



mas tem duas coisas que eu quero escrever.

uma é trágica. a outra é uma imagem inútil, que eu preciso muito escrever. e é uma inutilidade tão grande, que acho que as duas são bem impossíveis de escrever agora.


queria tannnto estar em casa.

queria tanto ter posto gasolina na ida, e não ter protelado.

queria tanto manter minha animação pra fazer as coisas de escola, quando em casa, sem permitir que o sono e o despropósito me dominem..

queria que esse peso não tivesse acometido nossa escola. queria que fosse mentira. trote. 

preferia uma sala de 30 João Miguel, e viver de atestado bem louca.. a ter agora uma escola sem ele.

e o rosto daquela criança-grande não sai da minha mente. hoje de manhã passei por ele num grupinho e ele avançou em mim brincando e eu brinquei com ele também.

mas essa história eu conto, estou vivendo ainda. e o trânsito? 

tô querendo me arriscar. serasse? uiiiiii,... vida loka ein, pensa.



bom... não foi dessa vez que parei no meio da rua e tive que pedir ajuda, e todo aquele bafão.., aí,

cheguei naquele posto na frente da rodoviária, e encontrei quem?? 

Juliano!!! veio aquele moço-velho sabe. mesma cara.. , mas mais velho,  vivido, meio que nem eu talvez né, se bem que ele era mais velho.

metido a competente, o tipo funcionário do ano, cheeeio dos palpite. estava sempre fazendo algo.., se não tinha nada era o pano no na mesa de frios. ..

giennnte como eu roubei peperoni daquela mesa, azeitona. como eu avacalhava com meu lanche, escondendo coisa em baixo do recheio que não podia. sim. .. eu era rebelde.

e passava de 15 minutos a gente tinha que jogar pizza da janela aquecida no lixo. tô até rindo.. era a maior máfia. todo mundo queria uma mini-pizza da pizza hut, dentre os funcionários da praça da alimentação... ai ai...

Beira-Mar Shopping, até hoje tenho mau estar de entrar lá. mas os coleguinhas eram engraçados, o mais próximo de amigos que cheguei naquela idade. uns 16 sei lá.. depois de abandonar a escola.

Juliano era monitor, suuper candidato à funcionário do ano, fazia umas dedurage, mas aprontava que nem a gente também. éee, funcionário não é fácil.. e era um querido.

hoje ele é pai da Juliana, sete anos, que desenha incrivelmente bem, ele trabalha no posto e também naquele aplicativo de moto, está animadíssimo com as perspectivas de ganho extra e foi logo me falando quanto ganhou na noite anterior, quando teve que voltar pra casa mais cedo porque atropelou um cachorro na corrente, que o dono deixou larga e ele pulou pra rua, algo assim, e o cachorro ficou bem, mas ele se ralou todo.

ele gosta de falar.

enfim. isso foi inusitado. 

olha que legal, se meu carro tivesse parado por ali, ia ser ele que ia me salvar! adorei isso.

mas nunca mais, nunnmmca mais faço isso, chega. que falta de dignidade Bruna esquecer da gasolina, se liga Brasilll.