quarta-feira, 12 de abril de 2023

2008 descendo a umas cinco escadas, não mais

 

        ... apagou as luzes de fora

        e no interior de seu quarto-mundo
        ficou apenas uma lanterna voltada para
        o pouco tudo que lhe preocupa..

        ela se move lentamente sem se apagar,
        não deixando com seu lume que se pense além do exato
        instante, e do que mostra como afazeres... 

        às vezes acontece sim que ela se apaga...
        são esses os dias de festa.


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       fingir que esqueço ou,
       esquecer atravessado me preocupando
       como o que não me diz respeito.
       as vezes não me importa parecer outra pessoa
       nada como o dia a dia

       o certo pelo mais certo:
       quem me conhece é quem me vive


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        às vezes, eu confesso, faço o sério esforço e dedico

        tudo o que escrevo por essas vias a uma só pessoa.
        é uma maneira de me divertir, evaporar tempo e/ou sentimento ... tanto faz.
        mesmo assim, quem quiser se sentir implicado pode
        só que no momento, todas as minhas linhas são para só você.


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     - brubi?

     .. beibinha?
     - pq o tempo passa tão rápido????
     .. pq a gente sente assim...
     - no !!!!
     - num dá tempo de fazer nada, e ai já passou!!!!!
     .. mas não dá tempo de fazer nada pq se está
     .. fazendo coisas também.... outras coisas...
     .. no fim é questão de escolha... o q fazer de tudo,
     .. enquanto o tempo passa...
      - hum...
      - mas tinha q dá p faze tudooooooooo
     .. façamos duplos
      - sim!!!!!!!!!!!
      - vc chegou a ver super dínamo?????
      - era um menino q tinha um duplo!!!!
      - enquanto ele fazia mil aventuras
      - o duplo ficava no quarto fazendo lição!
      .. ahhahaah
      .. era essa a idéia... bem essa!...


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o só e o zinho, não são amiguinhos,
eles só gostam de sonhar, e apenas sonhar, com carinho.
mas o que eles não sabem,
no triste caminho,
é olhar para os lados,
nos outros caminhos.
mas o pior e mais triste nos dois desamigos,
é que mesmo juntinhos os só+zinho,
nunca sabem doar,
dar de si um pouquinho.

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outro dia, [quase ontem] não sabia se cuidava da saia, pelo vento, ou da bolsa, sem o fecho...mas também, o que seria da vida de todo dia sem os pequenos ridículos cotidianos que protagonizamos de vez em quando?


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no entre palavras de cada frase, um escape pra pensar outras ... mas é assim, já tinha observado, alguns encontros repercutem, ecoam e tomam outros espaços do meu tempo que é, normalmente, repleto de não feitos, vazio de vontade pro que eu não quero e cada vez mais distante do que gostaria.


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enchi meus olhos de paisagem, ainda estou contaminada. toda vez q penso em/nas/as de toda hora coisas que eu não gosto, elas levam mais tempo pra aparecer porque eu ainda estou com vistas e movimento outros. quero prolongar esse efeito de estar fora, e a realidade de ser das coisas eu só vou enfrentar... um pouco mais tarde.


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eu não tenho meio na verdade, pra fim,
eu não tenho jeito na verdade, pra mim.