o bom é que aqui eu posso contá uns podre né.
espaço público virtual mais não público que eu conheço. me sinto livre.
vela, incenso, defumadores são conectores, os quais fiz muito uso já, por gosto. assim como os banhos de ervas adorava inventar. meio que fui abandonando ao longo do tempo.
no momento presente moro em um local onde não quero chamar atenção, nem gerar muita pergunta. então, tchau velas e cheiros fortes. os banhos foram antes.
até pouco tempo atrás tinha vizinhos aqui que astiavam bandeira todo dia. o dono do local se ouvisse um atchim, recomendava cloroquina. então,.. fico de boa. minha aparência já não é de boa né, eu meio que sei que não passo na grade convencional, mas tento.
é verdade, todos são muuito discretos e silenciosos, então eu me sinto presenvada especialmente pelo mato desgovernado que cresce na frente da minha área, e de ser a última delas antes de um pomar. o mato na frente é assim por vários fatores, o melhor deles é que eu adoro me sentir separada do todo, numa toca.
quando fui morar com Danilo, na casa debaixo do pai dele, separado, porém junto. de vez em quando a mãe dele vinha, limpava, arrumava, e eu me sentia invadida na intimidade, observada, exposta, detestava pra ser bem franca. o conceito de diarista, alguém que vem mexe em tudo o que é seu, sabe mais e compartilha da sua subjetividade, sempre me incomodou muito. e não que eu tenha algo a esconder, mas não quero responder, dar satisfação, falar sobre coisas e/ou suas disposições sejam importantes ou banais, se não quiser. não tinha maldade na sogrita até, é meio que autonático nela, lembrando que trabalha com isso até. passou um tempo eu amancei um pouco. depois maais.
eu falo sobre mim de boa, conto história, rio e me critico, sou bem comentarista das minhas trapalhadas na vida. nada disso tem importancia, sabe. porque é claro pra mim, minha essencia é de poucos, então não há nada que eu realmente considere, tão visível, e disponível assim. isso me trás humor, e uma tranquilidade.
enfim. encontrei essa foto e deu saudade.
