terça-feira, 25 de abril de 2023

des iludir | sem recair | um dia após o outro | eu tenho propósito e bom brio.




a invisibilidade não é indolor, ela é sincera e necessária se por vezes você é procurada por sentimentos que te torturam.

objetividade deve ser tudo de bom, né. os pés e a mente cravados no solo, no manifesto. penso que  isso é muito justo nas circunstâncias.

descondicionar de um hábito, um vício será? é difícil. fui aprendendo aos poucos a não me permitir viajar muito no que não é real, e focar nos acontecimentos de fora, que em certa medida (bem grande talvez) é o que importa. é O exercício da hora. 

dura uns três dias, na minha experiência, a angústia, e então a nova ordem vai se acomodando, vou parando de sentir, vou parando de perceber e procurar, então vai ficando bemm longe. 

mas tem que estar bem atenta, qualquer deslize e os sentidos vagueiam pros braços do ilusório, do fora do tempo, de uma viagem paralela que me desfoca mais, tira do mundo e da objetividade, por mais que eu queira me enganar que não.

não desfaço do aprendizado, não desfaço do quando é bonito, do quanto é alento, mas desenvolver essa sensibilidade foi tão importante quanto aprender a me proteger dela. e sobreviver. menos mágica e um pouco triste, .. seguir.