eu e Adri queríamos pensar o
volume tanto do tcc, quanto do mestrado como um espaço vivo, inventivo-criativo,
e não apenas como compilação, deposito
linear de experiências de um final de um ciclo.
na graduação fizemos um mesmo
volume, a frente de uma era o verso da outra, com as pesquisas individuais, e
no meio com uma estética e diagramação diferentes, nosso trabalho juntas.
na dissertação foram volumes
diferentes, porém ambos continham nossa pesquisa individual, um capítulo para as
artistas eram os nossos trabalhos em parceria, ele foi escrito realmente a
quatro mãos e apresentado assim, idêntico nos dois volumes. e tinha um outro
capítulo que tratava do espaço CONTRAMÃO, sendo que pegamos perspectivas
diferentes, aí os aspectos se complementam.
tudo isso pra falar que a capa da
minha dissertação foi uma intervenção, um trabalho feito especificamente para
este fim, que abraça a dissertação, mas não tem menção nela. ele é precário, foto
não é tão boa, poderia pegar toda a extensão vidrada do shopping em questão,
mas não tínhamos equipamento, e não podíamos chamar muita atenção.
acalentou meu coração esse
trabalho envolver a minha pesquisa. fazia muito sentido frente às contradições
e estresse que esses períodos suscitam.
em 2015 quando esse BF foi
exposto, era um evento relâmpago, nem lembro, agreguei a carta ao lado da
imagem, fazendo referência a duas amigas que nunca puseram, nem nunca porão os
pés naquele shopping.
* as ações com a placa eu chamei de “Pequenas Instaurações - ...” .