sexta-feira, 14 de abril de 2023

descobertas

 



uma amiga me levou numa sorveteria com muuitos sabores a base de água nos ingleses, que a mil anos ela falava e eu nunca fui. aí por fim nos convidou.

chegando, muita gente e fila, fila! tranquilo teria ido embora se eu fosse só, mas éramos nós e as menininhas.

peguei dois sabores, mas o que vale mencionar e que me fez  esquecer aquele monte de gente, meu astral sombrio e ranzinza, ir no céu e voltar, foi o de limão com manjericão. pronto, já tenho meu sabor único d a v i d a, que me fará talvez num outro momento voltar naquele lugar.

na saída essa amiga queria que eu visse uma flor no canteiro da esquina, ela achava que eu ia gostar nos meus experimentos, mas não tinha.

chegando no portão de casa ela olhou pro canto esquerdo do muro, saiu do carro, e da moita gigante que tem lá no canto, que eu nunca nem prestei muita atenção, voltou com uma  flor branca em forma de cacho,  cheeia de gominhos brancos com um leve rosinha nas pontas. tinha um cheiro suave adocicado, mas era muito úmida, molhada na textura, não achei que secaria com consistência. em casa pendurei na minha janela, até porque é linda.

chama-se Colônia. e descobri de uma forma muito querida que agora dá preguiça de contar, mas, Colônia!, que nome esquisito né. cheia de propriedades nas folhas, flor, até chá dela dá pra tomar, só não sei se tenho coragem. mas seria um luxo, só.