terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

o Paraíso, é invisível, marginal, e corriqueiro.




 

na imagem, plantinhas aleatórias, nativas, dividindo um solo livre,  sendo que estão do lado de cá da cerca, assim como eu naquele momento. 

elas pertencem a todos e ninguém, a menos que alguém reivindique, não é assim que funciona? 

ou se aposse mesmo, em nome de um bem comum.

já eu, sou de alguém, tenho algo?

bom.. ando livre pelas ruas, partilho do bem coletivo, pago uns impostos que não sei nem o nome, cumpro deveres, mantenho algum senso,  comum,  e singular, nada demais.

meio que faço parte, estou inserida num sistema que nem sei explicar entre justiça e injustiça porque tem tanto problema.

alugo uma casa hoje que eu amo, e que é tão minha quanto o valor que eu combinei ao mês.

é nela que me abrigo do mundo, e passo os dias da vida, em interação com meus afins.

entre ter, e não ter, tenho preferido problematizar meu Ser, para me manter em vida e contribuir para que ao menos minha filha, por tanta proximidade, me contenha, porém, seja mais e melhor que sua projenitora.

enfim, .. troco o texto todo pela frase..

adoro mato.