domingo, 4 de fevereiro de 2024

quero ser livre.. | até o último update

 

quando eu digo que eu quero ser livre, em diferentes textos, normalmente, estava até pensando isso agora, não é qualquer livre

eu só quero ser livre de fantasmas, fantasias, e tudo em forma de pessoa que serve, não diria que de impedimento, mas espinho encrustado, toda vez que me aventuro, procuro me lançar, ou dar atenção à casa afetiva no meu momento presente.

é, eu quero ficar livre de um tipo de você que não tem correspondente na realidade, e que se tiver um dia, será vítima certamente, e não um interlocutor, ou alguém que eu possa entregar meu corpo, meu ser, meu coração, ou mesmo a chance de diluir o meu rancor, passo. 

isso porque eu sou uma pessoa boa, quando não sou, eu me responsabilizo por não ser, portanto o melhor  é distância. aí sim, nossa, de longe desculpo e entendo tudo.


eu não quero.

só quero estar de boa e tenho pedido por isso há tempo, não pra você apenas, mas muito principalmente, Todos que tem por como e onde, aliviar minha dor.

livre.

e todos os paradigmas de relacionamento os quais patino, não são necessariamente problemas, sabe.  não tenho receio de conceito, porque alinhamento de partida, meio e fim é o que há, nasci pro verbo, se alguém não notou, verbo ou texto, e melhor  na rede, como agora, delícia.

sou descrente demais pra ser idealista ou inocente, mas me permito estar assim, quando o outro também se coloca numa posição de proveito desse algo bom, enquanto existe.

lamento ainda o rapaz vegano. ai, o que ele era mesmo de profissão, esqueci. mas era alguma coisa de programação, criava uns cursos relacionados, tinha nomes que nunca vi falar na vida, só rindo mesmo. ele estava numa fase legal, feliz que tinha conseguido trabalhar em domicílio, estava mobiliando sua casa.. bonitinho observar. 

pena que ele não me ouviu. ele não quis entender,  ou era convencional, teimoso demais, para aproveitar a abertura que eu dei, e nao dei. 

foi a pessoa que mais imaginei possível estar próxima, entregar certo costume e constância. vê. eu não queria algo sério, pra ele tudo era bem sério, porém, talvez o meu não sério fosse de encontro ao que ele precisava, além de estar receptiva. e ele não percebeu/quis, jogou a peça fora sem nem tentar. c'est lá vie.

criei um nicho, a expertise dos ome né, foi uns tres tudo mais ou menos mesma área profissional. mas juro que  não busquei por isso, eu ein. só acho engraçado mencionar, sobretudo rir.

antigamente eu dizia não saber o que eu queria, hoje em dia eu sei muito bem. mesmo assim.. 

mas não é mesmo assim.

tudo o que aconteceu nesses tempos comigo, trouxe uma possibilidade que jamais cogitei possível, que é uma posição firme com relação ao que eu quero. 

tô de fase, apesar de uma mulher madura, pode que ainda não esteja assim, tão dona, tão senhora..

processos.

essa limpeza interna, uma amnésia, essa perda de referênte, sabe aquela coisa de zerar  histórico, apagar registros, deixar pra lá, esvaziar  mesmo, liberar,  isso já consegui muito.

será que se eu fosse uma máquina já seria lixo? como eu tenho questões que me trazem reclusão, quando me enfio no meio social, ou indiretamente pelos feeds,  apps de macho, observando pessoas mais novas no geral, tipo, recebendo os estagiários, meus estudantes adoles... por um lado fico apavorada, pelo outro também. estou velha, e tenho defeitos, que pena pra mim. quanto a eles, torço que façam e sejam, melhores. mesmo.

mundo cruel esse dos aparelhos né, construídos pra pifar,.. obsolescência programada, ui, coisa manjada.

quanto a gente.., nem quero saber pra que que tamo aqui nessa vida, mas sei lá, dá pra transcender umas coisas sim. começar de novo certos movimentos, ahh, tipo quando se passa de fase num jogo, odeio jogos, mas tipo isso.  

aí qualquer hora dessa nóis trava, quebra, as peças não vão mais ser compatíveis, memória péssima, lentidão.., é o fim, e deu.

ai tô enrolando pra acabar com esse texto..

é preguiça de tomar banho 😶‍🌫️..

mas vou.. jaja