a cólera mesmo quando não manifesta pro outro coloca nosso emocional em uma gangorra.
julgar alguém, muito principalmente taxar alguém, é muito sério, e nunca representativo de fato porque as pessoas oscilam frente a situações inusitadas, e as surpresas podem variar de polaridade, ninguém é linear.
julgar conforme seu temperamento ou suas reativas e/ou supostos erros do passado não é gentil com o outro, sobretudo consigo. você se torna seu próprio inferno, purgatório sei lá, quando você mesmo autoriza e vai atrás de que seu passado repita seu futuro.
você é você.
ser amado é o ser amado.
amor está no meio de vocês dois, não é seu nem dele, contém vocês, e se espande, a parte do se espande pra mim, ou pra você, pode ter haver com as afinidades partilhadas, mas se a partilha se restringir a amor, que seja intenso, verdadeiro, restaurador, inspirador, luz. tô falando de trepa tá se estiver muito etérica.
eu ainda vou tentar ser específica, esse é um rascunho. ainda assim me sinto ingênua.
e também quem sou eu pra dar conselhos Brasil.
pureza não existe, limpeza é uma utopia, o outro é um universo enquanto você é outro, eu não sei como fazer, se um engolir o outro inteiro, como parece que faz os buracos negros, tá tudo dominado, acabou, FIM, mesmo que os dois passem aaaaanos juntos, sem admitir, à meu ver.
e se apesar de tudo o que é bom, lindo e/ou gostoso demais, de novo tô pensando em trepa ai ai, tô virada na Sinira, mas, vocês que sabem o que é potente, belo, imã entre vocês, então, e se não for suficiente. e se houver a clara percepção do que se quer, e esse desejo, esse caminho não for compartilhado sob aspectos fundamentais, critérios que pra você são decisivos no seu momento de vida. você é capaz de conjugar as forças para partir? ou, você é capaz de ceder? essa renúncia seria perder, ou amor? e ganhar, seria poder, ou amor?
nem foi essa a pergunta, mas, sobre isso eu queria pensar sobre franqueza sabe, clareza. porque esse limbo aí é o palco mais lindo, pros erros mais espetaculares.
eu nao sei..
acho que vou ter que começar tudo de novo.
na verdade, acho que vai ter que ser um audio.
mas odeio falar de improviso.
mau humor, cheguei.
