sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

passeando entre ruínas sempre tem algo perdido que vale algo.

 


quando eu descobri que tudo o que eu queria mudar em mim eu não mudo fácil, porque eu sou eu com muita força, e por Só nada, ou só  capricho não é suficiente pras montanhas se moverem, passei a escrever mais aqui.

esse conteúdo não contém tanto drama quando realidade.

dizer que gostaria de estar em Londrina é verdade.

dizer que se tivesse oportunidade sairia correndo, não é verdade.

amo as tias é verdade.

encarar a distância, apesar de ser bonito, e tão peculiar, e ao ir chegando.. tão cheio de história, pelas placas e cidades é bem certo.

parecer que não estou tão perdida no mundo, que tenho raízes, lembrar a terra roxa, .. deu até um pouco de vontade. mostrar pra Cibe o que é de verdade um pé sujo.. porém não obrigada.

mas sinto uma estranheza sim. a última vez que fui lá, acho que foi no enterro da Vó Chica.

a penúltima, no aniversário dela de 90 anos. festa linda, que foi eu e meu pai, de ônibus, e eu passei de fone a viagem inteira mas quando acabou a bateria, fiquei o resto cutucando ele quando ele roncava.

foi bem legal aquilo. enfim. sei lá. 

Cibe ainda está estranha, e ela amuada não é algo legal de se ver não, também, nada animador.

minha casa, eu tô com uma saudade dela arrumada, e com graça, na sua pouca inteligência e disfuncionalidade.. adoro minha casinha no viéz positivo.

no negativo acho que vou obedecer as assertivas de não mergulhar em negatividades, deixa pra lá.

Cibe no meio é pra tencionar tudo, é claro, porque é uma cereja num bolo feio, se esse bolo for eu e minha casa. não gosto também, mas tá.


vou tentar de novo. 

arrumar e me animar. 

às vezes a minha própria vida parece o piiiiiiiiii da máquina que estabiliza na morte. só porque eu não estou morta né. 

e isso faz diferença na minha consciência limpa.

e troféu pra mim, de mierdaaa, hora de parar porque não vai melhorar..

fui.