quando eu descobri que tudo o que eu queria mudar em mim eu não mudo fácil, porque eu sou eu com muita força, e por Só nada, ou só capricho não é suficiente pras montanhas se moverem, passei a escrever mais aqui.
esse conteúdo não contém tanto drama quando realidade.
dizer que gostaria de estar em Londrina é verdade.
dizer que se tivesse oportunidade sairia correndo, não é verdade.
amo as tias é verdade.
encarar a distância, apesar de ser bonito, e tão peculiar, e ao ir chegando.. tão cheio de história, pelas placas e cidades é bem certo.
parecer que não estou tão perdida no mundo, que tenho raízes, lembrar a terra roxa, .. deu até um pouco de vontade. mostrar pra Cibe o que é de verdade um pé sujo.. porém não obrigada.
mas sinto uma estranheza sim. a última vez que fui lá, acho que foi no enterro da Vó Chica.
a penúltima, no aniversário dela de 90 anos. festa linda, que foi eu e meu pai, de ônibus, e eu passei de fone a viagem inteira mas quando acabou a bateria, fiquei o resto cutucando ele quando ele roncava.
foi bem legal aquilo. enfim. sei lá.
Cibe ainda está estranha, e ela amuada não é algo legal de se ver não, também, nada animador.
minha casa, eu tô com uma saudade dela arrumada, e com graça, na sua pouca inteligência e disfuncionalidade.. adoro minha casinha no viéz positivo.
no negativo acho que vou obedecer as assertivas de não mergulhar em negatividades, deixa pra lá.
Cibe no meio é pra tencionar tudo, é claro, porque é uma cereja num bolo feio, se esse bolo for eu e minha casa. não gosto também, mas tá.
vou tentar de novo.
arrumar e me animar.
às vezes a minha própria vida parece o piiiiiiiiii da máquina que estabiliza na morte. só porque eu não estou morta né.
e isso faz diferença na minha consciência limpa.
e troféu pra mim, de mierdaaa, hora de parar porque não vai melhorar..
fui.