segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

a explosão.

 

rastilho de pólvora

um rastilho pra sempre, que só segue, feliz da vida.

eu vejo isso na Cibe. conquistando e se despedindo dos que precisam sair, para conquistar outros amiguinhos no parquinho, no restaurante, nas filas, na rua, em qualquer lugar, qualquer idade.

mamãe quem a gente vai encontrar hoje?

e minha vontade é responder um ninguém com tanto "m" no fim, que nunca fiz, porque ia ficar feio pra mim.

estava observando seu jeito de ser ontem e pensando. as minhas amigas rastilho me deixavam louca da vida. porque a gente não conseguia atravessar um corredor de faculdade sem váaarios beijos e abraços, oi, tudo bem e tchau, e combinações sem fim.. e eu esperando. nossas conversas ficavam truncadas, as outras também, já sempre lançava um olhar de fúria, pfff não adiantava nada. fora que eu sempre estava ao lado de algum modo, mas não era como elas, e isso sempre ficava bem claro.

no sábado tivemos uma conversa nostálgica e as duas reclamaram daquilo que sempre acho muito de outro mundo, .. a dificuldade de ser tão amado, requerido, e querido pelas pessoas à sua volta.

pelo menos rimos muito. ahh, pra mim é o fim da picada ouvir esse tipo de coisa, eu não sei, e não entendo isso. mas também não invejo não. as pessoas são como são.

bom.. assim como elas, Cibe me tem por perto, e não tem escolha né, coitada. mas amigas tiveram, e o porque permanecemos juntas,  contribuímos e agregamos diferenças em momentos muito importantes, não apenas é uma incógnita, como não tem mais volta. a gente entende, acresce, dá o perdido e aparece, mas somos, e pronto. muito tranquilo assim.

só não me convidem para atravessar um corredor de conhecidos juntas. .. e eu elas e a Cibe, então?.. morri.