segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

universos, teias, o que contém o que está contido, o que não se conversa, sono e sonhos, vida e morte.., e outras aleatoriedades

os animais causam espanto e encanto

a gente menciona, se remete o tempo todo para igualar, rebaixar ou elogiar pessoas.

irritar, amedrontar, conectar, energizar, limpar, a depender da linhagem espiritual, porém, pode aparecer na literatura de forma fantasiosa também, onírica, fabular.

a gente antropomorfiza, e seja por apelo infantil, seja por admirar o poder e a natureza da capacidade animal tão acurada, ou por aspectos que a gente simplesmente, nem sonha, porque não alcançamos.

não raro, em representações nos mesclamos a eles para atrair justamente isso, a precisão dessa selvageria.

perdemos né, em algum momento de nossa trajetória, fomos adquirindo outras habilidades de convivencia que foi nos colocando como ser à parte do todo. nem ruim nem bom, até certo aspecto, ponto.

mas algo de dominante, sobressalente, senhor, a razão de tudo e todos. a arrogância, o ego, o umbigo do mundo, quando isso aconteceu né, como pode?

o mundo, os astros, tudo em torno de uma espécie apenas. para servi-la.  

é o famoso modelo geocêntrico aplicado à existência da vida na terra, tudo à nosso serviço, tem nome pra isso? esqueci.

mas é prepotência que chama né? um pouco disso, e algo mais.



estou com muito sono. o que seriamente me faz pensar que estou doente. eu durmo, mas sono não me deixa. fico triste sabia. se aproxima dia de voltar ao médico, mas ainda nem decidi se ele ainda é, meu médico. e me dá certo desânimo em pensar em rearranjo de remédio, affe, .. seja o mesmo, seja outro, remédio e médico, rearranjos.



e quem faz teia é aranha, mas existem as invisíveis. admiração é uma teia, medo é outra, inveja, encanto, curiosidades, outras teias, .., existem animais, os quais nunca vou me aproximar, nem interagir, e não  quero. e nem que eu quisesse, o mundo é tão grande, mas as teias de aproximação nos coloca juntos de forma engraçada, nem que seja em sonho. que é uma outra grande teia bem selvagem, palco livre de expressões indomadas por excelência.

o que me levou a escrever foi a vontade de acariciar um lobo, que vi como uma esculturinha de brincar.  aí lembrei do que significa um lobo e sua família no melhor estado selvagem, se eu poderia realmente acariciar, aproximar.. e então parei aqui, no texto.

lembrei de um livro que fala sobre animais xamânicos, ele atribui ao lobo a propriedade de professor.  não lembro mais o porque, e se eu encontrar o livro vou por aqui uma passagem.

o sono continua e agora eu dormiria de novo mas não posso. as vezes meu senso de trabalho me salva. mas nem isso soluciona. meu corpo todo está dormente, olhos pesados, meu peito, tem uma energia revolvendo meu peito, uma pressão na minha cabeça..

e tudo isso me imobiliza, e qualquer hora me mata., a sensação é essa ao menos.

falando nisso outro dia tive um ataque de sono intenso no carro. estava voltando pra casa no meio da tarde, tem um dia que posso sair mais cedo da escola.

tentei de tudo para me manter acordada, e dessa vez pela primeira vez, eu dormi. bem na frente do parque aquático até. meu carro foi pra esquerda e deu uma ralada naquela mureta.

aí foi ótimo né, acordei de vez. agradeci muito aquela ralada. porque o sono passou. e sei, que passei por uma situação bem complicada e recorrente, mas, a melhor coisa que aconteceu foi isso, .. a ralada, ao invés de outra coisa né, olha só, a esquerda me salvou.

mas tá.

sol querendo despontar me dá uma esperança.

preciso encarar o dia.



bonito, faz tempo que não abria esse livro, mas acho que aqui já contei o porque.