e eu que tenho mil coisas pra fazer e não quero fazer nada?
que vou gostar dos parente aqui só na hora de chegarem amanhã, e me culpar de tudo que poderia ter feito para esperá-los, mas não consigo.
viu. já diria minha mãe, se não é uma coisa é outra, para de reclamar. mas pra mim, é tudo a mesma coisa. será que sou tdah? será que volto no Pedro Hugo? o que que eu faço pra me ajustar?
e a foto. é um presente pra uma amiga que mora na Holanda. ficou parecendo um ninho né. serviu o propósito de um embrulho, é.. quase ninho mesmo, embora não fosse o que imaginei, quando comecei.
passou por vários formatos. não sabia nem como ou quando terminar, no fim o que ajudou foi a falta de espaço na mala da Dridi. no início era mais cesto, terminou mais ninho. mas ok pra mim.. os dois acomodam com aconchego.
e eu comecei a fazer só pra não ter que brincar com um joguinho que eu não queria aprender, nem me entreter, nem me anestesiar, nem me entregar.
esqueci o nome do jogo. mas gostava de ouvir da cozinha aonde eu estava, elas rindo felizes, jogando aquelas cartinhas redondas na sala.
me fez bem, e me fez mal não jogar. mas desse bom e ruim nasceu o presente da Giorgia.
o positivo e o negativo em mim, as vezes cria boas coisas, que me aliviam.
foi bom.
escrever é um pouco assim. mas está mais na casa do despropósito acho.
escrevi alguns textos bem bonitos esse ano. um que outro eu gosto como se não fosse meu.
desconhecer para gostar, vou até meditar nisso, pra tentar me valorizar mais e minhas coisas. mas esse é outro papo.
