ela tem 54 agora.
ela é minha amiga, por pura insistência e eu fico muito muito grata por toodas as vezes que me resgatou, não desistiu de mim.
ela me deslumbra, e também é uma deslumbrada, uma de suas graças.
é radiante e empolgada.
te dá importância, te faz sentir ouvido, e essas são algumas mágicas de uma pessoa cheeeia de brilho.
inteligente, vivida, cheeeia de histórias que adoro ouvir de viagens, países, pessoas, amigos, mmmmuitos amigos, coincidências, surpresas, pequenos sofrimentos, granndes alegrias.
adoro ouvir, e não invejo nenhuma. elas vem com ela num pacote muito bonito e inseparável. as histórias da Dridi.
na sombra ela é exagerada e mentirózinha, quando ela me elogia, não acredito em nada, mas adoro ouvir.
quando estava mais gorda eu era linda, bemm magra, linda, maisomenos linda, assim não dá.
cheia de ideias, corajosa, rebelde, não se submeteu à certas dificuldades e se jogou em projetos que deram retornos muito lindos. é um exemplo pra mim.
aprendi a ser melhor com ela. ela me trás alegria. nem tô falando de uma pessoa muito fácil não. mas eu fico de cara..
ela dizia, Brubi, um dia você e a Jô vão me entender, porque vocês vão ter filho. e eu vou ser Dinda, ainda.
e cá estamos, entrelaçadas. inacreditável.
quando a conheci ela era careca, e o Tadeu era um bebê de 1 ano por aí.
era engraçado que vínhamos com teorias, dando palpite na maternidade dela. e eu sabia que não ia ter filho, Jô também, ainda assim a gente tinha umas teoria de vez em quando, das boa, rs.
mas eu sempre fui condescendente na verdade, fui irmã do Léo, uma irmã de Léo entende tudo, até Cibe.
desdenhei desdenhei da casa dela, da distância de seu bairro, do quanto seria impossíiiiiiveoo morar lá. no entanto a casinha, o bairro, ela me salvaram bonito, lindo.
a Adriana é generosa, eu também sou de maneiras diferentes, mas de algum modo, agreguei as dela, então sei muito bem quando estou fazendo algo à la Adri. simpática, sociável, aliás nossa a d o r a n d o um papo, à la Adri. me fez bem. me fez bem observá-la, criar, dividir tese, dissertação viche.
eu que sempre fui Bruna. ela do nada me vem com Brubi, Brubinha. e quando outras pessoas, as vezes que eu nem conhecia direito me vinham com essa, eu primeiro estranhava demais, mas depois passei a sentir, um amor atravessado. hoje em dia adoro os atrevidos a quem sou Brubi.
ano passado esqueci o dia do aniver dela e ganhei altas bronca.
esse ano eu Cibe e ela comemoramos no nosso point predileto, fora Antú. Sorveteria.
a Cibe ia fazer um desenho. e Dridi envolvida com projetos e figurinos de circo nos últimos tempos descobriu a sua palhaça, a Abiga.
Cibe não ficou pra trás e quando soube já batizou a sua, Alista.
minha sujestão foi que Cibe desenhasse as palhaças. ela gostou, e assim o fez.
o desenho tem cenário, palco, platéia jogando rosas, é tão lindo. amei muito.
eu acho que se Dridi não tivesse me proibido de postar uma fotinho se quer nas redes a fora não teria parado pra refletir.
amei.
Dridi não esquece, você é dez anos na minha frente, não adianta reclamar da dianteira, coisas da vida, não tenho culpa.
* a Dridi que recebeu esse texto, foi aquela Dridi que sempre me apavorou, por que fazia algo que não achava possível. essa, intensifica umas 3x o deslumbre e o deslumbrismo, e tem o impulso de se comunicar super-ulltra intensificado. em função disso quase pensei que meus problemas de comunicação estariam resolvidos, aí fui F1 e a grannde descoberta foi, ela liga, eu desligo, mais, apago linda e intensamente. que pena.
* vale o registro que Cibe hoje de manhã fugiu com o celular, mandou mensagem pra Deus e o mundo, todos com teor deee quando você vem aqui, quando eu vou aí, .. na vez da Dinda Adri, achou por bem dar feliz aniversário sem mim 😑
um tempinho depois, foi Dridi que experimentou o poder do sopro do esquecimento. sopro de poder 😂🥰
💚
