quarta-feira, 6 de março de 2024

sonhar não custa nada, só paz.

dormi sem cortinado, e com a luz acesa. acordei várias vezes e na verdade, deitei bem cedo, não era pra ser assim.

tive um sonho ruim.


precisava voltar do centro de onibus, eu não tinha dinheiro. estava pros lados do terminal velho, angustiada, num fim de festa, algum evento que terminou mas não outras pessoas voltando, era como se eu estivesse atrasada.

tinha receio porque havia muitas pessoas pedintes aparentemente drogadas, em situação de rua caminhando nos cantos, no escuro, o caminho parecia muito longo de fazer com a Cibe, sozinha e no escuro sabe.

minha ideia brilhante era fazer um pix para qualquer atendente do terminal. 

minha percepção de agora é, porque então eu não podia pegar um táxi ou um Uber, se eu tinha esse tipo de dinheiro. mas essa opção não existia no sonho. nele..

..o desafio era atravessar com Cibe qualquer das duas vias conselheiro Mafra ou a geral ali do terminal, no escuro, cheio de pessoas estranhas, sem dinheiro, e enfrentar essa situação sozinha, porque não tinha nenhuma pessoa de confiança por perto.

fui pela Conselheiro Mafra, e ela parecia uma feira rasteira, muita gente assim, na mesma situação fazendo fogo no chão para comida, olhares furtivos, poderia ser abordada em qualquer momento mas na verdade eles estavam bem entretidos nas suas feituras, nem aí pra mãe e a criança.

achei bonito de ver esse corpo espalhado, apesar da situação triste que historicamente ocupa as ruas do Centro de Florianópolis, eles estavam de boa, de sensação, em sonho o que conta É, a sensação né. 

estava quase terminando de atravessar quando eu acordei.



meio estranha, com  um caminho bemm longo parece, percorrido para poder acordar. faria mais sentido se a Cibe estivesse comigo,  mas estamos dormindo separadas, já que esses dias são do pai dela. mas eu não gostei.

e não consegui apagar a luz. é, sou meio trouxa.