terça-feira, 5 de setembro de 2023

eu adoro errar meu nome às vezes..


eu não adoro até hoje não ter concertado essa bosta de corretor ortográfico de celular que me arrependi amargamente de ter mudado de marca porque agora tenho que reaprender e me falta ânimo para essa investigação..

meio ruim verbalizar, mas é verdade.

ao mesmo tempo não. é absurdo e sincero se estou correndo às voltas com meu estado de estar, ver, sentir, interagir com a vida. falta ânimo. energia. motivação. 

falta ânimo pra lidar com um celular novo, computador diferente, pessoas novas, pessoas necessárias, rotina repetida cíclica, e a falta de sentido pra tudo.

o que atenua, e eu fico feliz quando acontece é  ser capturada por algo bom. isso faz com que me descole do meu eu comum,  natural. esse algo tem proveniências diversas, aconteceram ao longo do tempo. atenua sabe, um alívio. eu pelo tempo de vida já aprendi a produzir alguns desses alívios. e mais remédios, amigos família várias frentes, alternando.

mas sempre isso. 

é onde me ressinto. o tempo que eu perco nos pormenores de mim, como se eu fosse importante, bula de remédio com indições e precauções, uma explicação de montagem ou desmontagem de algo difícil, um how to use de sei lá o que.

me irrita profundamente. mas não consigo evitar.


enfim, voltando.


eu adoro errar meu nome às vezes..

e lembrar no susto, que Bruna parece com bruma. 

e que todo erro recorrente que transforma lindamente uma Bruna em bruma, é bem vindo, querido, e esquenta meu coração.




caminhante sobre um mar de brumas| Caspar David Friedrich, 1818.