terça-feira, 12 de setembro de 2023

hoje eu olhei pro meu remédio.. | um rezo pra Eurofarma e Bayer

principalmente depois daquele Greg,

e pensei..., juro que pensei algo, e que não ia esquecer, e era importante até.

bem, lembrei.

não era importante.

só coisa minha mesmo.

depois que comecei esses remédio aí, e orça, e farmácia, e onde, e qual mais perto, aquela coisa, eu percebi algo sério.

ou no mínimo impressionante..

estamos cercados de farmácias por todos os lados, todas as esquinas, e toda hora abre outra, fecha aqui, abre lá. se some a lojinha, o mercadinho, o que abre, é farmácia quer ver.

uma vez conheci uma menina que tomava sal de fruta quase como suco. e indicava remedinhos pra qualquer dor, como se fosse o chá da horta.

conheço também um povo que vê um Neuza quase como tarja preta.

outro dia fui no posto pegar um remédio que tem lá, e aí eu e a bem vovózinha do lado pedimos igual. 

humm, olhando pra ela pensei, ai, .. um remédio pra chamar de meu, nosso né, eu e  vovó tmj.

eu olhei pra ele hoje cedo, acordei tão bem aliás, aquela bolinha nas mãos, e desejei,

coloquei uma energia nele, de consagração, né. fiquei ali, viajando em me manter bem.

não vou fazer todo dia, mas fiz.

será que vou ser uma pessoa de idade saudável?  nunca nem achei que eu ia me considerar de idade um dia. mas acho que envelheci daquele jeito que a gente não quer sabe. meio sem sonho, apegada na obrigação, e querendo ser uma máquina só. sem sentir, pra não ratear, me corroer.

não tô me ligando se isso é um projeto, e quem lucra, o que é remédio,  veneno, nesse mundo de ser, aparentar, e/ou efetivamente fazer, sei lá o que,  numa engrenagem que nunca para, tentando não ser massa de manobra, questionando, vulgo, sofrendo, se desgastando, para o que? cadê meu ópio? nem esse remédinho faz a vez.

eu estou sozinha, sem estar, eu não consigo, me integrar, e se os outros são os normais eu sou bem doente, então vem remédio, só tu mesmo, por hora, anestesia ou cura, paraliza ou movimenta, me torne possível.