terça-feira, 19 de setembro de 2023

uma colher de chá

Jasmim dá margem pra muita flor né

tô m e a c h a n d o a fina agora com meu chá de Jasmim

pena que não botei numa xicara descente. é um pote de vidro qualquer.. 

prejudica o glamour isso é certo, mas tô de boa 

hoje de manhã foi um chá de limão em homenagem a Cibe, que ama. eu não vejo tanta graça, mas gostei até

eu e café, relação abusiva, tô dando uns corte sério


aquele que chamo jasmim é aquela árvore que enche de flores, e é super perfumada. tem formato de estrela, com um meínho amarelo, mas não sei de qual é a do chá.

é uma flor da infância. vou direto pro bairro Shangrilá, em Londrina, onde a vó Chica e o Vô Matias moravam. na calçada em frente da casa tinha um pé.

nessa casa da vó, meio bebê bati a cabeça no pé do sofá, aquele lá do fundo, porque entro dentro. associei a planta alecrim à música, num momento bem mágico de eureka com a tia Nana. vivi, bem pequeninha mesmo, a euforia de um casamento. o casamento da tia Balbina e falecido tio Adolfo, um japa, bemm japa, desses que Londrina sabe fazer bem. 

íamos muito pouco, mas todas as idas formam um recorte de infância, no mínimo interessante, dessas interações familiares.

e eu amava subir e brincar no pé de Jasmim. e colher as florzinhas.

enfim..

todo mundo sabe 

eu, até você, .. o que esse texto é né?