Como ser humano que sou, com “um corpo que digo meu, a
sentinela que se posta sob minhas palavras e meus atos..”tendo que viver em
sociedade, adaptar-me à convenções, tradições, normas dessa cultura a qual
estou inserida, não me privo de me relacionar.
Seja trocando ideias, impressões, compartilhando sentimentos,
entrelaçando, entendo que isso faz parte de minha natureza e condição de existência.
Sendo assim muitos foram os olhares, toques, histórias,
interpretações comunicadas por pouco, no relance, ou pelo andar, fala, gestos, expressões
faciais, traços banais e não, por vezes na esquina de um mesmo corpo.
Ocorre que uma dessas interações se transformou num
relacionamento de intimidade.
Dois seres próximos, inexistência de convenções, desconfianças,
medos, receios, vergonhas quando pele na pele.
Atento o olhar: como admirar esse corpo em estado de
monotonia? Precisa mencionar que o mesmo adquiriu importância tal, que difícil
é piscar, ante cada parte, reentrância, pedacinho de frente ou verso?
Posta no mundo a contemplar, captando pelo olhar uma essência
embebida de amor, já que não se trata de
qualquer corpo, captando particularidades, decodifico, transformando esse ser,
pele músculos, pelos, membros, cabelos, traços subjetivos de personalidade,
talvez.
Amanhan pego o final, si pá
quero retirar todos os academismos.., falta